Capítulo 5 - Esqueletos.

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...Os três esqueletos se curvam em forma de agradecimento, o pequeno sai e continua a explorar. No outro dia Tanjiro estava cantarolando aquela música, na qual apelidou de "Honeypie".

- Oh honey, honeypie, honey, honey, honeypie. -Ele cantarolava enquanto andava, ele parou quando começou a escutar a música novamente, correu em direção até o som. Chegando lá ele reencontrou os três esqueletos, se sentou de frente para eles, como se ele fosse a plateia. Quando a música acaba os três esqueletos olham pra si- OHAYO!!! -O pequeno disse animado.

- Ohayo! -O esqueleto do meio disse.

- Ohayo!! -O esqueleto da direita disse.

- Ohayo. -O esqueleto da esquerda disse.

- E qual são os nomes de vocês? O meu é Tanjiro! -O pequeno disse apontando para si mesmo.

- Prazer Tanjiro, eu me chamo Kōfuku! -O esqueleto do meio se apresenta.

- Eu me chamo Ikari. -O esqueleto da esquerda disse.

- Meu nome é Kanashīmi! Mas você pode me chamar só de Kanashī! -O esqueleto da direita disse.

- Agora a gente pode andar juntos?! -O pequeno Tanjiro pergunta animado com a resposta.

- Sim pirralho. -Ikari disse.

- Ikari não fale assim! -Kōfuku disse dando um tapa em sua cabeça.

- Pff...hahahahahahaha! O hahahahahaha! O Ikari hahahahahahaha! -Kanashī ria.

- Ai! Isso dói! -Ikari reclama.

- Você não é um esqueleto? Hahahahahaha! -Kanashī pergunta enquanto ria.

- Hahahahahahahahaha! -Tanjiro começou a rir junto de Kanashī.

...

Os três esqueletos estavam acompanhando Tanjiro para onde ele fosse, Ikari era estressado demais mas no fundo tinha uma enorme preocupação de algo acontecer com Kōfuku, Kanashī ou Tanjiro. Kanashī é o mais alegre do grupo, mesmo as vezes sendo pessimista no nível máximo ainda assim era o mais divertido do grupo.

Kōfuku era o mais calmo e provavelmente o mais responsável, claro que tinha seus momentos de raiva mas tirando isso ele sempre fora bem calmo e tranquilo com tudo.

Mesmo Tanjiro sabendo que eram os esqueletos que o observava ele porém ainda se sentia observado, mas tinha uma sensação mais estranha do que a dos esqueletos, sentia como se realmente estivesse em perigo. Não havia mais ninguém no mundo, os esqueletos estavam com ele, quem o observaria agora?

A sensação de perigo aumentava principalmente quando estava sozinho ou estava sem sua capa quadriculada. (N/A: Nesta fic o haori do Tanjiro antes era uma capa grande com capuz e depois virou um haori)

Porém teve um dia em que o pequeno Tanjiro se encontrou com a "pessoa" ele tinha uma capa preta que cobria seu corpo todo, uma mascara assustadora (em sua opinião) que cobria todo seu rosto. Tanjiro sabia que não era uma pessoa, ele sabia que não era um humano. Quem era ele?

- TANJIRO! -Kōfuku chegou bem na hora trazendo sua capa.

Tanjiro olhou para sua direção mas então foi puxado por uma mão preta. A tal "pessoa" já não estava mais ali.

- Merda!

- Kōfuku! -Ikari chega- Achou ele?!

- Achei mas ele foi pego! Nem deu tempo de fazer algo!

- Mas que merda! -Ikari grita.

- Então Tanjiro vai morrer? -Kanashī chega.

- Não vai! -Kōfuku diz.

...

Os três esqueletos estavam procurando Tanjiro loucamente, até encontrarem sua capa quadriculada no chão, estava sujo de terra misturada com sangue. Andaram mais um pouco e acharam Tanjiro desmaiado no chão com uma pedra ensanguentada ao seu lado. O sangue se espalhava pela grama, o cheiro era doce o sangue obtinha uma cor única...

Contínua...?

560 palavras.

Demônio lendário (Kimetsu no Yaiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora