Demônio lendário (Kimetsu no Yaiba)

Capítulo 50 - Aoi Kanzaki.

... - Kanao Tsuyuri. -Sorriu a menina.

- Me chamo Nezuko Kamado, muito prazer em conhecê-la! -Deu a mão e viu a menina girar uma moeda, logo apertando sua mão também- Então, para onde vamos?

- Mansão borboleta, está machucada? -Inclinou a cabeça, sorrindo um pouco.

- O mínimo, eu suponho, alguns cortes e arranhões. -Disse- Acho que os dois...hashiras...os dois hashiras, eles estão brigando lá atrás.

- Eles virão até nós. -Disse Kanao, incerta de sua própria fala.

- Ah, certo então...o que faremos? Vamos ir a mansão borboleta? -Perguntou e viu a menina acenar afirmando.

- Estamos de volta! -Falou Shinobu, com o rosto um pouco sujo de terra e cabelos um pouco bagunçados.

- Sim. -Disse Giyu, com um corte no queixo, sujo de terra na face e cabelos como os de Kocho.

- ...Vamos? -Questionou a Kamado.

- Claro, claro! Vamos indo, já acabamos por aqui. -Sorriu a borboleta.

- Acorde, ei, acorde! -Disse uma jovem de cabelos pretos, presos em uma maria chiquinha, com presilhas de borboleta em azul.

- Ah...? Espere, onde eu estou? -O loiro abriu seus olhos.

- Ah, você acordou finalmente Zenitsu-kun. -Nezuko disse, acabando de voltar de seu treinamento matinal.

- Nezuko-chan? -O garoto grogue olhou para o lado lentamente- Quem é você? -Olhou novamente para a garota de olhos azuis brilhantes.

- AAHH! LUTE COMIGO SEU MONSTRO! -Inosuke foi o próximo a acordar, aparentemente sonhando com uma luta- Uh? O que é isso? -Levantou-se bruscamente.

- Não faça movimentos bruscos! -Disse a menina enfermeira, guiando Inosuke para ficar levemente inclinado.

- E quem é você?! -Perguntou Inosuke, indignado que não estava realmente batalhando.

- Sou Aoi Kanzaki, estou encarregada de cuidar de vocês. Aqui, tome o seu remédio. -Entregou a Zenitsu um copo com um líquido viscoso dentro- Eu vou pegar o seu, fique parado! -Disse saindo do quarto.

- Huh? Não entendi, o que ela é? -Inclinou um pouco a cabeça.

- Não ouviu o nome dela não? -Zenitsu questionou, com um olhar julgador.

- Claro que ouvi! -Exclamou.

- Gente vamos nos acalmar, e você deveria tomar seu remédio Zenitsu-kun. -Apontou a menina- Ela é uma enfermeira treinada pela Shinobu-San, a mesma que veio junto de Tomioka-San para nos ajudar nas montanhas, é ela quem está encarregada de nos medicar para melhorarmos. -Explicou calmamente.

- Compreendo...quando ela chega com o meu remédio? -Questionou a si mesmo.

- Retornei, aqui o seu remédio. -Andou rapidamente até o garoto inclinado na cama- Nezuko-san, já que terminou seus treinos matinais você pode comer e descansar um pouco, logo será seu treinamento de recuperação. -Disse ela, afinal, a Kamado também havia se machucado, poderia ter fraturado sua cervical.

- Certo, farei como me pediu Aoi-san! -Disse de forma animada, correndo para a cozinha.

- Hunhunm huhunm huuunnm -O ruivo cantarolava na cozinha do castelo, fazendo um pequeno lanche da tarde.

- Tanjiro? -Shi abriu as portas douradas, enfeitadas com prata e fauna- Por que está aqui sozinho meu amor? -Abraçou a cintura do Kamado mais velho.

- Não queria que você viesse junto a cada passo que eu dou, parece incomodante... -Falou o ruivo.

- Você não incomoda, sabe disso. -Beijou sua clavícula- Você é minha vida, como poderia sobreviver? -Pegou o queixo do outro, o fazendo olhar para si.

- Ah Shi... -Se virou e abraçou a morte- Você é muito romântico. -Sorriu, com os olhos lacrimejantes.

  - Você sabe que eu te amo não sabe? -Levantou a vida em seu colo e beijou seu rosto com carinho- Agora, vamos comer um pouco e descansar, você trabalhou muito hoje. -Pegou o prato com pães recheados e foram até a sala principal, era grande e confortável, decorada com prata, ouro e um pouco de fauna, os pilares da sala eram feitos de água, que não vazava para os cantos, era apenas reta e forte- Aqui meu amor. -Posicionou o pequeno em cima de cobertores confortáveis, importados da Arábia Saudita, então o enrolou entre eles, o deixando um verdadeiro rolinho.

- Eu pareço um rolinho de presunto e queijo assim... -Comentou, sentindo o outro se sentar e puxa-lo para ele- Eu posso comer sozinho. -Tentou tirar um pouco suas mãos do rolinho mas Shi não deixou.

- Não, você não pode. -Pegou um pão, recheado de dois presuntos e um queijo, com molho de ketchup e maionese- Abre a boca.

- Shi! -Retrucou, o olhando.

- Abra. -Ordenou novamente, viu as bochechas se inflarem como um esquilo irritado, e então ele abriu a boca- Muito bem. -Acariciou seus cabelos.

- Chato. -Murmurou de boca cheia.

...

Continua...?

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