Rivais apaixonados >Não foi minha culpa (02/10)

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Boa leitura!

⚠️🐝 ↬ capítulo grande.

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No jantar houve várias perguntas sobre mim, e eu respondi todas apesar da vergonha. Todos foram muito receptivos e calorosos comigo contrapondo o que Carl tinha dito mais cedo. A única coisa que estava incomodando foi o corte que Carl fez em mim que dois e coçava um pouco. Quando o jantar acabou Rick me mandou subir para o quarto e assim eu fiz.

Um pouco depois Carl apareceu, ele jogou alguns lençóis em cima de mim. Esse moleque quer sair no soco comigo, só pode.

- Forra a cama. - além de tudo ainda é mandão.

- Vou forrar por que eu quero. - digo e me levanto da cama.

- Que seja. - revira os olhos e eu vejo uma maletinha sobre a cama dele. Depois que eu arrumei a cama eu o vi abrir, tinha alguns itens de fazer curativo.

- Tira a blusa. - me empurra na cama e se aproxima de mim.

Como é que é?

- O que? - ergui uma das sombrancelhas, incrédula com o que garoto havia pedido.

- O seu ferimento cabeçuda. Levanta a blusa. - ele exibe a maleta.

- Ah sim. - Revira o olho. - Ele é bem em cima.

- Eu sei. - Ele apontou para a blusa, o lugar tinha a marca de sangue. - É melhor eu tratar disso agora,antes que infeccione e o você acabe me dando mais trabalho.

- É que...

- O que garota? - Questionou impaciente.

- Eu tô sem nada por baixo. - um rubor surgiu nas bochechas do garoto a minha frente e ele ficou meio sem jeito.

- A... Só... Suspende a camisa até a ferida, tá bom?- Eu confirmei com a cabeça e fiz o que ele pediu.

- Arr aí. - Carl havia encostado um algodão molhado com alguma coisa que quando encostou na minha ferida ardeu.

- Dramática - diz e repete o ato anterior, arrancando choramingos meus. - seu corte é um pouco fundo do que eu imaginava mas acho que um band-aid vai resolver. - Eu apenas confirmei desejando que aquele sofrimento acabasse.

Carl também havia inventado de fazer isso nas minhas mãos, que tinha alguns ferimentos leves.

- Pronto. - termina o maldito curativo.

- Graças a Deus. - observei o que o garoto havia feito e ele reamente sabia fazer muito bem.

- Foi mal por mais cedo, quando você estava lendo as revistas. - ele diz dessa vez com a voz leve, sem raiva.

- De boa. - de boa porra nenhuma, muleque doido.

- Pode ler se quiser, eu só... Não dá pra confiar nas pessoas. - Respirou fundo me olhando. - E eu não confio em você. - acaricia minhas mãos.

imagines • Carl Grimes Onde histórias criam vida. Descubra agora