imagines • Carl Grimes

Eu não posso perder você (1/2)

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Boa leitura!

⚠️🐝 ↬ capítulo grande e sem correção.

Estamega difícil produzir conteúdo, então valorizem o capítulo.

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Tudo foi tão rápido. O governador, tiros, um tanque, explosões, andarilhos por todos os lados e em um piscar de olhos a prisão que antes fora nosso lar estava completanente destruída. De repente foi como se todo o som do que acontecia ao redor se isolasse eu estava sobre o chão com o joelho ralado e suja de sangue, eu apenas escutava um pi interminável enquanto via as pessoas correndo desesperadas. Nessa hora eu senti que ia morrer, até ele aparecer.

— S/n o que esta fazendo? Não fica aí parada vem! — Carl pega a minha mão e me arrasta para atrás de um carro.

Eu me sentei posição fetal enquanto ele tentava achar uma forma de nós tirar dali. Eu estava trêmula suando frio, tentei tapar os meus ouvidos ouvir aqueles tiros me deixavam completamente apavorada. 

— S/n precisamos ir! — Eu continuava no mesmo lugar, na mesma posição, com o coração ainda mais acelerado. — Ei! Ei! Ei! — ele chama minha atenção agachado e emoldura meu rosto com suas mãos.  — Não precisa ter medo, eu não vou deixar nada acontecer com você, está bem? — o garoto segura minha mão.

— Não adianta nada, a gente vai morrer Carl. — lágrimas escorrem do meu rosto.

— Vamos, se continuarmos aqui. — Ele diz, limpando as lágrimas do meu rosto. — Por favor, tenta, vamos tentar sobreviver juntos. — Mesmo com medo eu confirmo com a cabeça e nós dois nos levantamos.

Ele foi na frente e logo atrás dele estava eu, nós íamos de encontro a voz de seu pai que gritava pelo seu nome. No caminho havia dois zumbis, um tiro para cada um e ele caíram no chão logo após pai e filho se abraçaram, Rick  me incluiu no abraço também. Estava aliviado por nós dois estarmos vivos. 

Rick estava com uma aparecia tenebrosa, ele foi espancado e mal conseguia se manter em pé. 

— O-onde está judith? — pergunta ainda não se separando totalmente de Carl.

— Eu não sei...— O garoto responde preocupado com a irmã. 

O menino ajudava o pai andar enquanto ia na frente, tentando avistar a pequena Judith. Nós andamos pouco até achar o bebê conforto onde ela esteve pela última vez. Eu corri até lá,mas o que vi me fez cair no chão, tapei a minha boca e olhei para Rick e para Carl assustados, eles também viram o que eu tinha visto.

Rick quase desaba em lágrimas, um zumbi se aproximava de nós Carl separa de seu pai para atirar nele, e descontar toda a tristeza e a frustada do momento em que estávamos. As balas acabaram mas continuava engatilhando a arma então seu pai o agarra.

— Calma filho, nós temos que sair daqui — Carl estava arrasado.  Eu me levantei e fui até ele segurando sua mão. — Acabou. — Rick finaliza e nos três saimos  andando.

O mais velho dos Grimes pediu para que não olhassemos para trás e assim o fizemos. Nós caminhamos para dentro da cidade. Carl já não estava mais apoiando seu pai e andava na frente, eu preferi deixar ele sozinho um pouco.

Seu pai chamou a sua atenção, e nos disse que devíamos procurar comida e outros suprimentos, eu concordei e nos prosseguimos com Carl novamente disparado a nossa frente. 

Pouco depois encontramos uma churrascaria.

— Esperem aqui, ok? Fiquem de olho. — Rick nós pede.

— Fique de olho você.  — retruca seu filho. — Mal consegue ficar de pé, não vou deixar entra sozinho. — Ele termina deixando tanto eu quanto Rick surpresos pelo seu jeito de falar.

— Como é que é?

— A gente já fez isso antes, eu te ajudo a limpar o lugar.  Me deixa fazer isso sozinho. — A esse ponto eu não sabia mais se Carl era corajoso ou estupido. — S/n você  fica de olho. — Ele diz mandão com a voz um pouco rígida para mim. Ele é estupido.

— Eu não quero ficar aqui fora sozinha. — digo e o garoto revira os olhos. 

— É tão medrosa assim? — me olha atravessado, não parecia mais aquele garoto gentil que me ajudou alguns instantes atrás. Mas eu tinha que relevar já que ele havia acabado de perder sua irmãzinha, mas mesmo assim ele continua sendo estupido.

— Vamos entrar. — Seu pai diz vencido. 

Nós andentramos e aparentemente o local está a vazio. Era o que nós achávamos até ouvirmos um barulho estranho de zumbi.

— Posso acertar daqui. — Carl aponta sua arma para ele. 

— Não é um só. Eu vou atrair ele.  — o garoto abaixa a arma e Rick derruba algumas cadeiras deixando o caminho livre para o zumbi que logo vai em cima dele.

Eu me afastei e cheguei junto a Carl. Rick atingiu o andarilho na cabeça mas não foi tão fundo quando precisava. 

— Droga.  — Carl apontou sua arma novamente. — CARL NÃO! — Contrariando o desejo do pai ele atirou no zumbi que caiu no chão.

— Eu falei para não atirar! — Reclama ofegante. 

— Não conseguiu o machado! — Ele joga na cara do mais velho.

— Mas eu ia! Cada bala conta. E se precisar dela depois? — Carl se cala. — Vê o que consegue achar e depois a gente continua.

Rick nos deixa sozinho e eu toco no ombro de Carl se afasta de mim bruscamente. Ele me dá uma encarada e fomos procurar os suprimentos. A gente até que tinha achado muita coisa, não esperávamos que tinha tudo isso aqui.

— A cozinha não tava tão vazia assim. Achei bastante. E vocês?

— Nós ganhamos. — Ele diz encarando o pai de forma desafiadora.  Eu não gostava do clima que estava entre ele e Rick.

Calado Rick guarda os suprimentos na sacola a qual eu me ofereci para carregar. 

— Eu consigo. — Diz ele. 

— Tá todo fudido e ainda quer carregar peso? — Penso alto. O mais velho me olha incrédulo enquanto o garoto nós encarava como se concordasse comigo.

Por fim Rick me deu a sacola e nós seguimos. Novamente Carl estava em nossa frente e andando como se estivesse sozinho. 

Não precisamos caminhar muito para achar uma casa.

— Vamos ficar nessa aqui mesmo.  — Rick diz.

Tenho certeza que aquele coitado não estava mais conseguindo andar de tão acabado.  Nós dois assentimos e adentramos.