ele apaixonadinho (único?)

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Não estava no plano de Carl se apaixonar, na verdade essa possibilidade ainda não tinha passado pela sua cabeça. Claro ele já havia tido crush bobos, como em Beth por exemplo, mas não havia passado disso. Quando tudo se ajeitou na prisão e a pessoas, incluindo meninas da sua idade começaram a chegar, ele mal as deu atenção, exceto por S/n.

O coração do garoto chegou a errar as batidas, quando se deparou com ela. Ele sentia que nunca tinha visto algo tão bonito em toda sua vida. Carl não sabia como reagir, nunca tinha se sentido tão encantado por alguem dessa forma.

Claro que no início Carl não soube indentificar esse sentimento, chegou até a pensar que estava doente. Mas após uma conversa com Hershel, ele foi avisado de qual realmente era o seu problema. Carl entrou em Pânico no início, e tentou de tudo pra fazer esse sentimento passar mas não adiantou, ele (o sentimento) persistia em seu coração, especialmente depois de encontrá-la perdida pela prisão.

Antes ( Carl P.O.V)

Eu estava andando pela prisão, já tinha ajudado meu pai com a plantação, e já estava entardecendo. Já era hora de entrar para dentro. Então eu respiro fundo, pensando que não havia a visto hoje, de alguma forma eu estava triste com isso. Algo em mim queria olha-la pelo menos uma vez hoje.

Eu escutei um barulho vindo, de perto de mim, rapidamente entrei em alerta e peguei minha arma. Pensei logo na possibilidade de alguma zumbi ter entrado, mas quando procurei pelo lugar achei algo que não estava esperando.
Ela estava lá, a garota que alugou os pensamentos. Ela olhou para mim e sorriu vindo em minha direção.

- O que está fazendo aqui? - pergunto, assim que eu e ela já estávamos em uma distância boa.

- Eu me perdi, pode me ajudar a voltar para minha cela? - Eu acho que nunca tinha a visto tão de perto pra reparar que os olhos dela eram muito lindos, o seu rosto então... Parecia que hoje ela estava mais bonita que ontem. - an... Você tá bem? - reparei tanto nela que nem percebi que fiquei a encarando igual a um idiota em vez de simplismente responder.

- Claro que eu posso. - sorrio sem graça.

Ela então começa a andar ao meu lado, bem perto de mim. Eu não conseguia tirar os olhos dela, meu coração estava aceleradoe eu me sentia genuinamente satisfeito de estar ao seu lado.

- Se importa se eu te fazer uma pergunta?

- Não - Respondo

- Você é filho do Rick não é?

- Ah, sou sim.- Coço a nuca.

- Foi ele quem me resgatou, ele tinha dito que tinha um filho da minha idade.

"Valeu pai"

- ah.. é.. - Respondo meio sem graça.

De repente enquanto passavos perto de uma das cercas, alguns zumbis insistem mais, fazendo um barulho que a assusta.

- Não precisa de preocupar as grades são fortes. - Ela concorda comigo e sorri.

Depois de alguns minutos caminhando, nós chegamos dentro da prisão. Ela me diz qual era o seu bloco de celas, que era perto do meu. S/n era o tipo de garota que se distraia com qualquer coisa, então em alguns momentos em que estávamos andando ela ia em direção contrária a minha. Mas era fofo o jeito que ela me pedia desculpas, eu sem perceber de início segurei em sua mão para guia-la melhor. Quando me dei conta, comecei a ficar mais nervoso, e não conseguia parar de olhar para nossas mãos dadas.

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