rivais apaixonados> a melhor decisão (10/10)

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Meses depois

— Isso é uma droga sabia? Parece que eu nunca vou ser boa nessa coisa.  — S/n cruza os braços emburrada, seus lábios foram um biquinho.

Carl sorri emoldurando seu rosto com as mãos, ele da um selinho nela e logo a sua expressão muda. 

— Eu achava que iria ser assim também, ninguém nasce sabendo. — ele põe uma mecha do cabelo dela para trás.

— mas você já tá me ensinando a um tempo e eu só consegui acertar o alvo uma vez. 

— Paciência, aprender atirar leva tempo alguns mais do que os outros. 

— Eu vou acabar gastando toda munição antes de aprender. 

— A gente da um jeito de arranjar mais.  — Ele a segura pela cintura, Carl não podia deixar de acha-la fofa quando ficava brava.

Ele da um beijo em sua testa, e a envolve em seus braços. 

—  levar um tiro deve ser bem ruim né? — S/n diz, foi um mais um pensamento alto do que uma fala. 

— Bom eu já levei dois.  — Carl diz. 

— Dois? E doeu muito? — ele confirma com a cabeça. — Aonde?

— Um na barriga e um no olho. — Ele ao nota para os dois lugares. — Sim, doeu pra caralho.

— Enid tinha me contado do seu olho, ainda tento entender como você sobreviveu. É um verdadeiro milagre.

— Uhum. — S/n acaricia algumas cicatrizes não cobertas pelo curativo, Carl fica um pouco sem graça e tira a mão dela dali.

— O que foi? Você sente dor?

— não é isso, é só que não gosto que toquem. — Ele diz. — Vamos voltar?

— Ah... Claro. — Ela diz. — Já está no horário de almoço.

[...]

— A Carl você viu a... — S/n abre a porta se deparando com Carl trocando o curativo do seu olho. Ele se assusta e se vira rapidamente escondendo seu rosto. — O que que foi?

— Pode me deixar sozinho?

— Carl o que está acontecendo? — Ela adentra o quarto, e vai até ele e se agacha em sua frente. 

— Não é nada, pode sair. — Ele diz um ríspido.

— Carl...

— EU JA FALEI PRA SAIR! — ele grita assustando a garota.

Ela sai do quarto imediatamente e desce as escadas com pressa.  percebendo o que fez Carl põe as duas mãos no rosto respirando profundamente.

[...]

Mais tarde enquanto a garota lavava os pratos, sente mais uma precensa na cozinha. Ela olha para trás e Carl estava encostado no batente da porta.  Ela continua seu serviço normalmente e ao terminar retira as duas luvinhas e as deixa sobre a pia. A morena caminha até a saída mas é impedida pelo Grimes.

— A gente precisa conversar.

— não quero conversar com você agora. — a garota diz subindo para o quarto.

— S/a por favor... — ele abre a porta do cômodo, a vendo sentada na cama de braços cruzados. — e-eu... não queria ter sido tão indelicado com você. 

— E por que foi então?

— Foi impulso... Eu já havia te pedido pra sair mas você continuou e...

— Ah entendi, por que eu não sai você pode falar comigo como quiser?

— Não, não é bem assim... Eu só não queria que você visse aquilo. — Um no desse pela garganta do garoto, ele sente água se acumular em seu único olho.

— aquilo o que?

— O que acha? — S/n olha diretamente para o rosto dele, vê que Carl está a um passo de chorar. Ela franze a testa e se levanta indo até ele e toca em seu rosto.

— Está falando sobre o seu olho? — o garoto fica mudo, abaixa a cabeça para esconder as lágrimas rolando pelo rosto. — Acha que eu me importo com isso?

— É por que você nunca viu, se visse iria achar que eu sou um monstro.

— Eu nunca iria te ver desse jeito, escute — Ela emoldura seu rosto com as mãos.— NUNCA. por que eu te amo Carl, e eu te acho lindo, sempre achei. Do seu olho azul até as suas cicatrizes. Tudo em você é lindo. — ela abraça o garoto enquanto ele desaba em lágrimas nos braços dela.  — Não precisa me mostrar se não se sentir confortável, mas saiba que isso nunca iria diminuir meus sentimentos por você. — Ela beijar a testa dele. 

[...]

A noite os dois estavam deitados sobre a cama, S/n como sempre com a cabeça em seu peito, ambos tentando normalizar a respiração, A luz da lua iluminando seus corpos nus e o cômodo onde estavam.

Carl olha para o rosto dela  com carinho, ele a toca no rosto com o polegar e a olha nos olhos.

— Te beijar foi melhor decisão que eu já tomei. — ele diz. 

— Ah jura é? — ela brinca. 

— Me arrependo de não ter feito isso antes por conta de medos bobos. 

— Mas no final deu tudo certo.

— Sim. Eu te amo.

— Eu também te amo Carl. — ambos dão um selinho e se aconchegando ainda mais no corpo um do outro.

E assim é encerrada a noite dos dois  e essa história.

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Gente, tô muito feliz que eu finalmente consegui terminar esse imagine, de todas histórias que eu abri nesse "livro" essa a única que eu consegui finalizar de fato. Eu tenho crises frequente de bloqueios criativos muito longos, tanto que lancei essa história em 2022 e só consegui concluir agora. Tô muito agradecida a quem acompanhou essa história até aqui, a quem se apaixonou por esse personagens e apoiou e me incentivou a termina-la. Não fiquem tristes, e em vez disso me dêem algumas ideias para fazer algum tipo de bônus ou segunda tp. Quero aproveitar ao máximo essa minha fase criativa. É isso e um beijão. 💓

imagines • Carl Grimes Onde histórias criam vida. Descubra agora