Rivais apaixonados > Não quero você aqui (01/10)

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Boa leitura!

⚠️🐝 ↬ capítulo grande.

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Todos estavam sérios no carro, sem dizer uma palavra sequer. O único som que se podia ouvir era de respirações e do pneu passando pela estrada. Eles estavam tristes, haviam acabado de perder alguém do grupo deles, e eu podia compreender e respeitar esse sentimento já que fui a única do meu bando a sobreviver. Então por mais que eu realmente estivesse extremamente feliz em ter um lar, onde pudesse comer e por a cabeça sem me preocupar não seria de bom tom demonstrar minha animação.

Sou extremamente grata a essas pessoas já que me acolheram mesmo não me conhecendo, graças a elas não vou morrer de fome ou ser devorada por aquelas coisas lá fora.

Rick foi o mais gentil entre todos, eu o considero um bom homem já que me resgatou, ele e o cara da flexa, me salvaram de uma pequena horda que obviamente eu e minha pequena faquinha não dariamos conta. Os outros apenas me aceitaram, apesar de um deles não me olhar com cara boa. Ele provavelmente era filho do Rick, já que parecia ter minha idade e eram bem semelhante em aparecencia.

Eu estava tentando me ajeitar no banco um pouco apertado pela quantidade de pessoas na parte de trás. O filho de Rick estava ao meu lado, eu acabei me esfregando nele sem querer (no braço), talvez fosse isso que o fez respirar profundamente e parecer mais irritado do que já estava.

- Me desculpe. - sussurrei para o garoto que revirava seu único olho. Eu estava na parte da janela e então me encostei mais porta, afim de manter um espaço entre nós.

Notei Rick nos olhando pelo retrovisor, questionando se está a tudo em ordem. Eu apenas balancei a cabeça em sinal positivo e ele voltou seu foco na estrada.

Enquanto trafegavamos o carro passou por um algo que provocou um barulho horroroso que me assustou.

- Foi só um buraco. - o garoto diz grosseiro, revirando o olho novamente.

- Carl! - Rick o repreendeu.

- Desculpa. - Diz de má vontade.

- Tudo bem.

- S/n desencosta dessa porta, se ela abrir você cai na pista e morre. - Eu o obdeci mas quando voltei mais para o lado de Carl, senti um objeto ponteagudo encostar em minha pele. - Eu levantei um pouco o lençol que a moça sentada no banco da frente me deu para que eu parasse de tremer. O garoto estava com faca na altura da minha barriga, pronto pra me rasgar a qualquer minuto.

Eu arregalei meus olhos sentindo a tensão se apossar de mim. Esse garoto é algum tipo de psicopata?

Nós dois passamos o caminho todo assim, eu nem sei como mas eu peguei no sono.

Fui acordada bruscamente pelo garoto quando já estávamos próximos da comunidade. Quando nós descemos do carro eu admirei a bela vista, as pessoas, casas, crianças e o que mais me surpreendeu é eles terem energia elétrica.

- Uau.

- Essa vai ser sua nova casa daqui em diante. - o cara da flexa diz e sorri sem mostrar os dentes.

imagines • Carl Grimes Onde histórias criam vida. Descubra agora