you're a child.

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— Você vai comigo? Por favorzinho, Max.

Eu revirei meus olhos e uma risada escapou por entre meus lábios ao ouvir o apelido qual só Kate e exclusivamente Kate me chamava. A maioria das pessoas quase não se lembravam que Maximoff era o meu sobrenome e usavam o Jones do meu pai, mas é claro que Kate Bishop tinha que ser original e ter o seu próprio apelido para mim.

— Kate me desculpa, mas a América me pediu primeiro. - eu disse a ela.

Kate me olhou com um olhar que dizia "amizades antes do namoro" e eu rapidamente neguei.

— Não, nem começa, você sabe que você, Kamala e Peter vem antes de qualquer relacionamento amoroso que eu venha a ter, mas eu não posso simplesmente cancelar o jantar de última hora, a mãe dela provavelmente já colocou a mesa e preparou toda a comida.

— Você tem razão, me desculpe. Bom, acho que está na hora de ir então, eu te vejo depois e caso não veja, eu te amo. - Kate disse antes de sair dramaticamente.

Eu não podia acreditar no tipo de rainha do drama que Kate realmente era, ela agia como se fosse morrer quando todo mundo sabe que ela só está com medo de ir ao dentista sozinha. Se não fosse pela América, eu teria ido com ela, mas eu já havia prometido que passaria na sua casa mais tarde e se eu conheço bem a sua mãe, ela estaria contando com a minha presença também. Eu nunca serei o tipo de garota que intencionalmente coloca a namorada antes dos amigos, eu amo e me importo com a América mas ela sabe que minhas amigas são minhas prioridades. Isso foi o que Peter disse a minha irmã também e eu tenho certeza que é o que Kate e Kamala farão quando forem a sua vez de começarem a namorar.

— Ei gostosa, quer entrar no meu carro? - uma voz atrás de mim gritou e eu me virei aos risos, já sabendo quem era.

Eu me aproximei do veículo e falei com ela através da janela do passageiro aberta.

— Eu não sei, minha mãe sempre me ensinou a não entrar no carro de estranhos.

América sorriu linda pra mim.

— Nem se for uma estranha incrivelmente gata?

Eu neguei, abri a porta do carro e entrei.

— Você está certa, você é incrivelmente gata, senhorita. - murmurei contra seus lábios após lhe dar um beijo, antes que eu pudesse prever, a mão dela alcançou minha bunda e eu lutei para afastá-la, não muito afim de fazer sexo no estacionamento da nossa escola, não me parecia muito sexy.

— Você não sabe o que está perdendo. - América choramingou enquanto ligava o motor e deu partida, saindo em direção a sua casa.

Eu olhei para fora do carro, notando as nuvens escuras no céu, indicando que poderia começar a chover a qualquer momento.

— Pode acreditar, eu sei.

[...]

Depois do jantar, América e eu subimos para o seu quarto, na intenção de matar tempo, e enquanto ela se mantia vidrada no seu video game, eu não poderia me importar menos e permaneci distraída, vagando por minhas redes sociais. Era bom ela ser tão preguiçosa quanto eu era, poderíamos permanecer aqui por quatro dias direto sem nos enjoar, desde que tivéssemos nossa comida, netflix e o mais importante: uma a outra. Não que não fossemos capaz de passar quatro dias uma sem a outra, mas gostávamos do sexo.

Eu abandonei meu celular do outro lado da cama assim que meu estômago começou a roncar, como eu poderia já estar com fome? Nós literalmente tivemos o jantar a uma hora atrás. Eu olhei para América que ainda estava concentrada em seu aparelho então eu decidi ir pegar comida por conta própria. Eu usava um dos moletons da minha namorada que cobria só até a minha bunda, mas não estava preocupada em esbarrar com alguém pelos corredores, desde que estávamos só nós duas em casa. Sra. Romanoff esteve fora o dia todo a negócios e Maria foi visitar Nick, seu pai adotivo depois do jantar.

Be Mine (natasha/you) Onde histórias criam vida. Descubra agora