happy birthday, s/n.

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Pela primeira vez na minha vida, algo estava realmente a meu favor. Tudo bem, isso soou meio patético, mas eu fiquei emocionada com o fato de meu aniversário de 18 anos cair em um sábado, mesmo que eu não estivesse no clima para essa festa de aniversário, eu estava começando a ficar empolgada agora.

Eu havia convidado todo mundo do último ano e, embora eu não conhecesse metade deles, eu estava planejando ficar bêbada de qualquer forma, então não conhecer ninguém não seria um grande problema, o único problema era que a minha casa era muito pequena para caber todo mundo e é por isso que a minha linda namorada se ofereceu para dar a festa na casa dela.

Eu juro, essa garota é boa demais para mim.

Obviamente a Natasha não estava gostando de nada disso, como ela nunca gostava de nada, mas ela nos deu a sua permissão mesmo assim, e eu tinha as minhas dúvidas que ela tenha feito isso pela a sua filha e não por mim, mas enfim, não importa, isso não é uma competição. Não sei, quase tenho a sensação de que ela está começando a ficar com medo de mim, não de mim, como pessoa, mas do que eu posso acabar dizendo ou fazendo para arruinar a sua reputação, afinal, eu queria contar a América toda a verdade.

Claro que por enquanto eram apenas palavras, ameaças, eu não acho que realmente terei a coragem de contar tudo a América, ela me desprezaria se soubesse a verdade, não só eu, ela odiaria a sua mãe também e apesar de estar um tanto quanto chateada com a aquela velha, eu não desejaria isso para ela nunca.

Eu rapidamente verifiquei a hora e xinguei um pouco quando percebi que só faltava mais meia hora para as pessoas começarem a chegar, felizmente a música já estava bombando e o quintal estava praticamente transformado em uma espécie de festival, estava foda, eu quis duvidar das habilidades da Yelena quanto a decoração e ela esfregou bem na minha cara.

Quando entrei no quarto da América, ela estava parada na frente do espelho terminando de arrumar os cachinhos do cabelo e honestamente estava mais do que bom

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Quando entrei no quarto da América, ela estava parada na frente do espelho terminando de arrumar os cachinhos do cabelo e honestamente estava mais do que bom. Eu andei até ela e passei os meus braços ao redor de seu torso por trás.

— Você está tão gostosa. - eu sussurrei em seu ouvido.

Um sorriso fraco apareceu em seu rosto e eu esperei que ela se virasse para mim, mas ela apenas continuou o que estava fazendo, franzi a testa um pouco enquanto fazia o meu caminho até o seu banheiro, decidindo deixar para lá, vai ver ela só estava concentrada em ficar bonita pra mim.

Me olhei no grande espelho do banheiro e apesar de estar me achando linda no meu vestido branco de renda, coturno preto nos pés e o cabelo alisado dessa vez, ainda sentia que faltava alguma coisa. Meus lábios deram espaço pra um sorriso diabólico quando tive provavelmente uma das ideias mais estúpidas de todas, mas antes que eu pudesse me convencer do contrário, me vi caminhando até o quarto delas.

Natasha estava lá embaixo, eu sabia disso porque ela queria ficar de olho na casa na medida em que os convidados chegavam, mas isso não tirava o fato de que o meu coração batia na garganta quando abri a porta do seu quarto. Meus olhos caíram sobre a penteadeira ridiculamente bonita onde eu sabia que a Maria guardava todas as suas joias, havia uma pulseira de ouro que ela costumava usar de vez em quando, essa pulseira seria a coisa certa para completar o meu visual para esta noite, seria o presente dela pra mim, já que ela não pôde vir a minha festa, vocês sabem, por razões óbvias.

Be Mine (natasha/you) Onde histórias criam vida. Descubra agora