— Você está incrível. - foi a primeira coisa que ela disse quando saí de casa.
Peggy estava parada na varanda da frente da minha casa com uma rosa vermelha na mão e isso me lembrou o Sr. Lee da floricultura.
Mesmo que Peggy parecesse uma garota confiante aos meus olhos, eu vi uma pitada de nervosismo em suas ações. Ela tentou esconder com um sorriso bobo no rosto, o que era tão fofo.
Caminhei em direção ao meu par naquela noite e aceitei a rosa que ela me deu.
— Você pode simplesmente deixar aqui se quiser... quer dizer, ou você teria que carregá-la a noite toda com você. - ela disse sem jeito enquanto coçava a nuca e tudo o que eu pude fazer foi sorrir de orelha a orelha.
Eu não acho que já tinha visto uma garota tão nervosa para um encontro antes.
— A noite toda? - eu a provoquei, fazendo com que suas bochechas ficassem vermelhas.
Rapidamente voltei para dentro para colocar a rosa num vaso e fechei a porta ao sair.
— Ok senhorita, onde você está me levando? - perguntei a Peggy e ela balançou a cabeça.
— Não, não, ainda é uma surpresa, apenas tenha um pouco mais de paciência. - ela disse enquanto me levava para o seu carro.
Agradecia que ela tivesse um carro, porque pegar o ônibus com a temperatura quente como a que estava, não era algo que te deixasse feliz.
Peggy abriu a porta do lado do passageiro para mim e eu pulei para dentro, segundos depois, Peggy também entrou e começou a dirigir.
O rádio tocava baixinho ao fundo e meus olhos caíram sobre as mãos firmes de Peggy no volante, flashbacks imediatos desta tarde apareceram em minha mente, como os dedos de Natasha estavam dentro de mim depois de todo esse tempo e como eu queria que ela tivesse parado e feito mais, que ela me sentisse mais e me explorasse mais. Eu me odiava não só por permitir isso acontecer de novo como também me odiava por querer repetir e, me odiava por ter ido atrás dela.
Neste ponto eu não sabia o que fazer, eu tinha tanta certeza de que a Natasha não significava mais nada para mim, mas claramente eu estava errada, acho que posso fazer tudo o que aquela mulher me pedir. Ela me pede para trabalhar pra ela, e eu venho trabalhar pra ela, ela poderia me pedir para pular de um prédio e eu faria.
O que diabos havia de errado comigo?
...
Depois de um tempo, Peggy estacionou o carro e eu olhei para fora, a grande roda gigante imediatamente revelou a surpresa; estávamos no cais de santa mônica, assim, todas as minhas preocupações com Natasha desapareceram e eu pulei para fora do carro, a última vez que eu estive aqui foi há oito anos, quando a minha avó paterna veio visitar o país, infelizmente, essa também foi a última vez que ela esteve nos Estados Unidos.
Eu a vi e o resto da minha família brasileira algumas vezes depois disso, quando visitamos o Brasil, embora já tenha se passado muito tempo. É que ninguém na minha família tem dinheiro o suficiente para comprar passagens para ir visitar uns aos outros regularmente, além disso, era preferível evitar a família cujo a minha irmã literalmente assassinou um deles, eu não saberia explicar aos meus tios como e quando foi a última vez que eu vi o meu pai.
— Ok, então o plano original era vendar você e levá-la na roda gigante. Você ficaria tipo "oh meu Deus, onde estamos Peggy?" e então eu tiraria sua venda e te beijaria. - Peggy deu de ombros com um olhar em seu rosto que me dizia que ela estava totalmente ferrada.
Eu cutuquei o seu ombro e balancei a cabeça.
— Idiota.
Obviamente, a primeira coisa que eu queria fazer era andar na roda gigante, tivemos sorte de não estar muito lotado, o que significa que as filas não eram tão longas. Depois de esperar cerca de 10 minutos, Peggy e eu entramos em uma das cabines juntas com mais dois turistas. Enquanto os turistas estavam ocupados tirando fotos uns dos outros, Peggy e eu sentamos pacificamente uma ao lado da outra e apreciamos a vista. O sol estava prestes a se pôr, tornando a vista ainda mais bonita.
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Be Mine (natasha/you)
FanfictionS/N está namorando América Hill C. Romanoff a algum tempo, tendo isso em mente, ela decide que está finalmente na hora de dar o próximo passo: conhecer a sua família. Não tendo a certeza do que pensar sobre a atenção a mais que a Sra. Romanoff tem d...