bom, mas tão errado.

1.2K 144 76
                                    

point of view of natasha que nessa fanfic acontece só uma vez na vida e outra na morte, aproveitem.











***

pov natasha.

Dizer que eu estava nervosa seria um eufemismo, a manhã inteira eu estive uma pilha de nervos e continuei querendo mudar os meus planos e simplesmente não enfrentar a S/N, já era ruim o suficiente eu ter planejado tudo isso e o fato de não poder contar a ninguém tornava tudo ainda pior. Não é como se eu tivesse a quem contar também, além do meu amigo Clint e a minha irmã Yelena e, ambos não concordariam comigo, não concordaram antes, não fariam isso agora.

Estava sendo escolha minha contratá-la e era também a minha escolha aceitar passar por essa entrevista com a S/N. Embora agora eu gostaria muito de pedir a Peggy que cancelasse.

Eu ainda tinha cerca de quinze minutos antes de realmente dar a hora marcada para a tal entrevista, e eu ainda estava trancada no banheiro no fundo de meu escritório. S/N ainda não havia chegado, se eu quisesse mesmo dar pra trás, essa era a hora. Eu não precisava sequer ter contado direto com ela, funcionários para o fazer pra mim, era o que mais tinha por aqui, e enfim eu poderia voltar a agir como se nada tivesse acontecido entre a gente.

Sinceramente, parecia que eu tinha um anjo e o diabo em ambos os meus ombros, você sabe, aqueles que você sempre vê nos filmes.

O anjo estava me dizendo para cancelar e cortar todo o tipo de contato possível com a S/N, com isso eu me refiro ao seu e-mail, nunca mais procurá-la, parar de perder o meu precioso tempo com um sonho impossível. Mas do outro lado o diabo estava me dizendo, insistindo, melhor dizendo, que ambas merecíamos um encerramento e a única maneira de conseguir isso era conversando diretamente com a S/N.

Eu já estava aqui, já havia entrado em contado e ela já respondeu que viria, então por que recuar agora? Já estava feito.

Como eu sem sombra de dúvidas já tinha o meu lugar garantido no inferno de qualquer forma, obviamente escolhi ouvir o diabo no meu ombro e fiz o meu caminho para fora do banheiro.

Minha sala era exageradamente grande e o interior era clássico e um tanto quanto romântico, o que surpreendia a maioria das pessoas que entravam aqui e me viam como uma mulher moderna, mas só diz isso quem nunca teve a oportunidade de visitar a minha casa, os lugares combinavam. Eu gostava de dizer que o meu escritório era a minha segunda casa, talvez até a primeira, considerando o tempo que passo trabalhando, principalmente nos últimos meses.

Caminhei até a minha mesa de vidro e apertei um botão no canto, que vibraria direto na mesa de Peggy, a morena não demorou, estava abrindo a porta grossa e adentrando o espaço.

— Pois não, Sra. Romanoff? - ela sorriu gentil.

— S/N Maximoff Jones, ela já chegou para a entrevista? - eu perguntei.

Peggy me pediu um momento enquanto ela saía e ia até a sua mesa, da minha cadeira eu pude ver a mesma usar o telefone fixo, provavelmente contatando alguém no primeiro andar. Ela se manteve concentrada na conversa por alguns minutos e eu me permiti reparar em sua vestimenta, ela era sempre linda quando estava usando uma saia colada, mais lindo ainda era todo o seu rosto.

Enquanto eu reparava nela, não consegui evitar de pensar se S/N ficaria enciumada ao me ver olhando para outra, ela costumava emburrar a cara se eu olhasse demais para a minha ex eposa. 

Bobagem.

— Ela está lá embaixo esperando por você. - Peggy disse assim que voltou.

— E por que não a mandaram subir? Eu estou esperando! - fui firme.

Be Mine (natasha/you) Onde histórias criam vida. Descubra agora