23 - Tons sujos de violeta.

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Notas do autor: Leiam as notas finais.

Boa leitura!

Uma semana depois

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Uma semana depois...

Aoda: Bom dia, meu amor!

Fala sério, são oito da manhã... Bloqueei a tela outra vez. Ele anda carinhoso demais, e eu não estou dando motivos. Tudo bem, quando passo a noite sozinha, eu até dou mole para o seu papinho sobre querer me ver, e confesso que é bom gravar vídeos me masturbando para mandar para ele, mas... Fica só nisso, e mesmo assim, todos os dias é um apelido novo: querida, gata, princesa, delícia, linda e por aí vai.

Eu vou responder depois quando eu estiver realmente acordada. Se bem, depois dessa, não vou conseguir dormir. Melhor eu me arrumar de uma vez, tenho que ensaiar algumas coreografias antes de ir até a gravadora. Me arrastei para fora da cama, e não demorei a ouvir um miadinho baixo. Eu já disse para Lua, que ela não precisa ir atrás quando eu vou ao banheiro.

Eu dei liberdade, eu falei que ela é livre para ir e vir, inclusive, livre para ficar na sua caminha ao lado da minha. Mesmo assim, é teimosa e veio atrás.

— A ração está na sala, eu já falei! — avisei quando tirei a roupa e prendi o cabelo no topo da cabeça. — E a sua caixinha de areia está na varanda, você já sabe.

Ela miou, esfregando-se nas minhas pernas. Tão lindinhos esses olhinhos amarelos, e eu acho que ela vai ficar peluda. Sasuke disse que quando estivesse desocupado, iria comigo comprar mais coisas para ela, no pet shop também e aí ela tomaria algumas vacinas. E por falar nele...

"Bom dia, senhor bíceps!"

Ele anda tão ocupado. Uma semana atrás estava me fazendo pedir arrego. Eu perdi o jogo, depois de transar no chuveiro, e ele me carregar nos braços até a cama, já estava dando mais de quatro da madrugada. Eu pedi arrego, disse que não estava aguentando mais, que meu corpo pesou. E ele riu, mas não caçoando... Sasuke riu, me colocou na cama e cobriu meu corpo.

Ele não fez sexo comigo dormindo, mesmo que eu tenha dito que poderia fazer se ainda não estivesse satisfeito. Ele não quis... ficou fazendo carinho em mim, até dormir. E eu sei disso, porque acordei algumas vezes para ter certeza, quando eu... me arrependi de ter oferecido algo assim e fiquei com medo.

Não importa mais, passamos o dia inteiro juntos, mas desde que ele foi embora, não temos tempo para fazer de novo, e eu já estou subindo pelas paredes outra vez.

Um suspiro escapou dos meus lábios quando tirei a roupa, e encostei a testa no azulejo; lembro de quando me pegou no colo e começou a meter em mim bem aqui, de frente para o espelho, ao lado da pia. Lembro que eu já estava dolorida, mas ainda era tão gostoso que não consegui dizer não, eu só queria mais e mais.

E agora lembro que olho para esse banheiro, deito na minha cama e ando pela minha sala, lembrando, o tempo inteiro, do que aconteceu. Eu tenho medo de que nunca mais aconteça de novo, que ele já tenha matado a fome, então já não me quisesse mais. Nossas conversas quase nunca tem a ver com isso, não falamos sobre o assunto no escritório ou perto da gravadora. Ele quase nunca está lá também.

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