25 - Tons quentes de vermelho-desejo e verdade.

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Hot Flowers: O quanto você quer me ver?

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Hot Flowers: O quanto você quer me ver?

Estou relendo esta mensagem desde que entrei no carro. O caminho inteiro em silêncio, analisando o motivo dela ter vindo atrás, ao invés de me esperar, como costuma fazer. O quanto... de repente, depois de ter sumido, voltando agressiva e machucada. O quanto...

Preciso analisar antes de responder. Ela vai me dizer o que aconteceu, não importa para qual das faces. Eu queria continuar brincando, até me cansar ou deixar pistas até que ela descobrisse que sou eu, mas não vou poder fazer mais isso agora que Sakura foi atrás de Aoda no momento mais estranho de sua vida. Tenho que saber exatamente o que fazer, isso requer tempo e paciência.

— Ele chegou — Ino sussurrou ao meu lado, respirando fundo ao apertar minha mão. — Deixe que eu falo. Se você disser qualquer coisa, Kawaki vai ficar agressivo. 

Não seria preciso eu dizer qualquer coisa. O fato de estar aqui, já justifica essa agressão. Mas tudo bem, acenei para ela se acalmar e soltar a minha mão. Ino levantou no segundo em que ele passou pela porta. Não brincou quando disse que ele não sabia que eu estaria aqui; assim que me viu, meu filho bufou, dando passos para trás. Não é todo mundo que fica feliz em me ver.

— Meu amor, não vá embora! — Ino seguiu atrás, quando ele ameaçou ir.

— Eu não fico nem um segundo a mais no mesmo lugar que ele!

Sim, sim. Mas vai ficar. Quando ele virou para a porta, meus seguranças barraram sua saída. Ino arfou, virando-se para mim, mas ignorei sua careta e levantei. Eu realmente gostaria de ter mais paciência para lidar com isso, mas o estresse não colabora com a minha situação. É o meu filho de um lado, é Sakura do outro, e então Itachi, a gravadora, Ada, é tudo ao mesmo tempo e o meu tempo é escasso.

— Quero que sejamos sucintos aqui. — Alternei os olhares entre os dois, e Ino largou a toalha, soltando os braços ao sentar-se na poltrona do outro lado da grande sala. — Contei à sua mãe o que disse sobre ela e sobre mim. Já que é assim que fazemos as coisas: falamos mal uns dos outros e depois vamos ao socorro da pessoa insultada. Quis testar o seu método. Funciona.

Ele trocou olhares com a mãe antes de revirar os olhos e cruzar os braços.

— Contou o que Sakura disse também? Ou você só fala de mim?

Olhei para Ino.

— Amor, Sakura é nossa filha? — perguntei com um sorriso sarcástico na boca. Ele deve estar querendo me provocar. — Você a pariu? Foi adotada também?

Ela suspirou, massageando as têmporas. Quando aquele moleque deu um passo, vindo na minha direção, bancar o valentão, Ino levantou, colocando-se na frente dele.

— Pare com isso! — ralhou, finalmente firme nas palavras. A mãe dele acordou. — Respeite o seu pai e me respeite. Não me interessa o que uma garota que nem mesmo conheço, disse sobre mim. Não me importo com opiniões alheias, Kawaki, me importo com o modo como meu filho age.

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