𝐴𝑟𝑘𝑎𝑑𝑖𝑎 - Powder,uma garota muito alegre e incrivelmente habilidosa em questões de luta e mecânica decide deixar os tabus que a sociedade impõe nas individualidades "ante-heróicas" de lado e entra por recomendação na tão prestigiada escola pr...
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Eu estava bem nervosa, será que a mãe do Katsuki vai gostar de mim?
Bem,já não tem como voltar atrás.
Eu já estava na rua que Kachan me mandou por mensagem, era agora ou nunca.
A casa era muito bonita, grande e com um quintal bonito. Bati na porta e esperei alguém vir atender.
Estava com uma calsa preta com vários bolsos, uma regata cinza e uma jaqueta por cima.
Não demorou muito para que Katsuki atendesse a porta.
—Oi. - Ele disse com um pequeno sorriso dando espaço para que eu entrasse.
—Oi. - Eu respondi antes de lhe dar um beijo.
—Ah, você deve ser a Jinx, é tão bonita quanto o Katsuki descreveu. - Uma mulher de cabelos loiros e curtos disse antes de me dar um forte abraço, ela era a cara do Kachan.
—Sim, sou eu mesma. - Eu disse retribuindo o abraço.
—É um prazer conhecê-la querida, eu me chamo Mitsuki. - Ela era bem mais simpática que o filho, mas com certeza estão igualados em questão de beleza. Que genética abençoada.
—O prazer é todo meu. - Ela foi me guiando até a sala.
Por quase uma hora nos conversamos sobre várias coisas. Incluindo nossos estudos para super heróis, o temperamento do Kachan e ela me mostrou várias fotos dele quando era criança.
Eu mataria para ter visto mais, só que ele me puxou lá pra cima para que eu não pudesse ver a obra de arte que deveria ser ele tomando banho na pia da cozinha quando criança.
—Ahh,eu queria muito ver aquela foto. - Eu disse enquanto ele me empurrava pelas costas para entrar no quarto e o loiro fechou a porta com força e se escorou nela.
—Não, por tudo que é mais sagrado você nunca vai ver oque tem lá. - Ele disse, tava tão fofinho todo coradinho de vergonha. Se sentou na mesinha que ficava no centro do quarto.
Já eu fui ver oque teria no quarto dele, era tão organizado que lembrava o meu. Ele tinha uma estante com bastante livros, alguns eu já tinha lido, mas fiquei realizada quando vi Harry Potter lá, a coleção inteira.
—Aí meu Deus. - Eu disse pegando o livro para folhear.
—Gosta de Harry Potter?
—Gostar? Tem alguém no mundo que não goste? - Eu disse animada e me sentei atrás dele com os braços por cima do ombro para que ele pudesse ler também, Kachan estava com as costas no meu peito.
Ficamos daquele jeito por pelo menos uns 30 minutos até que Mitsuki gritasse do primeiro andar que o jantar estava pronto e logo descemos correndo.
—Ah,que cheiro maravilhoso. - Eu disse juntando as mãos quando cheguei na cozinha.
—Que bom querida, Katsuki me disse que seu prato favorito era frango frito então eu preparei para o jantar. - Ela disse servindo os pratos na mesa quando me sentei e Kachan do meu lado.
—Como sabia que esse era meu prato favorito?
—Liguei para o Haru. - Ele disse simples antes de colocar um pouco de arroz na boca, como se isso fosse super normal.
—Entendi. - Susurrei antes de provar o frango. —Aí meu Deus, isso tá incrível. - Eu disse fazendo uma careta de satisfação, acho que nunca provei algo tão bom na minha curta vida.
—Ah para. - Mitsuki já estava vermelha pelo elogio, eles eram realmente muito parecidos.
Ficamos jogando conversa fora até meu celular vibrar com a chegada de uma nova mensagem. Era Ekko.
—Droga, eu tenho que ir. - Eu disse m levantando depois de ler o que estava escrito na mensagem.
—Oque aconteceu? - Mitsuki disse preucupada.
—Nada demais, perdão por ter que sair tão derrepente. - Eu realmente queria ficar mais tempo, mas era com o Silco.
—Não tem problema, você só tem que prometer que vai vir aqui mais vezes.
—Prometo. - Ela me deu um abraço antes que Katsuki me levasse para a porta.
—Você vai ficar bem? - Ele disse quando chegamos na rua.
—Claro, é só um problema com o Silco, quando chegar em casa te mando mensagem. - Eu disse dando um beijo de despedida e usei Arkadia para ir direto para a agência.
Quando cheguei na porta do escritório dele Sevica estava parada encostada na parede ao lado com os braços cruzados.
—Ele tá bem?
—Eu não sei,ele não deixa ninguém entrar. - Ela disse olhando para a porta.
—Eu vou, não deixa ninguém além de mim entrar. - Eu disse entrando com a Arkadia, pois Silco estava controlando o metal da maçanetas para que ninguém entrasse.
O escritório estava destruído, papéis e várias coisa da decoração estavam espalhadas pelo chão e a mesa estava virada. Vi Silco encolhido perto da janela que cobria toda a parede e dava vista para a rua de frente ao prédio.
Fui me aproximando devagar até me sentar de frente para ele e encostar a cabeça no vidro.
—Você tá bem? - Eu perguntei sem olhar para ele, sabia que ele se sentia péssimo quando o viam chorando.
—Sim. - Silco disse com uma voz rouca e cortada.
—Foi o seu pai de novo? - Silco nunca se deu bem com ele, era um homem rico mais que não dava a mínima para o filho e esposa, oque ocasionou o afastamento no relacionamento deles.
—Foi.
—Oque aquele merda disse dessa vez?
—Disse que eu nunca seria um pai bom pra vocês, que vocês são monstros que não merecem amor de nenhum ser humano e nem eu. Que se um dia eu tivesse filhos de verdade eu seria um pai como ele. - Me arrastei até ficar na frente dele e pegar seu rosto.
—Você, Silco, é o melhor pai que eu poderia pedir, você é corajoso e mesmo diante de situações difíceis sempre consegue uma solução e nunca trata ninguém de maneira diferente. Tenho orgulho de dizer que sou sua filha. - Eu disse abraçando ele.
—Obrigada, minha querida filha. - O mais velho sussurrou em meu ouvido retribuindo o abraço.
—Eu ainda posso mandar aquele velho para o Liebe dar uma bela lição. - Falei depois que nos separamos do abraço. Silco apenas deu uma risada e eu ri junto.
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