𝐀𝐑𝐊𝐀𝐃𝐈𝐀 - 𝐵𝑎𝑘𝑢𝑔𝑜𝑢 𝐾𝑎𝑡𝑠𝑢𝑘𝑖

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Hoje seria apenas mais um dia normal na UA, quando eu digo normal quero dizer chato. Não tem muitos dias que seja realmente legal, a não ser os dias que a escola é invadida e a vida dos alunos ameaçada. Esses são os dias com mais adrenalina.

Hoje também iríamos receber as propostas de estágio, não estava muito animada com isso porque sabia que a única agência que deve ter me mandado uma era a do Silco. Mas se alguma outra tiver me dado uma chance de mostrar meu potencial iria aceitar.

Não que eu ache que o Silco só me chamou por que sou filha dele e que provavelmente ninguém mais iria me chamar pelo que fiz no festival de esportes. Silco sempre deixou bem claro que me admirava pela força e persistência, já que ele não podia dizer que eu luto mal por ter sido ele que me ensinou tudo sobre.

Ele sempre disse que um herói de verdade não deve se apoiar somente nas individualidades, em várias situações isso pode nós deixar em desvantagem em uma batalha e até ocasionar uma morte. Saber lutar era uma das bases para ser um herói prestigiado, respeitado e admirado pela população.

—Quando a aula acabar eu irei distribuir as propostas de estágio. - Aizawa disse olhando nem um pouco animado para a pilha de papéis a sua frente.

As vezes eu me impressionava quando ele consiguia dar uma aula inteira sem dormir nenhuma vez, ele sempre e em qualquer ocasião possível tirando uma soneca no canto da sala no seu saco de dormir amarelo que vai para todo lugar com ele, era quese parte do corpo.

A aula se passou normalmente, fomos almoçar e depois voltamos para nossas atividades acadêmicas do dia, que não foi nem um pouco desafiador e no final o sinal tocou indicando nossa liberação.

Aizawa pediu para que cada fila saísse de forma coordenada e na porta ele iria entregando os envelopes, peguei meu envelope e sai junto com Kacchan. Ele iria jantar na minha casa, tínhamos combinado de ver as propostas juntos.

—Quantos acha que ganhou? - Ele perguntou quando passamos pelo portão principal da UA.

—Não muito, tá bem leve. - Eu disse balançando o envelope nas minhas mãos antes de colocar dentro da minha mochila de qualquer jeito.

—Se anime, com certeza deve ter mais que o meu. - O loiro disse passando a mão na minha cabeça.

—Tá.

—Vai subindo, vou pegar algo para comermos. - Eu disse na entrada de casa, Kacchan pegou minha mochila e levou para cima.

Peguei alguns salgadinhos e refrigerantes, subi as escadas com cuidado para não sacudir as latinhas.

Quando entrei vi a coisa mais linda que pode existir no mundo. Esse ser deveria estar em um museu de tão perfeito.

Katsuki estava sentado na mesa com a livro que ele tinha pego da última vez e de óculos.

Eu quase infartei.

—Aí, suas costas não estão doendo? - Eu perguntei me sentando do lado dele.

—Não, porque? - Ele me olhava com atenção.

—Por carregar o peso de ser a pessoa mais linda do mundo. - Kacchan ficou extremamente vermelho e eu pulei em cima dele dando vários beijinhos naquele rostinho lindo.

—Aí meu Deus, ele são só para repouso. - Ele disse quando parei e me sentei do outro lado da mesa.

—Não posso mentir, ficou muito lindo.

—Mas se mentisse, seriam as mentiras mais lindas do mundo. - Katsuki disse apoiando o rosto na mão.

—Idiota. - Eu falei baixinho sentindo minhas bochechas corarem levemente.

—Vamos deixar de flertar e abrir logo os envelopes.

—Verdade.

Abri o meu dando de cara com a proposta do Silco, mas fiquei impressionada quando vi mas um papel.

Endevor.

—Nem morta. - Amassei o papel e o joguei fora.

—Oque foi? - Kacchan ainda não tinha aberto seu envelope.

—Endevor me mandou uma proposta.

—Isso é bom não é? - Ele perguntou enquanto abria o seu.

—Não gosto dele, algo de ruim ronda aquele cara. - Então é isso, eu ficaria com o Silco. Seria divertido ir em uma patrulha com ele, Ekko e Sevica. Me levantei sentando do lado de Bakugou.

O primeiro papel que apareceu foi o do Silco mas ele jogou para o lado.

—Porque não o Silco?

—Orgulho. - Ele disse olhando os outros.

—Ele não. - Eu disse tirando o papel do Endevor para o lado.

—A senhora que manda. - Olhando para o último papel, era do Best Jeanist. Ele era um ótimo herói e muito legal.

—Esse sim é bom para você meu lindo Kacchan. - Eu disse deitando a cabeça no ombro dele.

Um cap bem ruinzinho mesmo, estou muito sem criatividade para Arkadia, mas vou tentar postar todo dia.

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