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As coisas nessa semana podem ser descritas em uma palavra: repetitiva

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As coisas nessa semana podem ser descritas em uma palavra: repetitiva. Acha o vilão, luta contra o vilão, ganha do vilão e coloca ele no xadrez.

Foi isso a semana inteira, eu até queria ficar mais perto do Silco para ver se aprendia algo novo. Mas tudo que ele sabe já foi passado para mim, talvez eu devesse me concentrar em tentar completar Arkadia e ficar mais forte, não ficar atrás de assaltantes que roubam velhinhas nas ruas.

Sei que isso é o trabalho de um herói, preservar a paz que All Might restaurou e tudo mais. Mas tenho a sensação de que algo grande está prestes a acontecer e acho que ninguém vai ser forte o bastante para parar isso.

Ou talvez só seja coisa da minha cabeça e eu estou ficando ainda mais louca do que o normal.

—Jinx? - Silco quase gritou do meu lado batendo no meu ombro me acordando dos meus devaneios. Estávamos fazendo ronda e paramos para olhar o movimento na sacada de um prédio onde tínhamos nós sentado na beirada.

—Que é? - Doeu. Ele apontou para a rua abaixo se nós, outro imbecil assaltando a coitada de uma velhinha.

Essa coitadas deveriam deixar as bolsas cheias de dinheiro da aposentadoria em casa para ver se esses assaltos param.

Suspirei e me joguei do prédio, usando Arkadia para chegar um pouco mais a frente do caminho que o homem seguia correndo.

Quando ele já estava perto o suficiente e distraído olhando para trás para checar se não estava sendo seguido, levantei o braço em vertical com o punho fechado. Na hora que ele virou o rosto para frente de novo bateu de cara com o meu braço o fazendo cair.

—Ah, mil perdões, me deixe te ajudar. - Estendi a mão para ajudá-lo, ele xingava até minha quinta geração, mas aceitou minha mão. Quando levantei ele acertei um soco na cara que quebrou o nariz com certeza, fez um barulho estranho.

—Aqui senhorinha. - Eu devolvi a balsa roubada da velhinha que vinha logo atrás do assaltante, ela parecia que ia cair morta a qualquer momento. Mas tinha bochechas fofas.

—Ah muito obrigado, muito obrigado mesmo mocinha. - Ela fazia reverência em agradecimento.

A velhinha ficou tão feliz que até me deu um doce que ela tinha comprado nas compras que estava fazendo, me ofereci para levar suas compras que pareciam pesadas mas ela não aceitou.

Depois de prender o assaltante e a polícia o levar eu voltei até a sacada onde Ekko já estava com Silco, com certeza ele também está cuidado de outros assaltos sem graça pela cidade.

—Olha só ela ganhou até docinho, a garota que eu ajudei me deu o número de telefone dela. - Ekko disse cabisbaixo.

—Acho que eu sou bem mais carismática que você, por isso as velhinhas que compram doces me amam. - Eu disse esfregando na cara dele o doce que tinha ganhado.

𝐀𝐑𝐊𝐀𝐃𝐈𝐀 - 𝐵𝑎𝑘𝑢𝑔𝑜𝑢 𝐾𝑎𝑡𝑠𝑢𝑘𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora