𝐴𝑟𝑘𝑎𝑑𝑖𝑎 - Powder,uma garota muito alegre e incrivelmente habilidosa em questões de luta e mecânica decide deixar os tabus que a sociedade impõe nas individualidades "ante-heróicas" de lado e entra por recomendação na tão prestigiada escola pr...
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-De novo. - Eu disse olhando para Liebe que logo deu um sorriso e levantou o machado que estava em suas mãos para o alto e com a força depositada pode se ouvir os gritos de agonia de All For One mas uma vez, tinha tido a perna arrancada pelo ruivo de novo. Deveria oque? Ter sido a 3 vez que a a gente arrancava a mesma perna? Talvez, Undine estava curando ele na medida que nós separamos mais partes do corpo dele para serem coladas de novo.
-Por favor, eu não aguento mais, me matar de uma vez se é isso que quer. Me tire desse sofrimento. - O homem que estava preso disse olhando para mim.
-Porque eu deveria te matar? Fazer você sofrer enquanto está vivo é a melhor forma de te fazer pagar pelo que fez, quando eu te entregar para os heróis você só vai ficar sentado em uma cadeira confortável em uma sala branca sem receber visitas. E mesmo pagando com a vida não seria suficiente para redimir a dor daqueles que perderam pessoas para você. - Eu disse chegando perto dele que estava jogado no chão da cela que fiz para ele.
-Devemos cura-lo logo, já estar na hora de entregar ele. - Undine disse pegando a perna dele e juntando com os resto dos dedos que Liebe tinha arrancado.
-Que pena, tava começando a ficar divertido. - O ruivo disse virando o machado com sangue nas mãos e sorrindo.
-Vamos logo. - Eu disse e Liebe pegou ele e saltamos para a sala da prisão que alguns heróis estavam esperando para prende-lo.
-Entrega especial. - Liebe disse jogando All For One no chão.
-Ele parece mal. - Um dos guardas disse chegando perto dele e vendo o quanto ele soava frio, tremia e estava pálido.
-Você não fez nada com ele não é? - Outro guarda me perguntou.
-Não, eu sou uma adolescente de 16 anos, acham mando que eu faria algo assim? - Fiz aulas de teatro quando mais nova.
-É mesmo, não tem como uma criança fazer coisas assim. - O guarda disse ajudando o outro a levar o All For One para a cela que ficaria pelo resto da vida.
-Que mentirosa. - Liebe disse passando o braço por cima do meu ombro antes que eu o desse um soco na barriga e o mandasse para Arkadia, dei um salto de volta para os dormitórios.
Era isso que a UA tinha feito, colocado todos os alunos em dormitórios dentro dos muros da escola, porque segundo eles não existe lugar mais seguro que a escola de heróis UA.
Claros que todos os pais concordaram com a proposta, os professores dormiriam no mesmo prédio que a gente então tudo ficaria bem.
-Olha quem chegou. - Kaminari disse se levantando no sofá ao lado de Sero para passar o braço pelos meus ombros, já disse que odeio isso?
-Fiz biscoitos para você, espero que goste. - Sato disse chegando com uma fornada grande de cookies.
-Ah, obrigado Sato, sempre tão gentil. - Eu disse saindo de perto de Denki e me sentando em um dos sofás perto do Katsuki que estava emburrado mechendo no celular para comer os doces que ele havia preparado para mim.
-D-de nada. - Ele gaguejou e estava até vermelhinho, um fofo.
-Boa noite pessoal. - Mandalay disse entrando na sala acompanhada de Kota.
-Oi! - Todos disseram em uníssono logo correndo para falar com Kota.
-Kota queria muito ver vocês, então o trouxe aqui. - Ela disse e todos começaram uma conversa amigável com o mais novo, parecia que ele não tinha mais tanta raiva dos heróis afinal.
-Oi. - Eu disse quando atendi meu telefone.
-Tá tudo pronto, Silco já cuidou das coisas aí na UA. Amanhã o motorista vai passar aí para buscar vocês. - Haru disse do outro lado da linha.
-Obrigada Haru. - Desliguei e me virei para Katsuki e tirei o telefone das suas mãos.
-Ei. - Ele disse com raiva.
-Vai lá para cima arrumar suas coisas, vamos sair amanhã cedo. - Eu disse procurando o número de Mitsuki no celular dele para ligar para ele e informar a nossa viajem repentina.
-Vamos pra onde? - Ele disse olhando oque eu tava mechendo no celular.
-Uma das casas de praia do Silco. - Eu disse finalmente encontrando o número.
-Fazer oque? - Quando ele perguntou isso eu apenas o olhei com uma sobrancelha levantada em dúvida.
-Oi, tia Mitsuki, aqui é a Jinx. Eu vou levar o Katsuki para uma viajem de última hora para o litoral, tudo bem para a senhora? A gente vai passar o final de semana em uma casa da minha família, espairecer um pouco. - Depois de toda uma conversa explicando tudo ela deixou.
-Por que de última hora? - Ele perguntou.
-Sei que tá sendo difícil para você com a aposentadoria do All Might então pensei nisso, eu também tô precisando. - Eu disse e Suki me olhou com os olhos carmesim por um longo tempo antes de suspirar pesadamente.
-Vou arrumar minhas coisas, mas não porque você mandou. - Ele disse saindo da sala.
-Então vou acabar tendo que ficar apenas atrás da mesa. - Foi oque eu ouvi depois de me ligar a conversa de Mandalay de novo.
-Isso é uma pena. - Ouvi várias meninas dizendo isso, aposto que é porque o All For One roubou a individualidade de telepatia dela.
-Não é uma pena. - Eu disse cruzando as pernas e todos me olharam como se pudessem enfiar uma faca nos meus olhos por isso. -Posso dar um jeito nisso. - Eu disse por fim.
-Pode mesmo? - Pode ver uma brasa de esperança crescer no peito da mulher.
-Claro que posso. - Eu me levantei e fiz ela se sentar em um dos sofás e fui para trás dela.
-Vai doer? - Ela perguntou deixando a cabeça cair para trás enquanto me observava um tanto quando retraida de qual seria minha resposta.
-Tô fazendo o favor de te devolver seu poder, ainda quer exigir que seja indolor? - Eu disse e pude ver ela se alarmar. -Fica calminha, não vai doer não, eu acho. - Peguei a cabeça dela e virei para frente e toquei levemente as têmporas dela.
Senti uma coisa fria escorrer das minhas mãos para o rosto dela e tenho certeza que ela sentiu o mesmo já que pude ver ela se arrepiar.
-Prontinho. - Eu disse e me sentei de novo no sofá.
-Isso é demais, aí meus deus. Obrigado. - Ela disse eufórica quando testou e viu que sua individualidade estava lá de novo. -Isso é um agradinho. - Ela disse depois de um tempo e senti meu celular vibrar e quando olhei era uma quantia com muitos zeros na minha conta bancária.
-Vou desistir de ser herói e começar a fazer favores. - Eu disse sorrindo e antes que as perguntas de Midorya sobre meu poder começarem eu fui logo para o meu quarto.
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