[12] Nossa última noite

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𝙈𝙞𝙜𝙪𝙚𝙡 𝘾𝙖𝙯𝙖𝙧𝙚𝙯Carolina Do Norte, EUA

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𝙈𝙞𝙜𝙪𝙚𝙡 𝘾𝙖𝙯𝙖𝙧𝙚𝙯
Carolina Do Norte, EUA

São quase sete horas e eu estou terminando de me arrumar. Como hoje foi o último dia de gravações, decidimos sair para o boliche como uma forma de comemorar e nos despedir. Afinal, criamos uma amizade forte nesse meio tempo que trabalhamos juntos.
Mas algo me doía e não tinha nada haver com a minha amizade com os meninos, ou com as meninas. É algo estranho que me aperta o peito, não sei explicar, mas isso tem um nome.

Giulia

Não tenho a mínima ideia do que está acontecendo, parece que quando ela me beijou no set, algo despertou dentro de mim. Mas não há sentido, aquilo foi o nosso trabalho, por que eu me sinto estranho em relação a isso?

Ignorei esse sentimento pegando o elevador, descendo para o térreo vendo que quase todo mundo já estava lá esperando para ir para o boliche. Faltava duas pessoas, como sempre eram os gêmeos Bellini, eles sempre são os atrasados do rolê. Gigi fala que a culpa é do Vincentt, não duvido muito já que ele é vaidoso.

Falando nele, confesso ter receio de encontrar com ele ao vivo e a cores depois daquela conversa no grupo, e de sua tentativa falha de entrar no meu quarto.

— Miguel — Mason estrala os dedos na frente de meu rosto — Terra chamando amigo, o que tá acontecendo com você?

— Ahn nada, eu só estava pensando — disfarço colocando as mãos no bolso da minha calça.

— Pensando no que? Ou melhor, em quem? — ele sorri com malícia.

— Pensando em como eu vou sentir falta de vocês — sorrio torto, vendo ele revirar os olhos.

— Aham sei, conversou com ela depois daquela cena? — ele me pergunta voltando o assunto para Giulia.

— Não tive tempo — minto vendo ele me encarar com reprovação — O quê? Aquilo foi uma circunstância do nosso trabalho, nada além disso.

— Você tá mais distante depois daquilo, vive no mundo da lua.

— Impressão sua — disfarço, vendo ele rir e agarrar o celular.

— Me diga então, por que você tá explodindo de felicidade aqui? — ele me mostra a mensagem que eu havia mandando no nosso grupo.

Merda

— Isso aí não era eu — disfarço de forma péssima, vendo ele revirar os olhos.

— Tá legal, finja o quanto quiser. Agora haja com naturalidade, o elevador acabou de abrir e ela tá saindo dele — ele diz me fazendo olhar bruscamente para o elevador.

Abri minha boca em um perfeito "O" ao ver a garota sair de lá, seus cabelos estavam ondulados caindo perfeitamente sobre seus ombros nus, sua boca estava rosada provavelmente por causa de algum gloss. Encaro seu vestido, notando ser aquele que minha mãe insistiu em lhe comprar.

| 𝐀𝐦𝐨𝐫𝐞 𝐌𝐢𝐨 | 𝑀𝑖𝑔𝑢𝑒𝑙 𝐶𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑧Onde histórias criam vida. Descubra agora