𝗚𝗶𝘂𝗹𝗶𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗹𝗶𝗻𝗶 uma jovem atriz de dezesseis anos, filha de uma das mais famosas modelos italianas, havia feito um teste para mais um filme e esperava ansiosamente para ser aceita para interpretar a personagem.
Mas mal sabia ela que além...
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𝙂𝙞𝙪𝙡𝙞𝙖 𝘽𝙚𝙡𝙡𝙞𝙣𝙞 Carolina Do Norte, EUA
Parei de ver as mensagens do grupo ao notar que já havíamos parado no estacionamento do shopping, confesso que é meio estranho estar andando junto com o Miguel e a mãe dele. Por mais que ela seja muito gentil, ainda é um pouco estranho por ser uma novidade.
Entramos no elevador e fomos para o segundo andar, porque a ótica que Wendy havia comprado seus óculos ficava lá. Ao chegarmos, a mulher começou a andar mais rápido deixando eu e Miguel mais atrás, apenas seguindo ela. Me sentia envergonhada pela mensagem no grupo, isso foi muito do nada e estranho também.
— Tudo bem aí? — escuto o garoto perguntar e volto a realidade.
— Ahn sim, só estou preocupada com os paparazzis — disfarço, vendo ele assentir.
— Relaxa, vai ficar tudo bem — ele diz calmo, tentando passar conforto.
— Ei Mikey — a mulher o chama — Lembra onde ficava a loja? Não estou achando.
— Ahn, acho que pra lá — o garoto aponta para um direção qualquer e começamos a segui-la.
Finalmente achamos a loja, a maldita estava escondida no final do corredor, o que fez com que nós andássemos em círculos por alguns minutos tentando achar. Eu e Miguel nos sentamos no banco do lado de fora, para esperar sua mãe devolver o óculos e comprar outro para usar.
— Trorno — rio baixo lembrando do apelido que Mason havia inventado, olho para o lado vendo Miguel me encarar confuso.
— O que disse?
— Trorno... — tento segurar a risada, mas Miguel começa a rir alto o que me fez rir junto.
— Ahn Gi — ele começa sem graça, parando de rir — Por que Tristan disse que você estava traindo ele?
— Ahn sei lá, brincadeira dele — dou de ombros, recuperando minha respiração.
O garoto abriu a boca mas antes que ele pudesse falar algo, sua mãe aparece na porta da loja fazendo um sinal com a mão, chamando Miguel para entrar lá. O garoto levanta, arrumando sua camiseta e começa a andar.
— Você não — a mãe dele fala e o garoto para no meio do caminho — Ela, vem cá Giulia — arqueio a sobrancelha tentando entender, mas me levanto passando por Miguel que me encarava confuso.
— Por que ela?
— Eu preciso de uma opinião que preste, ou seja, uma opinião feminina — Wendy debocha do garoto que apenas revira os olhos, sorrio com isso chegando perto dela.
Fomos para dentro da loja e a mulher pega um dos óculos que estavam no balcão, o colocando no rosto.
— Preciso da sua opinião, você prefere esse — ela ajeita o óculos no rosto — Ou esse aqui — ela coloca outro e eu a encaro com dúvida.
