[40] Ela sabe

569 63 72
                                    

𝙂𝙞𝙪𝙡𝙞𝙖 𝘽𝙚𝙡𝙡𝙞𝙣𝙞Arizona, EUA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝙂𝙞𝙪𝙡𝙞𝙖 𝘽𝙚𝙡𝙡𝙞𝙣𝙞
Arizona, EUA

Abri os olhos meio zonza, estranhando o ambiente em que estava, havia me esquecido de que já estava de volta em casa. Pegamos um vôo na madrugada de volta para o Arizona, me despedi dos outros com certa tristeza de termos passado pouco tempo juntos, mas sabia que iríamos nos ver novamente em algum momento.

Não fui a escola por motivos óbvios como o fato de ter chegado cinco horas da manhã na cidade, e as aulas começam as oito, então eu iria parecer um zumbi andando pelos corredores. Miguel havia vindo no mesmo vôo que eu, então sentamos juntos novamente.

Uma boa novidade é que a minha cachorra, Amora, já voltou a morar com a gente. Espero que ela não se torne uma inimiga mortal da Sky e vice versa. Mas também tem a novidade de Miguel ter tomado vergonha na cara e finalmente estar disposto a fazer sua parte do acordo com minha mãe, no caso, me ensinar a me defender de garotos como Jeremy.

Me levantei, indo colocar uma roupa confortável e flexível para fazer a tal aula. Já havia almoçado, apenas estava tirando minha soneca da tarde, isso soa como um bebê ou como uma velha, mas ninguém liga.

Sorri assim que ouvi o estalo da campainha, desci rapidamente as escadas, dando uma leve tropeçada no último degrau. Abri a porta tendo meu sorriso desmanchado.

— Oliver? — franzi o cenho, por que o irmão de Brandon está na porta de minha casa?

— Em carne e osso — ele brinca.

— Por que você tá aqui? — indaguei confusa.

— Miguel teve uns probleminhas, e pediu para que eu viesse em seu lugar.

Estranho

— Ah certo — digo meio em dúvida — Entre.

Subimos para o meu quarto, não em silêncio já que o mesmo estava maravilhado com a decoração e o tamanho de minha casa. Entramos em meu quarto e deixei a porta aberta, não sei se confio nele, nem o conheço direito.

— Nossa, seu quarto é enorme — ele suspira.

— Minha mãe é bem exagerada.

— Certa ela, se eu fosse rico, também iria morar em uma casa grande — ele me encara — Vamos começar? — concordo com a cabeça.

Ele começou a falar sobre algumas táticas de defesa, como eu deveria movimentar, o que eu deveria movimentar, a forma como tudo iria fluir. Posso falar que ele é gentil, em todos os momentos teve cuidado comigo e não me deixou desconfortável em nenhum deles.

— Vamos lá, tenta me acertar — ele fala, me fazendo franzir o cenho.

— Mas não era apenas para eu me defender? — indaguei.

— Em uma briga na escola, você precisa acertar primeiro, acertar firme — explica o moreno, me fazendo concordar sem mais reclamações.

Arrumei minha postura e avancei, tentando lhe dar um soco no rosto, mas o garoto obviamente foi mais rápido, desviando e me agarrando por trás, me deixando imóvel. Ergui meu rosto para lhe encarar, notando o quão próximo estávamos, ele deu um sorriso de ladino, me soltando e tomando um pouco da água de sua garrafinha.

| 𝐀𝐦𝐨𝐫𝐞 𝐌𝐢𝐨 | 𝑀𝑖𝑔𝑢𝑒𝑙 𝐶𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑧Onde histórias criam vida. Descubra agora