𝗚𝗶𝘂𝗹𝗶𝗮 𝗕𝗲𝗹𝗹𝗶𝗻𝗶 uma jovem atriz de dezesseis anos, filha de uma das mais famosas modelos italianas, havia feito um teste para mais um filme e esperava ansiosamente para ser aceita para interpretar a personagem.
Mas mal sabia ela que além...
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𝙈𝙞𝙜𝙪𝙚𝙡 𝘾𝙖𝙯𝙖𝙧𝙚𝙯 Arizona, EUA
Já era hora do intervalo, Giulia passou todas as aulas me evitando e ficando longe de mim ao máximo. Eu não entendo, pensei que nós tínhamos uma conexão, uma sintonia diferente, mas pelo visto estava enganado. Não deveria ter lhe beijado, eu ferrei tudo.
— Tudo bem aí, cara? — pergunta Brandon e logo noto estar apertando a latinha de refrigerante que tinha na mão, logo eu a soltei, suspirando.
— A Giulia tá me evitando — lhe digo.
— Eu percebi, o que você fez para ela?
— Nada — digo meio inseguro — Talvez eu tenha beijado ela — confesso, vendo ele se engasgar com sua bebida.
— Você fez o que? — ele me encarou surpreso.
— Foi um selinho.
— Ele deu um selinho nela? — levo um susto, assim que escuto a voz de Hana, eu nem vi ela chegando.
— Sim, esse é meu garoto! — comemorou o moreno bagunçando meus cabelos.
— É mas agora ela tá me evitando, eu ferrei tudo — resmungo chateado.
— Não acho isso, por mais que eu não seja tão próxima da Giulia, acho que ela gosta de você, na verdade eu tenho certeza — comenta Hana, fazendo eu a encarar para que ela continuasse seu ponto — Dá pra notar o jeito que ela te olha, e como fica bem mais sorridente do seu lado — dou um meio sorriso ao me lembrar do sorriso da garota.
— Eu não sei, não tem nenhum outro motivo para ela estar me ignorando.
— Você não sabe o que se passa com ela, talvez ela esteja insegura — comenta Brandon.
— Talvez você esteja certo — suspiro, revirando os olhos ao ver quem se aproximava da nossa mesa.
— Oi bombonzinho — Lily beija minha bochecha, imediatamente me afasto da mesma limpando o lugar, podendo ouvir ela bufar — Percebi que aquela mesquinha não tá aqui, que bom.
— A única mesquinha que eu tô vendo é você — resmunga Brandon me fazendo segurar o riso ao ver a cara irritada da garota.
— Vou fingir que não ouvi isso — ela suspirou se virando para me encarar — Vem pegar um bolinho comigo, bombonzinho?
Apelido ridículo
— Acho melhor não — tento fugir.
— Por favor — ela pede chorosa, aquilo era patético — Vamos, meu bombonzinho — a garota me puxa pelos braços.
— Eu não sou seu bombom — reclamo, mas ela dá de ombros me puxando pelo refeitório até o lugar que estavam os malditos bolinhos.
— Ai sabe, eu tava pensando em mudar o formato da minha unha, o que acha?
