Capítulo 13

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Luana

Escutei alguém bater na porta do meu quarto e levantei, coloquei o roupão, indo ver quem era.

Jonas: Pensei que tava morta já. - debochou.

Luana: Fala logo, mermão. Me enrola não. - falei impaciente, me encostando no batente da porta.

Jonas: Th mandou tu me entregar a chave reserva da casa, pq tô usando a dele. - fui na gaveta, peguei a chave e entreguei pra ele.

Não rendi mais papo e fechei a porta. Me vesti, escovei meus dentes, arrumei meu cabelo e saí do quarto.

Peguei a chave do carro, indo tirar ele da garagem. Hoje cedo meu vô me ligou e disse que queria falar comigo, mas eu tava caindo de sono e falei que tava ocupada, mas prometi que ligava depois... Agora tô sem nada pra fazer então vou lá visitar ele.

Estacionei na boca e avisei pro Th que talvez não voltaria hoje, logo dando partida.

...

Bati na porta do Dino e ele demorou, mas logo veio abrir. Como sempre, com aquela cara linda e o humor melhor ainda que só ele tem.

Luana: E aí, velho. Como tu tá? - perguntei seca mermo e fiquei encarando ele.

Dino: Agora que tu lembrou que ainda tô vivo? - a forma como ele não tá nem aí que eu vim ver ele me encanta, papo reto. 

Luana: Tá gordinho, em. Dieta mandou beijo. - ignorei a pergunta porque a resposta é um sim.

Ele deu espaço e eu entrei. Quando eu era menor vivia correndo por essa casa com Kn.
Tempo bom! Meu vô contava as história maluca dele e depois inventava de levar nós pro mirante.

Kn é neto do irmão do meu vô, mas ele foi embora e nunca mais quis saber de ninguém, então é como se Dino fosse avô do Kn também.

Eu gostava mais daqui do que do Alemão, mas agora aqui não é mais tão legal assim. Antes era da hora mermo, mas ficou sem graça.

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