Capítulo 21

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Th

Vi Gg cair e fui andando pra perto dele. Moleque não teve consideração nenhuma comigo, ia fugir pro morro rival e não sei nem o quê ia aprontar depois contra mim.

Não fiz nada pra depois jogar na cara ou sair como coitadinho por fazer ou não, bagulho é a questão de reconhecer, tá ligado? Quando veio pra cá eu deixei até ele entrar na minha casa, chamei de irmão e tudo mais.

Gg: Só deixa eu ir, Th. Prometo que não vou fazer nada contra tu. - se encostou no carro, colocando a mão na barriga, onde tava escorrendo sangue.

E ele ainda tem a cara de pau de pedir pra ir. Se perto ele fez isso, quem dirá longe, ainda mais com inimigo meu.

Ignorei e só comecei disparar. Quisesse ir tinha pedido numa boa e ia embora pra onde ele achasse melhor, mas preferiu fazer tudo isso. Na minha lei gente desse tipo não se cria.

Não prendo ninguém aqui, quiser ir vai, mas se ficar de crocodilagem roda mermo. Sempre fui assim e não é agora que vou mudar, bagulho é ter pé firme pra comandar da forma certa.

Ouvi os foguetes e respirei aliviado. Acabou! Saí dali e fui andando em direção a boca principal. No meio do caminho encontrei Tiagão indo levar Kn pro hospital, até estranhei porque Luana não tava com eles e eles nem sabia onde ela tava. Fui andando e por onde eu passava perguntava onde ela tava ou se alguém tinha visto.

Cheguei na boca, indo saber quem morreu ou ficou ferido e sobre o resto das coisas. Quando rola confronto aqui fica tudo uma bagunça.

Fiquei preocupado com Luana, mas depois me disseram que viram ela indo pra casa.

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