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Philippe

Tava bom demais pra ser verdade!

Eu tava conseguindo baixar a guarda da marrenta, mas deu tudo errado no momento em que tentei tirar a roupa dela.

Ela parecia ter acordado de um pesadelo, pela forma que me tratou em seguida, obviamente ela não queria mais nada e isso me deixou doido demais.

Eu tava quase subindo pelas paredes de vontade de macetar ela, quando a doida me empurra com tudo, e pra piorar, ela me bate de novo. Eu achando que ia me dar bem, só tomei no cu mano! Ela se levanta da minha moto e quando penso que não, apanho mais uma vez.

Porque além de me dar um tapão na cara, ela me dá uma rasteira, monta em meu colo e depois me dá uns três murro na fuça. Em seguida, ela se levanta e diz:

– Eu nunca, escreva o que eu tô dizendo, nunca na minha vida vou dar pra você!

– Engraçado que cê tava quase sentando na minha pica agorinha mesmo. – me sento no asfalto, cruzando os braços em cima dos meus joelhos – Você é muito hipócrita marrenta, saiba que eu também nunca quis te agarrar. Tu é só mais uma mina qualquer que caiu na minha lábia, não se sinta especial por ter provado um pouco do meu mel.

– Saiba que o que aconteceu hoje, nunca mais vai acontecer. E eu posso ter sido fraca de ter aceitado, mas não fui eu que tava com o pau tão duro que parecia estourar o zíper da calça. Somos dois fracos Ph, mas não quer dizer que isso vai repetir. – ela se aproxima, fazendo minha respiração falhar. – E eu só não chutei seu precioso, por compaixão ao seu estado.

– Fico muito feliz que tenha se preocupado com o Lippe Júnior marrenta, isso mostra o quanto gostou da companhia dele. – Me levanto para ir embora, já apanhei bastante hoje e espero não apanhar mais.

Essa marrenta ainda vai cair na minha, e preciso afetar mais ainda ela, ou não ficarei vivo pra completar meu plano.

– Você é um babaca cretino! Devia ter te dado uma surra pior!

– Ninguém mandou ter compaixão do pobre Ph aqui. Mas agradeço por isso, meu lindo corpinho fica feliz de ir pra casa sem muitos arranhões. – tenho pensamentos maliciosos com o duplo sentido que essa frase e sorrio de lado quando imagino ela me arranhando enquanto pede que eu continue.

– Eu sei o que tu tá pensando e não, isso nunca vai acontecer! Eu nunca vou transar contigo!

– Você já repetiu essa frase várias vezes, parece que tá tentando acreditar nessas palavras e não consegue.

Dou um sorrisinho pra ela e acelero minha moto, antes que ela fale qualquer coisa. Essa marrenta é difícil, mas que vale a pena, ah se vale!

{...}

Quando chego em casa, vou direto pra cozinha beber água, apesar de não ter rolado muita coisa, a marrenta me deixou ligadão, pronto pro embate. Porra mano, eu quase comi a mina em cima da minha moto!

Se eu tivesse ido com calma, a gente podia tá enlouquecendo um no corpo do outro, mas não, eu quis acelerar o processo, aí deu no que deu. Pelo menos deixei a marrenta fraquinha com minha pegada.

Mas, pior do que ter acelerado tudo, é que eu ainda tô cheio de tesão, doido pra meter nela. Ela ficou fraca, mas eu tô loucão por aquele corpo, por aquela mina rebolando em mim, por aquela boquinha em volta da minha pica, chupando tudo com vontade e…

– Filho, chegou tarde hoje, aconteceu algo? – me viro, olhando para minha mãe encostada na mesa da cozinha. Termino minha água em um único gole e digo:

– Oi mãe, tá tudo certo, pode ficar tranquila, estava apenas bebendo uma água antes de ir deitar.

– Tá certo, descanse bem meu amor, mamãe te ama muito! – ela se aproxima e beija minha testa, depois sobe em direção ao quarto.

Aproveito a deixa e subo também, indo tomar um banho gelado pra acalmar o Lippe Júnior e tentar tirar aquela marrenta da cabeça.

Agora, mais do que nunca, tenho que seguir meu plano. Ou vou acabar enfeitiçado por aquela marrenta do caralho, que conseguiu me deixar aceso com um beijo.

{...}

– Carai Ph, tu tá com uma cara de morto! Quase morri do coração com essa sua cara feia aí. – Menor me analisa, estou com olheiras enormes, pois não consegui dormir pensando na marrenta e quando consegui fechar os olhos, sonhei que tava transando com ela na minha cama. – Se bem que, cara feia tu sempre teve, mas hoje, você se superou.

– Num me enche Bruno! Tô pilhado com umas coisas que aconteceram ontem e não tô pra ninguém hoje!

– Vish, além de feio tá nervoso, vou nem chegar perto, vai que essa sua feiúra é contagiosa!

– Seguinte, eu consegui me aproximar mais da marren… da Perigosa e o plano tá começando a dar certo.

– Ah, entendi tudo, tu tá desse jeito porque levou um fora dela, e ficou todo bravinho que além de um fora, tu apanhou num foi?

– Não exatamente, a gente se pegou, e eu consegui deixar ela fraquinha, mas, mesmo assim, ela não abaixou a guarda.

– Tá pensando que ela é que nem suas puta? É óbvio que ela não ia baixar a guarda pra inimigo! – ele me olha, parecendo entender o que aconteceu e dá uma risadinha – Mas pelo visto, tu baixou bem a guarda né? Pela sua cara, tu deve ter tomado um banho gelado pra conseguir acalmar seu parceiro aí!

– Cala a boca Menor! E concentra, que vamos ter que bolar outro plano pra que essa mina caia no meu papo!

Então, passamos boa parte da manhã procurando formas pra que eu encontre a marrenta por "coincidência" nos lugares. Dessa vez, vai dar tudo certo, ou eu não me chamo Philippe Marques!

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora