Philippe
Duas semanas se passaram desde que acordei, e finalmente tô em casa, podendo tomar conta das coisas do morro. Claro que tentei convencer a marrenta a ficar aqui comigo, pra cuidar dos meus machucados, mas ela disse que ainda estamos no início do namoro, e precisava tomar conta do PPG também, e não poderia ficar aqui comigo.
Isso me deixou pensativo pra caralho o resto do dia. Como nós dois vamos ter tempo pra ficarmos juntinhos se nós dois somos os chefões? E quando quisermos morar juntos, quem vai deixar sua casa, seu morro querido pra trás? Um de nós terá que abrir mão de todo um império pela nossa relação, mas quem terá essa coragem?
Ela com certeza largaria o PPG por mim, mas valeria a pena? Ela lutou a vida inteira pra ser respeitada, não só pelos moradores de lá, mas também pelos outros donos de morro, pelos caras do CV. Eu não posso deixar que a Thalita abra mão de tudo que ela lutou pra conseguir, e nem vou. Isso tudo sempre foi mais importante pra ela do que pra mim, é claro. Eu tive mais facilidade em conquistar a confiança dos caras do que ela. Não posso permitir que ela largue tudo por mim, para viver ao meu lado.
Olho pro meu quarto, sentindo um vazio imenso sem a presença da Thalita aqui. Eu teria coragem de largar meu morro por ela? A resposta surge na minha mente rapidamente, como se nem precisasse fazer aquela pergunta.
Sim, eu largaria tudo por ela!
Com isso em mente, mando uma mensagem pro Menor, pedindo que ele venha urgentemente até minha casa.
{...}
— Vim o mais rápido que pude. Qual foi? Tá passando mal? — Menor entra desesperado na minha casa, carregando um kit de primeiros socorros.
— Senta aí. Precisamos conversar.
— Vai me dizer que me chamou aqui pra ficar fofocando que nem as tiazinhas da rua de baixo? — ele coloca o kit em cima do sofá e se senta na poltrona, de frente pra mim.
— Não, o que eu tenho pra te falar é realmente sério.
— Vai, desembucha logo, o que tá pegando?
— Eu vou sair do Jacarezinho.
Menor me olha sério, em seguida começa a gargalhar. Olho pra ele, tentando entender onde ele achou graça no que eu disse. Ele me encara, percebendo que estou falando sério, e respira fundo, tentando controlar a risada.
— Você tá falando sério?!
— Claro que tô, Menor!! Acha que ia mentir uma hora dessas?!
— Eu não posso acreditar que tu vai sair daqui assim!! Qual foi a sua ideia brilhante?
— Eu simplesmente não posso deixar a marrenta largar tudo o que ela construiu pra vim morar comigo. Por isso, eu vou "largar" minha casa pra morar com ela, simples. — digo dando de ombros.
— Ela não pode largar tudo, mas o bonitão aqui pode? Você só pode ter enlouquecido!!!
— O Menor, para de reclamar e me escuta!! A Thalita lutou demais pra chegar onde chegou e ter o respeito dos outros caras do CV. Ela merece continuar com o PPG e morar lá é muito importante pra ela. Eu não me importo em sair do Jacarezinho, onde vivi a minha vida toda, pra ficar ao lado da mulher que eu amo, da mulher por quem eu quase morri, e morreria se fosse preciso! — respiro fundo e continuo:
— Eu não vou largar totalmente o Jacarezinho, só vou morar um pouco longe, mas sempre estarei por dentro de tudo o que acontece aqui, e, pra isso quero que você fique no comando. Tu é meu melhor amigo e meu braço direito, sem você não teria chegado onde cheguei, por isso estou confiando o meu morro, a minha casa a você. Tome conta de tudo e todos, parceiro. Eu sei que tu vai ser o melhor!
Assim que termino de falar, Menor me abraça apertado, dando tapinhas em meu ombro esquerdo. Ficamos mais alguns segundos abraçados até que ele me solta e diz:
— Obrigado! Muito obrigado por confiar em mim e na minha capacidade de tomar conta da nossa casa!
— Eu quem agradeço. Tu é foda demais meu parceiro!
— Agora chega de boiolagem, anda, qual o resto do plano? Você ainda não falou com a Thalita sobre essa sua ideia maravilhosa né?!
— Ainda não, mas tenho um plano para que a marrenta não fique dizendo um monte.
— E qual seria esse plano?
E então, passo o resto da tarde contando meu Plano Infalível para que a marrenta aceite que eu vá morar com ela. Claro, terei que pedir ajuda de outras pessoas, não só do Menor, mas tenho certeza que esse plano vai dar certo, ou eu não me chamo Philippe Marques!!!
{...}
São mais de 21:30 quando caminho lentamente até o nosso lugar na nossa praia. Quantas coisas aconteceram conosco, para que chegássemos até aqui. Seloko o pai tá filosofando demais mané, qual foi? Tô boiolando muito agora que tô junto da marrenta.
Deixando meus pensamentos pra trás, me sento ao lado da marrenta, que tá linda com seu vestidinho branco e o cabelo solto. Como pode toda essa beleza? Essa mulher é meu tudo!!!
— Tá atrasado, Philippe. — ela diz em um tom de bronca, mas dá um sorrisinho malicioso ao terminar a frase.
— Foi mal, marrenta. Acabei me distraindo com a vista maravilhosa de uma morena sentada na areia da praia, vendo as ondas do mar. — dou um sorriso de canto.
— É uma bela vista, mesmo. — ela diz, toda convencida.
— A vista mais gostosa do mundo. — digo e a puxo pro meu colo, dando um beijo em sua boca.
Nós nos beijamos com pressa e desejo, eu deslizo minhas mãos por seu corpo, subindo seu vestidinho por suas coxas grossas, aperto um pouco sua bunda, recebendo seu gemido baixo em minha boca.
— Vamos... Pro carro. — Thalita diz em um sussurro.
Me levanto, carregando a marrenta em meu colo, mas ao chegar no carro, não entro nele, mas sim coloco a Thalita sentada sobre o capô.
Abro as pernas da marrenta, enquanto beijo seu pescoço e seu maxilar, e em um movimento rápido, tiro sua calcinha de renda.
Com muita pressa, Thalita abre minha bermuda e tira meu pau de dentro da cueca. Ela agarra meu quadril com as pernas, e acabo entrando em sua boceta completamente encharcada com o movimento.
— Ah.. Philippe!!!
— Isso... Geme gostoso, Thalita!!!
— Ahhh.... Siim!!!
Vou metendo em sua boceta, acelerando cada vez mais meus movimentos, sentindo meu corpo suar a medida que vou mais rápido. Beijo seus ombros e abaixo a alça de seu vestidinho, deixando seus seios de fora.
Começo a chupar seu seio esquerdo, e continuo metendo fundo em sua boceta. Ela geme cada vez mais alto, me deixando louco de tesão como só ela consegue.
— Philippe!!! Eu... Eu vou gozar!!!
— Goza.. goza pra mim, marrenta!! Goza gostoso pro seu homem.
Ela geme e goza em meu pau e eu a acompanho, gozando dentro de sua boceta, deixando ela cheia da minha porra.
Saio de dentro dela, com a sensação inebriante que só o sexo com a marrenta é capaz de me proporcionar. Pego Thalita no colo e abro a porta do carro, me sentando no banco do passageiro com a marrenta em meus braços.
— Eu te amo, Philippe Marques! — ela diz, levantando seus olhos e me encarando.
— Eu te amo, Thalita Dias! — digo, olhando em seus olhos, em seguida, beijo seus lábios, finalizando mais um dia do melhor jeito possível!
Oioiii pessoal, td bem com vcs?
Depois de tanto tempo, voltei com mais um capítulo pra vcs!!! Espero que gostem, e sim, falta bem pouco pra acabar esse livrooo!!!!!Sei que estão ansiosos, assim como eu, por isso vou me organizar direitinho pra postar todos os capítulos que faltam e (finalmente) finalizar essa história.
Espero que tenham gostado do capítulo!!! Comentem bastante, deixem sua estrelinha e até o próximo!!!
<3<3<3
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Amor Proibido
RomanceThalita, vulgo Perigosa, foi vendida ao dono do complexo do PPG aos 9 anos. Desde então ela foi criada por Caveira, treinando com os vapores para um dia se tornar a dona do PPG. Mas tudo muda em uma reunião das facções, onde ela conhece PH, um cara...