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Philippe

Não acredito no que tô vendo.

Em plena segunda feira, num bar do asfalto, às 20:40 da noite, estou eu, procurando a marrenta.

O muleke que contratei pra ficar de olho no insta dela me disse que ela estava nesse barzinho, então, arrastei minha bunda pra esse lugar cheio de mauricinhos de merda, só pra botar meu plano em prática.

Enrolei demais, eu sei, mas não tinha como eu ir conquistar a mina no morro dela né?! Por isso, esperei um tempo, até que ela resolvesse sair da toca, pro gatão aqui atacar ela.

Espero que esse plano ao menos dê certo e eu consiga dá uns beijos nela hoje. Demorou demais pra que eu conseguisse saber como e onde agir. Fora que tem todo o trabalho de não apanhar no processo.

Quero ver só a cara do paizinho dela ao saber que a herdeira dele deu muito pro Ph aqui. Ele vai se morder de ódio, e eu vou tá pouco me fudendo pra isso, vou rir muito da cara dele e da filhinha dele ao conseguir tomar o PPG deles.

Com isso na mente, observo a pista de dança, cheia de patricinha rebolando e descendo até o chão. Algumas até que dançam bem, mas outras parecem umas doidas se achando as dançarinas profissionais.

Apesar de ter olhado pra todas, meu foco é na marrenta, que dança pra caralho. Ela mexe o corpo de forma tão sensual, que sinto um calor se apossar de mim. Seus quadris se movimentam levemente, seus cabelos, balançam de um lado pro outro, enquanto ela faz um quadradinho. Puta que pariu! Tô fudido demais com essa mina!

Sinto meu corpo entrar em combustão ao ver a marrenta descendo até o chão, e subir lentamente, empinando a bunda bem na minha direção. Respiro fundo, tentando controlar meu pau, pra que eu não passe vergonha aqui na frente de geral.

Pensa em outra coisa, Philippe! Essa mina não pode te enlouquecer assim! Porra! Eu adoraria enlouquecer com essa mina em qualquer lugar!

Eu tenho que parar de olhar ela dançando. É isso! Vou desviar minha atenção, agora com o que eu não sei.

Tento ao máximo olhar pra qualquer canto, que não seja onde ela está dançando. Mas é impossível parar de olhar, simplesmente não consigo deixar de observar a marrenta dançando, e isso me irrita pra caralho.

Onde já se viu, eu ficar tão vidrado na minha inimiga dançando? Melhor beber algo pra tirar essa mina da mente e parar de olhar seu corpo se mexendo muito bem na pista.

{...}

Já são mais de meia noite, e eu tô aqui, saindo ao mesmo tempo que a marrenta, tomando o maior cuidado pra que não percebam que eu tô seguindo a mina.

Não tomei nada muito forte no bar, apenas bebi uma cervejinha e comi umas batatas fritas com cheddar e bacon. Fora isso, fiquei só olhando a marrenta dançar, beber e aproveitar as músicas que passavam.

Vou até minha moto, que tá um pouco afastada da moto da marrenta. Coloco meu capacete, e fico esperando a marrenta sair pra ir atrás dela.

Alguns minutos depois, tô em alta velocidade, atrás da marrenta que acelera sua moto cada vez mais. Sinto o vento bater contra meu corpo, e aproveito a sensação de liberdade que andar de moto me trás.

Percebo que a Thalita faz uma curva, e a sigo, mesmo sabendo que esse caminho dá em uma rua sem saída. Assim que chegamos ao final da rua, ela para a moto, e eu paro também, tentando entender o motivo dela ter parado.

A marrenta vem até minha direção, tirando o capacete, e eu faço o mesmo, descendo da moto.

-Philippe, que surpresa te ver por aqui. - ela diz se aproximando mais de mim.

-Digo o mesmo a você, marrenta.

Ela para na minha frente, olha pros lados e diz.

-Sabe, gostei da sua tentativa de me seguir. Ir até um bar do asfalto só pra ficar me olhando de longe, foi uma boa ideia. - arregalo os olhos ao descobrir que ela percebeu que eu tava seguindo ela desde o bar. Ela coloca o dedo indicador no queixo, como se estivesse pensando, e diz:

-Uma pena que você não soube disfarçar quando estava me seguindo de moto, né?! Mas valeu a tentativa cara.

Ela me dá três tapinhas nas costas e quando se vira pra ir embora, seguro em seu pulso, puxando seu corpo pra mim. Sua respiração falha, enquanto desço minhas mãos para sua cintura, segurando firme e apertando meus dedos em sua carne macia. Meu olhar desce para seus lábios, me fazendo morder os meus, tentando me segurar pra não perder o controle. Subo meu olhar novamente, pra encontrar seus olhos vidrados em minha boca.

-Se tu não me soltar eu vou gritar! Anda Philippe! Me solta agora!! - ela tenta se soltar do meu aperto, o que me faz puxar seu corpo mais ainda pro meu. - Porra Philippe! Eu disse pra tu me sol…

Agarro sua nuca, puxando seu rosto na direção do meu e beijo sua boca com todo o desejo que senti por ela essa noite.

Aprofundo o beijo, pedindo passagem com a minha língua pra dentro de sua boca, que ela não demora a conceder. Thalita me segura pelo pescoço, me puxando pra mais perto, e eu aperto mais minha mão em sua cintura, enquanto a outra puxa seu cabelo. Desço meus beijos por seu maxilar, a ouvindo gemer quando dou uma mordida leve em seu pescoço.

Levo minhas duas mãos pra sua bunda, a levantando e a colocando sentada na minha moto. Beijo seus lábios novamente, arrancando alguns gemidos seus, quando aperto um de seus seios.

A marrenta agarra meus quadris com suas pernas, fazendo com que nossos corpos se choquem e minha ereção encoste em seu centro. Gemidos escapam por nossos lábios, toda vez que nossos sexos se encostam um no outro.

Meu corpo esquenta mais e mais. Minha ereção só aumenta, e tudo isso só por esse beijo com a marrenta.

Puta merda! Não posso deixar que essa marrenta entre na minha mente!

  Oioi gente, tudo bem?
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Até o próximo!

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