𝐩𝐡𝐲𝐬𝐢𝐜𝐚𝐥

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─✧ n a r r a d o r a '-

| PRESENTE |

Na nova linda do tempo, Mizuki abriu os olhos. Atordoada e sem compreender o que estava acontecendo, sua cabeça pesava no travesseiro. Ele se levantou trêmula, olhou para suas próprias mãos e eram mãos pequenas, saindo da cama aos tropeços e correu até espelho. Se espantou e ficou impressionada, estava no corpo de quando era pequena, um corpo esquelético e cheio de hematomas das lutas clandestinas.

Saindo do seu quarto, ela percebeu que estava na casa que viveu sua infância. A casa do seu pai, sua respiração ficou presa na garganta e ela caminhou com cautela até a sala. 

O que tinha acontecido? Ela não tinha morrido? E se morreu, isso é o inferno?

Quando chegou na sala, viu que seu pai estava bêbado e apagado no sofá. Pelo barulho na cozinha, sua madrasta estava lá. Ela de beliscou e viu que estava viva.

Com cuidado, para não acordar seu pai e nem alertar sua madrasta. Mizuki saiu de casa. Ainda estava de pijama quando saiu na rua, o clima estava ensolarado e quente. Ela não fazia ideia do que estava acontecendo.

De dois lados diferentes de Tokyo duas crianças corriam, ao mesmo tempo, em direção ao mesmo lugar. Ambos não entendiam o que estava contecendo. Mas sabiam que um milagre tinha ocorrido. Não sabiam se deveriam ficar felizes, ou atormentados de que tudo estaria ocorrendo novamente.

Como esperado, os dois se encontraram no mesmo lugar. Espantados e em choques pararam um na frente do outro.

— Tackemichi!

— Kyuubi!

Os dois se abraçaram e gritaram de alegria. Tackemichi era muito mais novo que ela, muito menor.

— Você está viva! — ele murmurou e se afastou do abraço.

— Eu tô! — Mizuki falou alto e com os olhos cheios de lágrimas.

— Estamos vivos! — eles falaram juntos e riram.

— Você parece muito mais novo — Kyuubi falou quando se afastou do menino.

— Você também, como será que isso aconteceu? — ele levantou a mão pra tocar no cabelo da amiga, que agora era grande e branco novamente.

— E-eu não... — começou a falar, mas foi interrompida por um um grito.

— ei seu ordinário, saia já de perto da minha irmãzinha — Baji vinha correndo, na verdade a versão mais nova e de cabelo curto dele — Está assediando ela? Eu vou meter a porrada em você e depois o namorado dela vai matar você.

— Baji... — Kyuubi engasgou ao vez o amigo e seus olhos se encheram de lágrimas.

— Pra trás, eu te protejo dessa vez — Baji falou e empurrou ela levemente.

Takemichi gritou apavorado e feliz ao mesmo tempo.

— Keisuke, não arrume confusão na frente da minha porta — a voz de Emma as fez presente e ela estava muito zangada.

Kyuubi derramou lágrimas de felicidade e mesmo atordoada com tudo o que estava acontecendo, se sentia feliz ao ver eles. A sua família estava viva e quando ela achou que nada poderia superar essa felicidade, ela soluçou ao ver a figura alta aparecer ao lado de Emma.

— O que tá acontecendo aqui? — Shinichiro perguntou e olhou os meninos para então olhar para Kyuubi — Mizu? O que aconteceu? Por que tá chorando? Seu pai fez alguma coisa?