Capítulo revisado, mas pode conter erros.
Depois da aula e de ajudar Keirr para limpar toda a sujeira da tinta do chão e fechar toda a galeria e estúdio Bright percebeu que Ame estava fadigada, mole e o pote de ração intocado desde que havia trocado há algumas poucas horas atrás. Tentou fazer a felina ao menos tomar um pouco de água, no entanto sem sucesso. Havia sido uma outra noite mal dormida, desta vez porquê estava preocupado e passou a madrugada inteira se levantando para monitorar sua pet.A veterinária da gatinha pediu que ele a observasse bem durante o dia todo e lhe desse água por uma seringa e o molho de sachês de comida para gato. Ele o fez, mas a gata começou a vomitar. No começo da tarde do dia seguinte, Bright cancelou a aula de artes e correu com a gata para o hospital onde uma amiga de Keirr trabalhava.
Depois de uma série de exames, no final da tarde, entendeu que a gatinha estava com uma reação alérgica a uma proteína existente em sua ração. Uma vez já medicada, tomando soro e ficaria 48 horas em observação. O veterinário de plantão que atendeu Ame, deu a prescrição de alguns medicamentos a serem tomados. Saiu do consultório, lendo novamente o papel enquanto virava no corredor a sua esquerda que dava acesso aos elevadores, assimilando os medicamentos prescritos e indicações do veterinário.
Quando as portas se abriram, revelaram um homem encostado em sua lateral, olhando fixamente para frente. Bright o reconheceu de imadiato como o garoto do dia anterior e este também o reconheceu, dado o porquê de seu rosto ganhar um pálido tom de carmesim e o franzir de suas sobrancelhas. Entrou no elevador e apertou o botão do térreo, se recostando na parede oposta a que ele estava.
- Invadiu o hospital por engano também? - Proferiu e observou o rapaz endireitar a postura como se fosse lhe ajudar com a vergonha.
- Não. - Respondeu com uma voz falha, limpou a garganta e voltou a falar: - Minha estadia aqui é proposital.
- Espero que não tenha discutido com os enfermeiros.
O rapaz, mais alto que si, abriu a boca para retrucar, no entanto um sacolejar bruto do elevador fez com que ambos se segurassem nos suportes metálicos das paredes. Quando voltou a ficar estável depois do solavanco luzes vermelhas começaram a piscar incessantemente.. Bright notou os olhos arregalados do moço e o modo nervoso de seu peito volumoso subia e descia mais rápido do que devia, respirando de forma frenética.
- Não, não, não, não, não. - O ouviu repetir com a voz, outrora mansa, agora se encontrava vacilante e ele repetia a palavra "não" a medida que apertava impacientenente o botão de emergência no painel.
Fez-se um apagão, Bright sentia os joelhos trêmulos e as palmas das mãos suadas. Implorou, para nenhuma divindade específica, que seja lá o que acontecesse, o elevador não despencasse. Quando a luz vermelha voltou, figuras disformes e sombreadas estavam refletidas no espelho ao fundo do elevador, ainda que só houvessem eles dois dentro da caixa. Os dois gritaram em uníssono quando se deram conta da imagem refletida ali e se afastaram.
Metawin sentia seu coração pulsar na garganta e Bright estava tão assustado que se sentia enjoado. Ao arriscar olhar com mais atenção, os dois notaram que as figuras do espelho não eram estranhas assim que começaram a formar uma visão mais nítida. Era o homem mórbido e bonito do estúdio de arte e o cara de sobretudo estranho da loja de conveniência. Debaixo da luz vermelha, a visão dos dois parecia ainda mais tenebrosa. Os dois buscaram se manter perto da porta, o mais longe possível daquele espelho, como se os vultos fossem capaz de agarrá-los caso estivessem muito perto.
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O último beijo | brightwin
RomanceVocê acredita em destino? Em maldições, contos e lendas? Bright sempre achou que isso tudo fosse parte de histórias infantis até que percebeu que uma coisa bizzara acontecia em sua vida: todas pessoas que ele beijava morriam em uma semana. Em razão...