Capítulo 14

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Capítulo revisado, mas pode conter erros.

Aquela semana se arrastou com uma lentidão estressante

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Aquela semana se arrastou com uma lentidão estressante. Quinta havia sido o pior dia de todos, Win só tinha aulas práticas, quando o começo da noite veio, ele estava acabado. Nem ele mesmo saberia explicar como conseguiu passar na loja de conveniência para comprar alguma coisa pronta pra comer. Tudo o que ele pensava era tomar banho, comer e dormir até o dia seguinte onde teria mais uma aula tortuosa no laboratório com o professor mais insuportável que tinha.

Quando se aproximava da portaria do prédio, alguém estava sentado na escada. Vachirawit usava jeans escuros, tênis e camisa cinza grafite que era justa nos braços. Seus olhos se iluminaram quando encararam o mais novo. Se levantou, caminhando até ele, Win se sentiu mais confortado com sua presença.

— O que faz aqui? – A animação em sua voz era notável e Win não se preocupou em disfarçar que estava feliz em vê-lo.

— Você não respondeu minhas mensagens o dia todo, então eu vim aqui para saber se estava tudo bem. – Bright parecia sem jeito ao dizer aquilo, o que fez o mais alto rir.

— Foi um dia bem corrido, não tive tempo de pegar no celular. – Tirou o aparelho do bolso e pode ver a tela piscar indicando bateria baixa, conseguiu ver o ícone do Instagram com mensagens dele antes do celular descarregar de fato. – Sinto muito por isso.

— Tudo bem.

Chegava a ser incomum como que o silêncio que vez ou outra recaia sobre eles nunca chegava a ser desconfortável, em todo o tempo era um tipo de silêncio sereno, confortável. Se ambos se observassem o bastante, até poderiam ser capazes de se entender mesmo sem falar.

— Você quer entrar? – Win lhe perguntou. – Não sou exatamente um bom cozinheiro, mas meu macarrão instantâneo é um dos melhores.

— Adoraria.

O artista se sentiu bobo quando entrou o apartamento do mais novo, se lembrando da ação idiota que teve da última vez que estivera ali. Sentou na cadeira da mesa da cozinha, tirando um pequeno envelope do bolso de sua calça, o colocando na mesa durante o tempo que Metawin deixou sua bolsa na cama e colocou uma panela com água numa das bocas do fogão.

— O que é isso? – Indagou o anfitrião, junto a mesa.

— É uma coisa que um estorvo me pertubou para fazer.

Win retorceu o rosto numa feição de irritação ao passo que divertimento estampava pelo rosto de Bright. Tirou o pedaço de fita adesiva rosa, puxando de dentro do envelope uma folha de papel dobrada ao meio. Era o desenho inacabado dele que agora estava terminado e colorido. Era o desenho que Win havia pedido a ele. A rosa tinha um tom suave de amarelo, o moletom tingido de verde musgo, calça cor de creme e ao fundo um esplendoroso entardecer formado por laranja, lilás e rosa. No canto inferior esquerdo o BVC característico de sua assinatura. Metawin sorriu, deslizando o indicador pelas linhas com um cuidado exagerado como se temesse estragar o desenho só por tocar, admirado com a beleza.

— É lindo, Bai...

Vachirawit, que apreciava Win silenciosamente, sentiu a respiração entalar na garganta. Se soubesse que ele teria uma reação tão bonita ao ter um desenho seu, certamente havia o feito muitas vezes.

— Do que me chamou?

— An? – Win o olhou, um pouco confuso. – Desculpa, eu fiquei impressionado com o desenho.

— Se quiser me chamar assim, tudo bem.

— Ah. – O mais novo sorriu, abaixando a cabeça para olhar o desenho novamente. – Eu amei. Obrigado, P'Bai.

Bright sentiu o coração ser inundado por uma coisa calorosa, algo que o fazia querer abraçar Win num abraço apertado e nunca mais soltar. Abaixou um pouco a cabeça para evitar que ele visse seu rosto adquirir um tom avermelhado.

— Da última vez você me disse uma coisa que pensei. – Bright verbalizou quando Win voltou para o fogão. – Você disse algo tipo maldição, não foi?

— Você ficou chateado? – O mais novo o olhou por cima do ombro, as sobrancelhas erguidas.

— Não, pensei que talvez fosse de onde devemos pesquisar. – Limpou a garganta. – Acho que é o que mais faz sentido para nós, digo para mim. E se estivermos na direção certa, Dew e Nani vão saber dizer.

O estudante de veterinária abriu um sorriso pequeno. Colocou seu celular para carregar e guardou o desenho debaixo do travesseiro, de volta a mesa dividiu a comida em suas porções igual e entregou a Bright o recipiente a sua frente com talher.

— Podemos ver isso depois de comer e não se preocupe com o tempo, qualquer coisa você pode dormir aqui.

A hipótese plantou um nervosismo em Vachirawit e isso não ficou escondido já que Win lançou um olhar malicioso em sua direção que fez com o que o mais velho respondesse com um tapinha no braço. Ao contrário do Metawin pensava, tempo era sim algo com o que se preocupar.

Volteeei! Como estão todos? Esse é um dos muitos capítulos que tenho um carinho imenso por ele, nada de muito importante acontece, mas cada passo que eles dão a se abrirem um para o outro me deixa sentimental

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Volteeei! Como estão todos? Esse é um dos muitos capítulos que tenho um carinho imenso por ele, nada de muito importante acontece, mas cada passo que eles dão a se abrirem um para o outro me deixa sentimental. Amo minhas crianças.

Não tenho muitos avisos não, vim só trazer esse mimo pra vocês hoje porque tive alguns problemas ontem e não deu para atualizar. Espero que gostem, volto novamente em breve. Grande beijo!

O último beijo | brightwinOnde histórias criam vida. Descubra agora