Capítulo revisado, mas pode conter erros.
Era real demais para ser um sonho e fantasioso demais para ser real. De todo jeito, parecia demais com aquela livraria em Pattaya. Os movimentos de Win eram lentos, como se estivesse debaixo da água, como bem costuma ser em sonhos. A única fonte de claridade provinha da janelas de vidro, deixando parte do lugar com uma frágil iluminação esbranquiçada.Algo se moveu a sua esquerda, um vulto notado pela visão periférica. De repente, ele viu uma figura se aproximando. Era Davika. Seu coração retumbou, a mulher bonita e elegante, a bruxa que eles queriam encontrar estava ali diante de seus olhos.
— Davika? – Win balbuciou, boquiaberto.
— Sou eu. – Ela caminhou para mais perto, o rosto parecia mais pálido do que se recordava, como se a vitalidade estivesse se esvaindo aos poucos. – Há quanto tempo não?
— Você sumiu. Dew e Nani foram atrás de você, mas não havia nada e nem ninguém, a gente precisa da sua ajuda, tem uma página importante faltando...
— Eu sei. Sinto muito por ter desaparecido. – Ela o interrompeu, Metawin não era o único que parecia apreensivo.
— Por que fugiu? Onde você estava?
— A morte sabe que intervi para ajudar vocês, agora estou escondida no limite da inexistência, é o único lugar que a morte não pode me encontrar. Ela não pode deixar de existir, diferentemente de mim. – Davika abriu um triste sorriso amargo. – Ficar aqui suga toda minha energia, mas é suficiente para conseguir me comunicar com você.
— Você vai deixar de existir?
— A morte vai acabar comigo se me encontrar. A mesma coisa vai acontecer com você. A morte não vai te deixar em paz, Win. Ela vai continuar te perseguindo, e ela não vai parar até que tenha separado você e Bright para sempre. Você é um obstáculo no objetivo dela.
— Eu sei, mas não há nada que eu possa fazer e não vou abandonar Bright, não importa o que aconteça. – Afirmou Win com determinação.
— Uma mãe também não abandona o próprio filho, é por isso que você vem morrendo em todas as suas vidas.
A notícia não foi exatamente uma surpresa nem uma novidade. Os livros eram registros da história, sua história com Bright e todos os finais tráficos ao longo das era.
— Bright é a reencarnação do filho da Morte. – Win afirmou. Dizer aquilo em voz alta pesou sobre si agora que reconhecia suas origens, quem ele era e quem ele foi um dia.
— Vocês já se encontraram. Ela já reconheceu sua alma, foi por isso que você se sentiu mal e essa abertura na sua estrutura psíquica me permitiu trazer sua consciência até aqui. – Ela se aproximou, apoiando as mãos sobre seus ombros, ela inalou, os olhos visivelmente estremecidos. – O destino de vocês já está selado e não há mais nada que possa ser feito para mudar. A maldição do Bright foi criada por mim depois de ser trancada pela Morte, o que ela não contava era que você seria o único imune ao beijo da morte.
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O último beijo | brightwin
RomanceVocê acredita em destino? Em maldições, contos e lendas? Bright sempre achou que isso tudo fosse parte de histórias infantis até que percebeu que uma coisa bizzara acontecia em sua vida: todas pessoas que ele beijava morriam em uma semana. Em razão...