Capítulo revisado, mas pode conter erros.
Quando Bright lhe deu as costas, Win não achou que fosse ser definitivamente. O primeiro dia, pensou em mandar mensagem na dm, entretanto não teve coragem para fazê-lo. Parou de buscar notícias a partir de seu terceiro dia sumido. Se o pintor não queria falar consigo, ele também não correria atrás. Tinha bem mais o que fazer, como não se afundar nos estudos para não ter que ouvir horas de sermão.A aula de anatomia animal sempre foi um sofrimento desenfreado para Metawin por dois motivos. O primeiro, lhe partia o coração ver os animais (cadáveres para ser mais preciso) mortos, mesmo para objeto de estudo. O segundo era que ele tinha alergia a pelos, um pouco irônico para um veterinário. Ele saiu do edifício da aula um pouco sonolento por causa do efeito do anti alérgico tomado. A frente do prédio estava Pechaya, provavelmente o aguardando.
— O que faz aqui?
—Deixou seus bons modos na sala de aula, criança? – Min o acusou, com o tom mais duro. – Vim chamar você pra jantar comigo, Lidy e Venn.
— Desde quando você e Venn são amigas? Você nunca foi com a cara dela por dar em cima de mim.
— Isso antes de contar a ela que você é gay.
— Mas eu não sou gay! – Protestou, coçando o nariz avermelhado.
— Ela não precisa saber. Você vem?
Win não respondeu e entrou no carro, Pechaya entrou logo depois, soltando um riso baixo. O restaurante não era tão longe, pequeno e tinha um clima aconchegante. Deveria ter cheirinho de comida caseira, ele saberia se caso o nariz não estivesse entupido. Serviu de espectador a conversa confusa das mulheres que consistiam em fofoca sobre pessoas que ele não conhecia — mas prestou atenção porque era de seu interesse saber — e os doramas que estavam assistindo. Como Min havia dito, Venn não jogou charme para ele, o que foi ótimo já que lhe poupava o trabalho de disfarçar e rejeitá-la educadamente.
— P'Min, preciso sair um pouco, não estou respirando direito.
Metawin saiu do restaurante, a brisa da noite foi muito bem vinda, um pouco mais fria, o fazendo sentir o contato dela sentiu um choque térmico em contrapartida ao abafado do estabelecimento. Encostou na mureta de uma loja pintada num tom lilás acinzentado opaco. Tentou respirar, porém as vias áreas um pouco obstruídas devido a coriza, não conseguiu.
— Oi.
Olhou e se separou com Vachirawit. Ele usava uma blusa branca, as mangas dobradas que evidenciam os braços fortes e destacava a pele amorenada e o jeans pendia perfeitamente em seus quadris. Os cabelos revoltos, apontando para todas direções, emoldurando seu rosto e deixando a cicatriz perto da sobrancelha a mostra. Estava parado a poucos metros de si, carregando uma sacola plástica em uma das mãos.
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O último beijo | brightwin
Storie d'amoreVocê acredita em destino? Em maldições, contos e lendas? Bright sempre achou que isso tudo fosse parte de histórias infantis até que percebeu que uma coisa bizzara acontecia em sua vida: todas pessoas que ele beijava morriam em uma semana. Em razão...