Capítulo revisado, mas pode conter erros.
O beijo de presente de aniversário que Win queria não foi dado em seu aniversário, até porque já havia se passado de meia noite quando ele aconteceu. O beijo também não foi como Win estava esperando, faltava um algo a mais. Bright mantinha os braços firmes na cintura do mais novo, o mantendo colado a seu corpo. Ele ainda hesitava, se refreando em razão do medo que sempre sentiu. Era seu resquício de racionalidade que o impedia de jogar tudo pro alto e fazer aquilo que seu coração desejava fazer.— Estou feliz e decepcionado ao mesmo tempo. – Reclamou Win, fazendo beicinho contrariado.
— Você nunca está satisfeito, não é? – Alegou Bright, com pequeno risinho.
— Não, eu apenas queria um beijo de tirar o fôlego. – Se desvencilhou dos braços do artista, se aproximando da luz da lua que incidia da janela, clareando um pouco o quarto do pintor, iluminando ambos.
— E por que eu deveria fazer isso?
— Porque sou sua alma gêmea. – Quando Metawin voltou a se virar de frente para Bright, o encontrou a milímetros de si. A mão tocou seu rosto, os dedos espalmados contra a bochecha e pescoço, deslizando devagar em direção a sua nuca, deixando um rastro quente de seu toque em sua pele. – Você é meu, de qualquer forma.
— Diga de novo. – Bright murmurou, a ponta de seu nariz roçando contra a de Win, sentindo a respiração do rapaz em seu rosto. Massageou sua nuca, trazendo-o para mais perto, tão próximos que seus lábios poderiam se tocar com o menor movimento.
— Você é meu. Em todas as vidas vidas, você é, foi e sempre será meu. – Segurou o queixo de Vachirawit com um toque terno, deixando que seu polegar contornasse seu lábio inferior. Cravou seus olhos nos dele, as lumes castanhas e expressivas refletindo o mesmo que Win sentia: tentação mútua e irrefreável.
— Você também é meu, Metawin. – Bright respirou, flexionando os lábios e beijando o polegar que pairava sobre ele. – E quero que seja pra sempre.
Foram suas palavras antes de beijá-lo e desta vez fora como Metawin queria que tivesse sido. Quando sentiu seus lábios juntos, fora como fogos de artifício explodissem dentro de seu peito. O mais novo circundou braços em sua cintura, sentindo o corpo de artista contra o seu, apertou a região quando sentiu sua língua correr dentre seus lábios e tocar a sua. Notou que Bright tinha um leve gosto de champanhe e desejo ardente.
Os estalos úmidos do beijo reverberaram no quarto em conjunto com as respirações descompassadas. Metawin sentia-se aquecer por dentro lentamente, ainda mais sentindo os dedos de Vachirawit se emaranhando em seus cabelos, puxando os fios, produzindo um incômodo prazeroso em seu couro cabeludo. Bright o beijou, finalmente cessando a vontade que tinha de fazê-lo. Win mordiscou seu lábio, os dois aproveitaram o mínimo afastamento para tomar fôlego, Chivaaree inspirou profundamente pelo nariz, tornando o aperto nos cabelos do outro mais firme.
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O último beijo | brightwin
RomanceVocê acredita em destino? Em maldições, contos e lendas? Bright sempre achou que isso tudo fosse parte de histórias infantis até que percebeu que uma coisa bizzara acontecia em sua vida: todas pessoas que ele beijava morriam em uma semana. Em razão...