Capítulo 9

117 23 22
                                    

Capítulo revisado, mas pode conter erros.

O esboço se parecia com ele e já era o terceiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O esboço se parecia com ele e já era o terceiro. Bright jogou sua lapiseira na folha do caderno de aquarela e viu o objeto rolar sobre o desenho que se parecia muito com Metawin, três desenhos e cada um deles tinha similaridades com o rapaz. Relaxou na poltrona, jogando a cabeça para trás encarando o teto. A última semana estava sendo muito bizarra, o vislumbre do homem que pareceu no seu estúdio começou a ficar cada vez mais frequente. Mesmo tomando medicamento, sua voz parecia ecoar dentro de sua cabeça, os sonhos não passavam de borrões de preto e vermelho.

Ainda vinha Metawin, em algum momento do dia se via pensando nele, nem que fosse apenas uma vez. Muito embora estivesse cético, era inegável a existência de alguma força sobrenatural em sua vida, a morte das pessoas cujo ele beijava estava muito longe de ser normal ou uma mera coincidência como havia tentado se convencer ao longo dos anos. Existia uma parcela de si que queria entender o que era aquilo, sua origem e se havia como anular e tentar ter uma vida comum. Em contrapartida, temia o que poderia descobrir caso investigasse, além de que Win estaria envolvido. E Bright já tinha pesadelos o bastante.

É muito comum que o ser humano tenha os chamados pensamentos intrusos, aquele pensamento subconsciente que escapa para seu consciente com alguma sugestão que você normalmente não pensaria sozinho. Foi o que aconteceu quando Bright pensou sobre beijar Metawin. Ele era lindo, sem sombra de dúvidas, também tinha lindos lábios convidativos. O pintou bateu na própria testa com um pouco de força quando teve a imagem dessa hipótese projetada em sua mente. Chacoalhou a cabeça para que visão sumisse.

— Bright?

— Sim? – Limpou a garganta antes de olhar para Keirr para a porta do quarto.

— Tem um garoto exigindo falar com você.

— Diga que estou ocupado. – Bufou irritado, pegando sua lapiseira de volta, segurando o canto da folha, pronto para arrancá-la.

— Eu disse, mas ele falou que não vai mover um músculo para fora se você não recebê-lo. Nem que tenha que dormir aqui, palavras dele. – Modulou sua voz para ser mais grossa na tentativa.

— Quem é?

— Ele disse que se chama Metawin.

Bright se levantou de imediato. Metawin estava no estúdio atrás dele, como que diabos ele o achou? Não que sua localização fosse sigilosa ou impossível de se encontrar, mas se ele estava ali é porquê se deu ao trabalho de procurar. Sentiu a garganta secar.

— Ele está na galeria? – Keirr assentiu, o seguindo pelo portal de acesso aos corredores. – Vou encontrá-lo.

O galpão era dividido em três blocos. O primeiro era uma galeria de arte normal, acima dela era o pequeno apartamento que Bright vivia, repartido em quarto grande, uma cozinha prática e um banheiro. A parte restante era o estúdio de arte onde ele dava aula. A galeria era um vasto retângulo branco com colunas e algumas paredes fazendo divisões assimétricas. Nas paredes muitos quadros decoravam o ambiente e entre eles, Win estava ali.

O último beijo | brightwinOnde histórias criam vida. Descubra agora