Capítulo revisado, mas pode conter erros.
Metawin gostava de seus aniversários, era bom passar uma data significativa com pessoas que ele amava. Desta vez tinha alguém a mais que ele ansiava, Bright. Sua irmã e sua mãe organizaram uma mega festa ao anoitecer na casa da família. A casa era enorme, Win não imaginava que apareceria tantas pessoas, achou que seria algo mais intimista de amigos e família, só que tinha gente que ele sequer sabia o nome. Nem mesmo Pechaya que era quem mais era abarcada nos laços familiares e negócios sabia quem era alguns deles.Bebeu, conversou com alguns colegas do ensino médio, roubou alguns docinhos da cozinha, aproveitou a presença de alguns amigos estadunidenses que vieram. Estava sendo divertido, mas ainda faltava um certo pintor. Metawin conversava com uma prima que estava grávida, contente por agora ela ser formada e estar casada, ainda esperando duas menininhas. Ela era a prima da família que todo mundo costuma comparar por acharem que não tem futuro. Sentiu um peso em seu ombro, uma mão o apertando significativamente, seus olhos faltaram cair do rosto de choque.
— Maysen!? – Seus dedos fizeram um pouco mais de pressão no copo que segurava.
— Oi, amor. Não achou que eu deixaria de vir, não é?
Agora que Win notava o sorriso ardiloso em sua boca, não era apenas um sorriso, tinha múltiplos significados ocultos por trás que ele só conseguia identificar depois de tempos longe dele, havia uma coisa bestial em seus olhos. Uma maldade nua e crua que lhe gelava a espinha.
— Não quero atrapalhar, mas posso ter um momentinho a sós com meu namorado?
Ele não esperou uma resposta antes de sair rebocando Metawin pela manga do blazer preto que usava até o jardim amplo nos fundos da casa. Se sentia anestesiado, como se estivesse dentro daqueles sonhos em que você tenta fugir ou correr, mas está preso no mesmo lugar ainda que esteja fazendo esforço.
Não tinha ninguém no jardim fora eles e as flores e grama baixa recém cortada. Nem mesmo o vento ousava assobiar. Win sentia as mãos e os pés frios, seu estômago se retorcia, sentira que estava prestes a vomitar todos os macarrons e alfajor que tinha roubado.
— Por que você está aqui? – Perguntou com a voz tensa.
— Seu pai me convidou, ele não sabe do nosso último desentendimento.
— Eu não chamaria o que aconteceu de desentendimento. – Win se esforçou para soar firme em sua fala.
— Amor, você não vai jogar toda nossa história por causa de uma besteira. Sempre te amei e estive do seu lado mesmo com essa bobagem de beijos sua.
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O último beijo | brightwin
RomanceVocê acredita em destino? Em maldições, contos e lendas? Bright sempre achou que isso tudo fosse parte de histórias infantis até que percebeu que uma coisa bizzara acontecia em sua vida: todas pessoas que ele beijava morriam em uma semana. Em razão...