SEMPRE VOCÊ - VINNIE HACKER

Nosso Filho

MAYA BROWN
Flashback on

Eu não sabia oque fazer quando Chase
entregou de mão beijada a Vinnie que ele era o pai de Ethan, pelo olhar que ele me deu eu tive certeza que agora ele sabia e eu estava completamente sem reação. Ao puxar Chase e sairmos de perto da empresa parei em uma esquina qualquer o encarando.

- Porque você fez isso? Quem você pensa que é Chase?

- Calma aí Maya. Oque eu fiz? Eu vim te pedir desculpa pela minha atitude outro dia na sua casa mais eu não fiz nada demais.

- Você fez tudo, tudo oque não deveria
Chase - falo.

- Da pra me explicar - fala o mesmo.

Apontei pra onde estávamos a pouco tempo.

- Ele é o pai do Ethan - falo.

Chase me encarou sem entender.

- Mais ele nem sabia quem era o Ethan... não estou entendendo nada.

- Ele não sabe que é pai. Bom, pelo menos até 5 minutos atrás ele não sabia.

- Mais você disse que ele pagava pensão, que ele era um bom pai, porque mentiu? - pergunta.

- Porque esse assunto não é da sua conta
Chase, eu te disse isso mil vezes mais você parece não me ouvir.

- Vamos conversar - fala.

Neguei com a cabeça e dei um passo pra longe
dele.

- Eu preciso primeiro consertar essa minha bagunça, depois eu te mando uma mensagem e aí conversamos direito - falo.

Me afastei de Chase indo embora pra casa.

Flashback off

Quando cheguei em casa Ethan já estava dormindo e Marta, babar de Ethan havia ido embora assim que cheguei, tomei um banho gelado e após isso fiquei andando de um lado pro outro porque eu sabia que uma hora ou outra Vinnie iria aparecer aqui e não demorou muito pra que minha suposição se tornasse verdadeira. Minha campainha tocou e ao abrir a porta pude ver um Vinnie com um olhar perdido e o semblante fechado.

- Eu deduzi que você viria...

- Eu quero vê-lo - fala.

Acenei concordando e dei um passo pra longe da porta.

- Ele está dormindo. Podemos conversar? - pergunto.

O vi em uma batalha interna e finalmente entrar na minha casa e foi inevitável não fechar os olhos em alívio porque de certo modo ele não me odiava, não precisei ser cordial pra me virar e vê-lo sentado no sofá me encarando.

- Eu só quero entender o porque....

Balancei a cabeça em negação e me sentei de frente pra ele o encarando.

- É uma história tão complicada - falo.

- Você teve mais de um mês pra me contar e não fez isso - fala.