SEMPRE VOCÊ - VINNIE HACKER

Armação

MAYA BROWN

O fato de saber que cada minuto que se passava eu estava mais perto de poder ir pra prisão amém
atormentava de um jeito que eu sequer sabia explicar, eu me pegava inúmeras vezes com falta de ar e uma tremedeira que não era nada normal muito menos saudável, e eu precisava pensar em algo, fazer algo pra distrair minha mente desse problema infernal em que eu me meti, por isso tive uma ideia nada boa está manhã.

Flashback on

Meu telefone chamava e meu coração se acelerava de um jeito que eu não sabia explicar, mais uma voz suave e que demonstrava uma clara idade soou no telefone.

- Alô?

- Falo com a Sra Hacker? - pergunto.

Um silêncio se deu até ela voltar a falar.

- Não uso esse sobrenome a muitos anos, quem gostaria?

- Me chamo Maya, sou assistente do
Vinnie.

- Vinnie?

Sua voz demonstrava uma clara surpresa e até mesmo preocupação.

- Aconteceu algo com ele?

- Não Senhora, estou ligando porque Vinnie pediu que eu marcasse um café com a senhora está tarde, estaria disponível?

- Mais é claro, aonde e que horas?

Sua voz demonstrava felicidade e por um momento me permiti pensar que estava fazendo a coisa certa, mesmo que fosse pelas costas de Vinnie, marquei o encontro e desliguei o telefone me remoendo em como iria contar a ele tudo isso.

Flashback off

Eu sabia que isso não daria certo, porque daria?
É óbvio que Vinnie já me conhece o suficiente pra saber quando tem algo de errado ou até mesmo quando estou mentindo, além de ter mentido pra ele ainda fui arrastada pra esse meio, eu esperava que ele aparecesse na minha porta mais tarde com bastante raiva e até mesmo me xingando, mais nunca imaginei que ele me faria ir com ele e muito menos participar desse momento,mesmo que ele não soubesse do que se tratava.

Quando deu 15:00 horas saímos da empresa e eu via Vinnie me encarar a cada segundo como se soubesse que me pegaria na mentira, e de certo modo ele não está errado, o caminho inteiro foi de ouro silêncio até chegarmos ao café em um bairro de uma procedência bastante duvidosa.

- Eu estou pensando em que tipo de confusão você nos meteu agora - fala.

- Eu não fiz nada.

- Não mesmo? Porque não é oque parece - fala.

- E oque parece? - pergunto.

- Parece que você está por um fio de infartar ou até mesmo de correr pro mais longe possível de mim, você percebeu que sequer me olhou nos olhos direito hoje? - fala.

É óbvio, a culpa me corroía.

- Impressão sua - fala.

- Impressão minha?

Seu carro parou e ouvi o freio de mão ser puxado
me assustando.