𝟑𝟕'

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oi gente!!

Queria dizer que eu não me responsabilizo pelas lágrimas que futuramente serão derramadas a partir daqui, esse capítulo tá tenso. Eu tava bem nervosa e ansiosa pra postar ele, realmente espero que vocês gostem.

Um aviso para os fãs da taylor swift, "the great war" é a trilha sonora de hoje, boa sorte e boa leitura!

TW: violência física extrema, sangue, porte de armas, morte e violência verbal.

[...]

Algumas horas antes...

Eren estava escorado na parede deteriorada do estacionamento do pequeno mercado que Galliard lhe passou a localização. Ele queimava seu terceiro cigarro em menos de quinze minutos, como se a sua ansiedade pudesse evaporar com a fumaça que escapava de seus lábios.

Com uma das mãos escondida no bolso da jaqueta de couro preta, ele aguardava, impaciente, a chegada do homem que poderia salvar a sua e a vida dele.

Naquele momento milhões de coisas passavam em sua cabeça. O fato de ter te mandado para a casa que Porco conseguiu para vocês, sozinha no carro do taxista, estava o deixando nervoso e arrependido, mas no fundo, ele sabia que não queria trazer você até aqui, talvez ainda estivessem sendo seguidos e poderiam te encontrar com ele. Eren não estava apenas indo ao mercado para cuidar de suas pendências e conseguir ajuda, não, ele estava se usando de isca.

Quando o carro que Porco descreveu, estacionou a sua frente, uma leve pontada de alívio atingiu seu peito. Yeager jogou o restante do cigarro meio fumado no chão de concreto, apagando ele com a sola de seu sapato e caminhando até o homem que deixava o automóvel cinza fosco.

— Eren Yeager? — Um cara baixinho, com um boné azulado, estampado com a logo de uma oficina, questionou. Ele tinha os olhos azuis e a pele repleta de espinhas, Eren palpitou internamente que o jovem era mais novo que ele.

— Sim. Trouxe tudo que eu pedi?

— Sim, claro. O carro é esse aí. — O rapaz entregou a chave nas mãos de Eren, dando a volta no carro e alcançando um envelope amarelo no banco do carona. — Aí tem os dois celulares descartáveis e a grana, a arma tá no porta-luvas.

Eren assentiu, checando o envelope e o fechando logo em seguida.

— Valeu, cara. Diga ao Porco que vou pagá-lo o mais rápido possível. — O mais novo apenas sorriu em concordância, dando dois tapinhas no ombro de Eren ao passar por ele e entrar em outro carro que estava estacionado não muito longe deles.

Eren guardou o envelope novamente no veículo, abrindo o porta-luvas e sentindo seu estômago gelar ao ver a ponta da arma que tinha pedido para Galliard.

Ele nunca fez aulas de tiro, não fazia ideia de como manusear um revólver de verdade e esperava que os filmes de ação estivesse certo sobre como dominar uma arma pois estar armado lhe passava uma sensação de segurança maior, reforçava sua confiança nas promessas que ele fez sobre te proteger.

Quando sua imagem aflita e preocupada apareceu na mente dele, o garoto não pensou duas vezes. Escondendo a arma na barriga, após checar se ela estava mesmo travada e carregada, ele trancou o carro e caminhou em direção ao mercado, sempre olhando aos arredores para ter certeza de que não estava sendo seguido.

[...]

Ali, escondido naquele guarda-roupa, enquanto sentia todo o seu corpo suar e tremer, Yeager repassava o plano em sua cabeça pela enésima vez. Ele empunhava a pistola em sua mão como se seus membros pudessem desmanchar e se transformar em pó caso ele falhasse, suas palmas estavam escorregadias e ele se segurava para não correr dali e ir em direção a você.

𝐅𝐄𝐀𝐑, eren yeagerOnde histórias criam vida. Descubra agora