𝟑𝟑'

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Oi gente.

Eu vi que muitas pessoas não entenderam a "mensagem" que eu quis passar, no capítulo anterior. Em nenhum momento eu descrevi que os personagens estavam "bravos" com o eren, a realidade é que eu quis mostrar como a violência afeta a convivência das pessoas. Desde o início da fic eu avisei que teria esse tipo de conteúdo tratado aqui (qual eu busco descrever com o maior cuidado).

Se eu acionei algum tipo de gatilho em algum de vocês, por favor me avisem, e me desculpem também. Não quero tratar uma coisa delicada de forma errada, ok?

Nesse capítulo aqui eu vou escrever o porquê da "[nome]", no caso vocês, ter ficado assustada com o comportamento do eren.

Obrigada pela compreensão fml, aproveitem o cap de hoje e tenham uma boa leitura.

TW: menção de violência doméstica.

— Dói? — Sua pergunta chama a atenção de Eren, que finalmente toma coragem suficiente para olhar para o seu rosto

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— Dói? — Sua pergunta chama a atenção de Eren, que finalmente toma coragem suficiente para olhar para o seu rosto. Sua expressão vazia e sem muitas pistas sobre o quê você sentia no momento, fazia a boca dele secar. Você tinha uma bolsa de gelo sobre o torso ferido da mão dele. Eren tinha tomado um banho e limpado o vermelho carmesim brilhante do sangue dele que ali estava anteriormente.

Enquanto o moreno tomava banho, você ficou ensaiando várias e várias vezes na sua própria mente, como explicaria e falaria de uma vez, o quê lhe tanto assustava. Pensou tanto nisso que quase deixou a água do chá que você fazia, evaporar.

— Não. — Ele responde secamente, esboçando um sorriso mínimo, quase invisível. — Da última vez, quem fez isso foi a Aya.

— Isso o quê?

— Cuidar da... Minha mão. — Ele diz, com remorso aparente em seu tom de voz. Yeager recompôs sua postura alguns minutos após isso, se lembrando do fato que você não sabia da vez que ele perdeu completamente o controle para resgatar a amiga.

Você decide não prosseguir com aquele assunto, com certeza não ajudaria a melhorar as coisas. Terminou de pousar o gelo sobre a mão maltratada do garoto, até a roxidão daquele local diminuir consideravelmente. Passou alguns cremes analgésicos e enfaixou delicadamente aquela parte da mão dele.

Ele movimentou os dedos devagar, assim que você terminou de ajudá-lo, se virando e jogando os algodões e gazes sujos, no lixo do banheiro. Yeager te seguia discretamente com os olhos e, sentia uma sensação estranha quando não sabia bem o que falar. Ele ainda sentia um pouco de dor na mão, mas ignorava isso ao máximo.

Você saiu do banheiro anexado do  quarto de hóspedes, já que seus amigos dormiam no seu quarto. Voltou a se sentar ao lado dele na cama, buscando por qualquer palavra em sua mente que interrompesse aquele silêncio consideravelmente desconfortável.

— Sabe da Aya? — Ele pergunta de repente, fazendo seu rosto se virar para encará-lo.

— Eu pensei que ela estava com você. — Respondeu para o garoto que negou com a cabeça.

𝐅𝐄𝐀𝐑, eren yeagerOnde histórias criam vida. Descubra agora