capitulo 5

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Arquitentando uma maneira de tirar o foco dele,tenho que ser rápida,e  da um jeito de fazer esse Matusalém beber o alucinógeno, quando chegar a hora terei o prazer, de lhe dar um veneno letal, me sentar  presenciar a sua morte lentamente, enquanto bebo champanhe, agonizando diante a mim.

Estou apenas me fazendo de idiota aceitando suas ameaças, até conseguir colocar as minhas mãos, nas provas que tem contra mim.

Esbocei um belo sorriso e com jeito me afastei, caminhando direto para o bar, batendo o meu salto contra o piso com força, mexendo psicologicamente com os instintos de Ciro, descobri que o barulho do salto no chão o desconcentra, um dos fetiches insanos desse velho.

Me mantive de costas para Ciro, peguei dois copos diferentes, para não correr o risco de me confundir, e acabar tomando o alucinógeno.Levantei uma perna até a altura dos joelhos e deslize uma sobre  a outra.

Me da calafrios em imaginar mantendo relação sexual, com esse homem nojento, repulsivo. Esse maldito merece a morte, tenho a convicção que usa de sua posição de consigliere, para coagir as suas vítimas, e obriga-las manter relação com ele.

Se conseguisse provas contra esse ancião nesse sentindo, seria uma excelente desmoralização.

Mas como não pensei nisso antes?! Amanhã mandarei Fred investiga-lo, preciso de provas, das quais usarei para me defender futuramente.

Balancei os dois copos para misturar o alucinógeno, me virei caminhando em sua direção,  com leve requebrar nos quadris , dando um ar sensual.

  Ciro me fitava intensamente me avaliando, passei a mão nos meus cabelos os jogando para o lado, fazendo o velho praticamente babar, fingi que não percebi seu olhar.

Passei a mão na lateral do meu corpo, ajustando o vestido ainda mas ao meu corpo, o fazendo realçar cada uma das minhas curvas.

Me aproximei jogando os cabelos para lado oposto, lhe entreguei o copo em sua mão.

Segurou com força, percebi um leve tremor em sua mão.

  - Vamos tomar uma bebida, deixar as inibições de lado. - disse dando uma piscadela

  - Você gosta de me enrolar. - reclamou

  -  Não precisamos de presa nenhuma. - rebati o distraindo

Ciro me girou me colocando encosta ao seu peito, sua mãos segurando a minha cintura.

Que me fez perceber o grau da sua excitação, seu membro roçando nas minhas nádegas, por instinto acabei me retraíndo.

O miserável levou o copo a boca e sorvete, sorri de satisfação vendo que tomara todo alucinógeno, agora é questão de alguns minutos, aproximadamente 5 minutos.

  - Vamos para o quarto. - gruni contra a minha orelha

Me soltei das suas garras, me sentei na poltrona cruzando as minha pernas.

  - Assim tão rápido?!- levei o dedo a boca , seus olhos me fitava intensamente.

O observei atentamente, o suor escorria pela sua testa , descendo pelas laterais do rosto, descendo pelo pescoço chegando a gola da camisa.suas faces estão avermelhadas, desabotou o colarinho como se estivesse o sufocando.

  - Você é uma bela vadia provocadora. - cuspiu as palavras cheio de si

Dei uma gargalhada cínica, entalado na minha garganta chegando a queimar , a vontade de chama-lo de velho asqueroso, idiota. Me contive antes que desse um passo em falso.

  - Consigliere, se não te atraísse não estaríamos aqui. - rebati o provocando

Levei a mão a lateral do meu corpo, segurei com firmeza o zíper ameaçando o puxar.

  - A questão que você é uma delicia dentro de quatro parede. - me respondeu, enquanto abriu os botões da camisa, revelando sua camiseta encharcada de suor.

Abaixei meu olhar como se estivesse olhando para os meus pés, observando o frasco agora vazio, preciso tomar cuidado para que não caia no chão.

Me inclinei para deslizar a minha não pela minha perna, com esse movimento o frasco adentrou pelo sutiã, sumindo do meu campo de visão. Subi com as mãos pelas pernas acima, me certificando que a minha adaga estava vem presa a minha cintura.

  - Antes de nós divertimos Ciro... - fiz uma pausa erguendo meu olhar lentamente , a cena que vi foi desinamodora a qualquer mulher - E os contatos na África? - desviei meu olhar

Vê-lo tentando retirar a camisa suada grudada a pele, me deixa agoniada, me faz questionar se não tem outro meios para alcançar os meus planos.

  - Michela você está brincando com o perigo.  - me pareceu ser um aviso- Está tudo pronto, nossos homens já encitaram alguns homens, como sempre o dinheiro abre portas, até os homens que se dizem fiéis, sedem.  - arremessou a camisa, sobre a poltrona a minha direita, infelizmente uma bela poltrona de couro, ficará com o cheiro de suor. - Você conseguirá o que deseja graças a mim. - se vangloriou

  - sabe que será muito bem recompensado. - afirmei o avaliando

Suas pupilas começaram a se dilatar , o próximo será falhar a cordenaçao motora, me ergui satisfeita ao perceber os primeiros sinais.

Fui puxada com força, quase o desequilibrando-o, retrocedeu alguns passos em direção a parede, apoiando-se para não cair.

Chegou o momento de dar o fim a essa palhaçada, dei-lhe um beijo lhe atiçando-lhe os instintos masculinos.

  - vá e me espere no banheiro. - ordenei - Que já irei, apenas vou tomar mas um drink, a noite está apenas começando.- ironizei, ao saber o estado que estará em pouco tempo.

Beijei- lhe novamente, passando minha mão sobre seu peito suado.

Cambaleando foi em direção ao quarto, com certeza sua visão está embassada , espalmou a mão na parede, escutei resmungar um xingamento,bufou e entrou no quarto.

Me servi de licor, enquanto peguei no sobretudo, o meu celular desbloquei.  Procurei na lista o número da camaleoa, lhe envie uma mensagem, prontamente me respondeu.

Olhei em direção ao meu sobretudo desconsolada.

  - Que pena, perder um exemplar desse. - suspirei desconsolada - Foi presente do meu pai. Aquele verme impregnou seu cheiro horroroso nele. - murmurei

Quando ouvir batendo na porta, coloquei minha mão sobre a maçaneta, balancei meus cabelos para o lado  enquanto abria a porta.

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