capitulo 13

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Assim que  o último homem passou pela porta a  fechou, abaixei a minha cabeça em obdiencia, esperando a explosão de raiva do meu pai pela minha insubordinação.

Afinal,matei um dos seus subordinados de alta patente, sem a sua permissão ,ainda tive a audácia de enfrentar o conselho do clã os desafiando.

Meu pai ainda em silêncio, se ergueu deu alguns passos largos , ficando diante do cadáver de Beneditte, o chutou, fazendo com que o corpo girasse, e pudesse observar o estrago que o tiro fez, em seu crânio e no couro cabeludo.

- Da próxima vez use silenciador, principalmente se for lugar público, o som de um tiro a queima roupa chama muita atenção.- pelo seu tom de voz senti sua tensão, ergui minha cabeça vendo as veias em seu pescoço palpitando bombeando o sangue com agilidade.

- Esse miserável estava se tornando um problema.- disse friamente - Sua ganância o levou aonde esta, foi direto para o inferno que homens como nós merecem.

Com movimento rápido meu pai girou, parando diante a mim. Por instinto abaixei a cabeça, esperando a explosão de raiva do meu pai.

Puxou o ar com força, seu olhar atento sobre mim, e palpável seu olhar de reprovação, poucas vezes em minha vida obtive.

O barulho dos seus sapatos contra o piso, me orientou para aonde está indo, seguido pelo da cadeira sendo empurrada, para se sentar em seguida.

- Usou preservativo com a garota?- me perguntou casual, camuflando sua verdadeira intenção,ou esperando um mínimo deslize da minha parte.

- Sim.- respondi, mentindo descaradamente

Meu pai bateu com as mãos sobre a mesa, rosnando furioso. Ergui minha cabeça para enfrentar a sua fúria. Em seus olhos cheios de ódio , me fitando cheio de faiscas.

- Não minta para mim.- cuspiu as palavras, me pegando pelo colarinho da camisa- você não teve relações com a garota, você pensa que sou idiota!?- apertou a gola da camisa fazendo que o tecido se apertasse em volta do meu pescoço, impedindo que o ar passasse pela minha garganta.

O ar está entrando pelas minhas narinas, queimando por aonde passa até chegar aos meus pulmões, meu coração bate descompassado pela minha respiração forçada.

- Você tem noção do que fez?- me indagou - Como será se não conseguir resolver o problema atual? Você colocou o nosso comando em jogo! Anos de trabalho e sofrimento, podem se desmoronar em segundos. E se isso acontecer, o que você fará?Quem e ela?- meu pai me interrogava - Se você não consegui eliminar o intruso, nos trará grandes problemas. - meu pai me soltou me jogando de volta a cadeira.

Bati com a minha costas no recosto, respirei fundo. Fitei meu pai com intensidade.

- A sua mãe foi a ruína e a melhor coisa na minha vida. - meu pai afirmou - Porém cometi muitos erros, e não vou permitir que você os repita.- bufou enfurecido

- Não tem mulher nenhuma.- rosnei rebatendo sua acusação - Na merda desse mundo ao qual vivemos, e o medo que comanda. - me levantei , parei diante o cadáver de Beneditte.- Esse merda sempre foi uma pedra no meu sapato, questionando minha capacidade. A gota final foi a afronta de hoje.- rosnei chutando o corpo gélido no chão - Eu não tive infância nenhuma, me dedicando a treinar dia após dia, para um merda como esse velho me questionar, me tornei um monstro frio, sem sentimentos não foi atoa. Eu matei inocente, crianças como eu era a sangue frio, para agora o merda desse preguiçoso me enfrentar, não fiquei treinando em mata fechada, durante as minha férias.Enquanto esse verme ficava no conforto só mandando. - coloquei todo meu ódio para fora - Eu sou o monstro que essa próxima organização criou, só abaixo a minha cabeça para você pai e o meu avô, que são meus superiores, não abaixarei minha cabeça para merda de soldados.

- Espero que essa sua arrogância, não nos leve para ao buraco.- meu pai socou a parede, extravasando seu ódio - E realmente espero que não me tenha um rabo de saia nessa historia.- rosnou enquanto nossos olhares se cruzaram - E espero que seu avô tenha errado, no que me disse. - caminhou até a mesa que estava o balde de gelo, a garrafa de uisque, derramou sem presa nenhuma o uísque em dois copos, um me entregou - Se prepare para ir para a Africa, escolha os melhores soldados para te acompanhar.

Assenti ouvindo sua instruções, e uma dúvida pairando em minha mente. Mas logo tirarei essa dúvida a limpo, que erros foram esses que meu pai cometeu.

- Domenico. - me pai esbravejou ao notar a minha distração.

Balancei a cabeça, o mostrado que estou atento ao que me diz. Meus olhos ardendo, por causa da noite em claro que passei.

Tenho que afasta aquela maledetta da minha mente.

- Meu filho. - colocou a mão no meu rosto, o segurando com firmeza - Escolha a mulher errada, que te levará a sua completa destruição.- seu comentário me levou a entender que e um aviso.

Apenas concordei com suas palavras, se afastou com o copo de uísque na sua mão, ficando de costas para mim.

Me levantei me encaminhei até a janela, observando os soldados pela nossa propriedade, os membros do conselho entrando em seus carros, enquanto outro aguardavam que seus carros.

- Fui treinado para ser temido mundialmente, não para ser um merda sentimental, controlado pela vontades de uma mulher fresca e mimada .- esbravejei

- você diz isso agora, quando cruzar no seu caminho uma mulher,com a personalidade tão forte quanto a sua, determinada , duvido que continuará dizendo isso. - Meu pai respirou fundo - Domenico, eu tinha essa arrogância sua, até sua mãe cruzar meu caminho.- o escutei suspirar, o leve ruído que o copo fez sobre a mesa - Passou diante a mim, linda, maravilhosa, quando Juan me apresentou-a dei pouca importância, porém sua mãe e uma mulher marcante- Girei meu pescoço para ver em sua face um discreto sorriso.

- Mulheres como a minha mãe, são excessões, Bela e sanguinária.-rebati meu pai,cheio de orgulho da minha mãe

- Estou apenas lhe dando um conselho Domênico, organizar sua viagem.- pigarreou

Escutei a cadeira se arrastado, segundos depois a porta se batendo.

Continuei observando um a um, entrando nos seus carros saindo da nossa propriedade. Não sofri por todos esses anos, com treinamentos pesados, sendo torturado, para deixar esses merdas , dizer o que posso e o que não posso fazer.

Vou mostrar a esses inúteis quem e Domenico Colombo. Meu olhar seguiu cada movimento que Fellipo está dando, esse daí me aguarde, no um mínimo deslize o destruirei.

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