Assim que o último homem passou pela porta a fechou, abaixei a minha cabeça em obdiencia, esperando a explosão de raiva do meu pai pela minha insubordinação.
Afinal,matei um dos seus subordinados de alta patente, sem a sua permissão ,ainda tive a audácia de enfrentar o conselho do clã os desafiando.
Meu pai ainda em silêncio, se ergueu deu alguns passos largos , ficando diante do cadáver de Beneditte, o chutou, fazendo com que o corpo girasse, e pudesse observar o estrago que o tiro fez, em seu crânio e no couro cabeludo.
- Da próxima vez use silenciador, principalmente se for lugar público, o som de um tiro a queima roupa chama muita atenção.- pelo seu tom de voz senti sua tensão, ergui minha cabeça vendo as veias em seu pescoço palpitando bombeando o sangue com agilidade.
- Esse miserável estava se tornando um problema.- disse friamente - Sua ganância o levou aonde esta, foi direto para o inferno que homens como nós merecem.
Com movimento rápido meu pai girou, parando diante a mim. Por instinto abaixei a cabeça, esperando a explosão de raiva do meu pai.
Puxou o ar com força, seu olhar atento sobre mim, e palpável seu olhar de reprovação, poucas vezes em minha vida obtive.
O barulho dos seus sapatos contra o piso, me orientou para aonde está indo, seguido pelo da cadeira sendo empurrada, para se sentar em seguida.
- Usou preservativo com a garota?- me perguntou casual, camuflando sua verdadeira intenção,ou esperando um mínimo deslize da minha parte.
- Sim.- respondi, mentindo descaradamente
Meu pai bateu com as mãos sobre a mesa, rosnando furioso. Ergui minha cabeça para enfrentar a sua fúria. Em seus olhos cheios de ódio , me fitando cheio de faiscas.
- Não minta para mim.- cuspiu as palavras, me pegando pelo colarinho da camisa- você não teve relações com a garota, você pensa que sou idiota!?- apertou a gola da camisa fazendo que o tecido se apertasse em volta do meu pescoço, impedindo que o ar passasse pela minha garganta.
O ar está entrando pelas minhas narinas, queimando por aonde passa até chegar aos meus pulmões, meu coração bate descompassado pela minha respiração forçada.
- Você tem noção do que fez?- me indagou - Como será se não conseguir resolver o problema atual? Você colocou o nosso comando em jogo! Anos de trabalho e sofrimento, podem se desmoronar em segundos. E se isso acontecer, o que você fará?Quem e ela?- meu pai me interrogava - Se você não consegui eliminar o intruso, nos trará grandes problemas. - meu pai me soltou me jogando de volta a cadeira.
Bati com a minha costas no recosto, respirei fundo. Fitei meu pai com intensidade.
- A sua mãe foi a ruína e a melhor coisa na minha vida. - meu pai afirmou - Porém cometi muitos erros, e não vou permitir que você os repita.- bufou enfurecido
- Não tem mulher nenhuma.- rosnei rebatendo sua acusação - Na merda desse mundo ao qual vivemos, e o medo que comanda. - me levantei , parei diante o cadáver de Beneditte.- Esse merda sempre foi uma pedra no meu sapato, questionando minha capacidade. A gota final foi a afronta de hoje.- rosnei chutando o corpo gélido no chão - Eu não tive infância nenhuma, me dedicando a treinar dia após dia, para um merda como esse velho me questionar, me tornei um monstro frio, sem sentimentos não foi atoa. Eu matei inocente, crianças como eu era a sangue frio, para agora o merda desse preguiçoso me enfrentar, não fiquei treinando em mata fechada, durante as minha férias.Enquanto esse verme ficava no conforto só mandando. - coloquei todo meu ódio para fora - Eu sou o monstro que essa próxima organização criou, só abaixo a minha cabeça para você pai e o meu avô, que são meus superiores, não abaixarei minha cabeça para merda de soldados.
- Espero que essa sua arrogância, não nos leve para ao buraco.- meu pai socou a parede, extravasando seu ódio - E realmente espero que não me tenha um rabo de saia nessa historia.- rosnou enquanto nossos olhares se cruzaram - E espero que seu avô tenha errado, no que me disse. - caminhou até a mesa que estava o balde de gelo, a garrafa de uisque, derramou sem presa nenhuma o uísque em dois copos, um me entregou - Se prepare para ir para a Africa, escolha os melhores soldados para te acompanhar.
Assenti ouvindo sua instruções, e uma dúvida pairando em minha mente. Mas logo tirarei essa dúvida a limpo, que erros foram esses que meu pai cometeu.
- Domenico. - me pai esbravejou ao notar a minha distração.
Balancei a cabeça, o mostrado que estou atento ao que me diz. Meus olhos ardendo, por causa da noite em claro que passei.
Tenho que afasta aquela maledetta da minha mente.
- Meu filho. - colocou a mão no meu rosto, o segurando com firmeza - Escolha a mulher errada, que te levará a sua completa destruição.- seu comentário me levou a entender que e um aviso.
Apenas concordei com suas palavras, se afastou com o copo de uísque na sua mão, ficando de costas para mim.
Me levantei me encaminhei até a janela, observando os soldados pela nossa propriedade, os membros do conselho entrando em seus carros, enquanto outro aguardavam que seus carros.
- Fui treinado para ser temido mundialmente, não para ser um merda sentimental, controlado pela vontades de uma mulher fresca e mimada .- esbravejei
- você diz isso agora, quando cruzar no seu caminho uma mulher,com a personalidade tão forte quanto a sua, determinada , duvido que continuará dizendo isso. - Meu pai respirou fundo - Domenico, eu tinha essa arrogância sua, até sua mãe cruzar meu caminho.- o escutei suspirar, o leve ruído que o copo fez sobre a mesa - Passou diante a mim, linda, maravilhosa, quando Juan me apresentou-a dei pouca importância, porém sua mãe e uma mulher marcante- Girei meu pescoço para ver em sua face um discreto sorriso.
- Mulheres como a minha mãe, são excessões, Bela e sanguinária.-rebati meu pai,cheio de orgulho da minha mãe
- Estou apenas lhe dando um conselho Domênico, organizar sua viagem.- pigarreou
Escutei a cadeira se arrastado, segundos depois a porta se batendo.
Continuei observando um a um, entrando nos seus carros saindo da nossa propriedade. Não sofri por todos esses anos, com treinamentos pesados, sendo torturado, para deixar esses merdas , dizer o que posso e o que não posso fazer.
Vou mostrar a esses inúteis quem e Domenico Colombo. Meu olhar seguiu cada movimento que Fellipo está dando, esse daí me aguarde, no um mínimo deslize o destruirei.
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Rainha vermelha degustação
Romancemichela campanaro e fria e calculista, utiliza das pessoas como peças, de um jogo de xadrez para conquista seus objetivo. Provar ao seu clã de mafioso que é paz de ser a sucessora do seu pai. até Domenico cruzar seu caminho, arrogante manipulador t...