capítulo 27

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Me olhei novamente no espelho, revirando os olhos contrariada com a roupa que Laura sismos que tenho que usar, respirei fundo novamente, fechei meus olhos, antes que perca minha paciência inexistente de vez.

- Pare de fazer essa cara. - ralhou comigo - Já que vai ficar por aí desfilando usando meu nome, me faça o favor de andar de acordo comigo.- fez uma careta que deu para ver pelo reflexo do espelho.- Por que essa fixação pelo vermelho? - me questionou

Sorri, dei uma piscadela a provocando. Girei meu corpo rápido a pegando de surpresa, em minha mão a minha arma presente de papai , uma pistola 380 dourada em seu cabo feito de prata , cravejado de Rubis uma rosa.

- A cor vermelha representa para mim o sangue, força, paixão, desejo, fogo principalmente o poder. - me sentei na cama cruzei minhas pernas, ergui a minha sombrancelha direita - são poucas pessoas que se sentem bem usando o vermelho.

- Aí céus para que insisto em te questionar!- Laura exclamou erguendo as mãos para o alto - Acho meio arriscado você ir conversar com esse tal de Escobar sem Fred. - bufei entendia em ouvir outra vez isso de Laura

- Fred está cuidando do recrutamento de novos soldados na África.- rosnei me erguendo da cama- Já foi trabalhoso, articular para não notarem a falta dos soldados.

Laura segurou na minha mão e me rodou, avaliando como fiquei com o conjunto social, o blazer preto de botões dourado até que gostei, e da calça da mesma, a bota preta de salto alto, a única coisa que não me agradou de ser tudo preto.

- Perfeita esposa de um deputado, recatada e ingênua.- cheia de sarcasmo- De ingênua você não tem nada! Vá logo antes que você resolva me fuzilar apenas com seu olhar.

A puxei para me acompanhar, apesar dos seus protestos me acompanhou, de tempos em tempos me olhava com raiva, por faze-la dirigir o carro que alugamos, para ter mas praticidade na Colômbia.

Paramos em frente aos portões da mansão de Escobar, meus olhos percorreram, os homens espalhados pela propriedade, me chamou atenção alguns homens com traços italianos, na fisionomia e postura.

Laura me encarou pela última vez, fazendo um gesto para que eu Prossiga. Um dos meus soldados, que estava no segundo carro nos acompanhando abriu a porta, desci observando a fachada da mansão, em seu contorno um jardim cercado de palmeiras, a mansão todo branca, sua entrada uma porta branca com puxadores dourados sua lateral feita de brindex, que iam até o segundo andar.

A porta se abriu, caminhei pela calçada entre o gramado em direção a entrada. A cobertura diante a porta cercada por grandes pilatras, um homem jovem veio em nossa direção, parou diante a nós.

- Presumo ser a rainha vermelha?- me perguntou diretamente, assenti - Me acompanhe, o senhor Juan Escobar lhe aguarda.

Fiz um gesto para os meus homens me acompanharem um de cada lado.

Atravessamos a porta, olhei em volta vendo o requinte e luxo da mansão que não esperava.

No meio da grande sala de estar, um quadro com uma mulher jovem, de cabelos longos e lisos e um belo sorriso, com um vestido negro. Sua beleza e evidente, quem será ela.

- Esperem aqui. Vou avisar ao senhor Juan.- o homem nos avisou se afastando no corredor

Fiquei observando algumas fotos menores, espalhadas dessa mulher que me chamou muita atenção pela sua bela e o sorriso carismático, seus olhos misterioso.

Segurei com firmeza a pasta contra o meu corpo, dentro dela está a proposta que vou fazer a Juan Escobar, completamente compenetrada observando a mulher do quadro, não escutei se aproximando.

- Está é minha filha, Yolanda.- uma voz melodiosa chegou aos meus ouvidos, girei meu pescoço.

Meus olhos pararam em um senhor com aproximadamente uns 60 anos, apesar da sua idade está em excelente forma, Laura se o visse dei um meio sorriso com esse pensamento.

Seu tom de voz parecido com o meu, como se tivesse bronzeado pelo sol. Sua barba bem aparada, com alguns fiapos esbranquiçados e o olhar enigmático, que me lembra alguém a quem quero que saia da minha mente. O mesmo maldito olhar.

- você é uma bela moça Rainha vermelha.- sorriu, girando seu corpo para o lado oposto ficando diante de um quadro que é a foto de um homem - Esse era meu pai, o lendário Pablo Escobar, e o próximo que se tornará lendário na família Escobar será o meu neto Domenico.- disse se gabando

Deve ser um moleque mimado e mal criado, girei ficando diante do Senhor.

- Podemos ir direto ao assunto?- o interrompi levantando a pasta em minha mão

- Além de Bela e corajosa.- Sorriu gesticulando para que o seguisse

Caminhamos pelo corredor indo em direção a um corredor, parou diante uma porta, olhou em direção aos meus homens e o homem que nos recepcionou.

- Dessa porta para dentro apenas eu e ela. - abriu a porta e me de passagem

Atravessei a porta com meu coração de acelerando, observei o escritório uma grande mesa de madeira maciça, e uma bela cadeira. Diante da mesa uma poltrona, me indicou para se sentar.

Me sentei colocando a pasta sobre meu colo, conforme o vi se afastar e pegar uma bebida, coloquei minha arma entre o blazer e a pasta ao alcance rápido da minha mão caso fosse necessário.

- Quer uma bebida? - me ofereceu, se servindo de uísque

- Não bebo.- recusei friamente

Pegou o copo de uísque caminhou até a cadeira se sentou, levou o copo a boca, bebendo a bebida com gosto. Depositou o copo sobre a mesa.

- Admiro a sua coragem, e insistência. - Juan começou a falar mudando seu tom de voz - Para quem você trabalha? - me indagou

- Trabalho para os meus próprios interesses.- observei para aonde ele, abrir uma gaveta com atenção, coloquei a minha mão sobre a minha arma, tenho sempre que está alerta nesse mundo violento e machista, de homens que se acham superiores às mulheres.

Puxou da gaveta uma caixa de madeira, depositou sobre a mesa a abriu, meus olhos atentos, dentro dessa caixa continua um jogo de xadrez, meu jogo preferido, ergui o canto dos meus lábios um meio sorriso.

- Sabe jogar? - Juan me perguntou com um sorriso no rosto, assentiu o colocar as peças sobre o tabuleiro - Vamos ver se você é boa.

Aonde esse velho quer chegar? Não vim aqui para jogar uma partida de xadrez.

- Senhor Escobar posso lhe apresentar a minha oferta? - o perguntei trincando os dentes

- Mas tarde, quero ver agora se consegue me vencer.- se gabou enfileirados as peças.

Observei com cuidado cada peça.

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