capítulo 10

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Estou esperando comentários de vocês.

Mal o dia amanheceu, eu vim para os estábulos, celei um dos cavalos mas arredios. Acreditei que cavalgar iria aliviar a tensão de uma noite mal dormida. Respirei profundamente , ar da manhã iria me dá ânimo, enquanto eu cavalo pelos Campos da fazenda.

Afinal nem sei por qual motivo estou de mau humor, estimulei ainda mais o meu cavalo, para correr com velocidade contra o vento gelido da manhã,o vento bate cortante contra minha pele, não durmi essa noite, a minha barba por fazer,o vento bagunçando ainda mais o meu cabelo.

A velocidade que o cavalo corre, faz a adrenalina corre frenética, pelas minhas veias atiçando meus sentidos,ainda mais.

Minhas pupilas estão dilatando,apesar da velocidade me fazendo observa os detalhes , me fazendo sentir livre, sem cobranças da posição a qual conquistei.

E quanto ando a cavalo eu me esqueço, que lá fora eu tenho que manter a minha imagem, de um capo frio sanguinário como diz a minha fama o estripador.

E esperado de mim impiedade, atitudes cruéis com meus oponentes ,ainda tenho que lidar com esse maldito invasor nos nossos territórios,vou descobrir quem é esse miserável, vou elimina-lo, e acabar de uma vez com o problemas que está nos causando.

Puxei as rédeas do cavalo, o fazendo ficar sobre as patas traseiras,segurei as rédeas com forte e na cela, para não cair no chao.

Adrenalina corre por minhas veias, todas às vezes que eu ando nesse garanhão arredio, ele me mostra seus instintos selvagens.

Assim como os meus instintos, mais primitivos.Puxei as rédeas assumindo o controle,fazendo o cavalo retornas sobre suas quatro patas, apesar da sua recusa.

com passos acelerados retornei para os estábulos conforme amanhecia, calvalguei pelos campos.

Quando cheguei no estábulos retirei as redeas, para começar escovar o seu pelo, enquanto ele reinchava balançando sua cabeça, sorria ao ver seu jeito arredio.

-Domenico. -Escutei a voz de Dário me chamando, mas essa hora já estava com a minha arma na mão preparado para tirar, xinguei mentalmente esse inútil.

-Fale logo.- respondei mal humorado minha paciência hoje está curta.

-Domenico a cúpula dos ndrangheta está reunido,eles estão lhe esperando, Dom Bruno pediu para te chamar é importante.- Dário me disse com tom de preocupação na sua voz, continuei escovando o cavalo, lhe dando pouca importância suas palavras.

Parei de escovar o cavalo, arremessei dentro do balde a escova, e prosseguir o meu caminho até a mansão.

Os empregados tinham deixado, a porta principal da mansão aberta, a minha espera vi as empregadas esbaforidas ,correndo de um lado para o outro para atender as ordens da minha mãe, que as ordenava serem rápidos para servi que os membros.

Passei pela minha mãe,dando um beijo rápido em suas bochechas, respirei fundo antes de abrir a porta, o grupo de homens estavam tensos, todos viraram suas cabeças em minha direção para me olhar, olhei profundamente para o meu pai ,pelo seu olhar percebi que a situação não estava boa.

-Entre no Domênico logo.- Fez um sinal para que sentasse ao seu lado, enquanto os olhares dos outros homens estavam sobre nós.

Me sentei ficando bem de frente, para Paolo de Stephano,que foi um dos grandes dons da nossa organização , hoje está com seus 91 anos, seus cabelos grisalhos bem alinhados ,no seu habitual terno cor de chumbo ,a minha esquerda está o capô Beneditte, esse velho é uma pedra no meu sapato.

Ele se opôs que me tornasse o capo mais jovem da organização.

-Vamos direto ao assunto.Ao qual nos trouxe aqui. -Meu pai chamou a atenção de todos

Percorri com meu olhar, nos homens que se entreolhavam,antes que meu pai prosseguisse prosseguisse.

-Quero saber dos senhores porque solicitaram essa reunião.- Meu pai socou a mesa furioso ponto

Percorri com os meus olhos avaliando ,cada um dos homens aqui presente, me chamando atenção que a situação deveria ser grave ,pois os principais da cúpula estão aqui presente, o consigliere do meu pai em pé no seu lado direito juntamente com o chefe dois soldados.

O que nos trouxe aqui, é sobre a questão dos intrusos no nosso território ,a cada dia que passa o intruso consegue conquistar conquistar mais.- o cabo Beneditte se pronunciou chamando atenção dos homens presentes.

Olhei de esgueira para o meu pai, e notei sua fúria as veias do seu pescoço estão sobressaltadas, mostrando o grau da sua irritação, suas sobrancelhas erguidas passou como a mão por sua barba.

-Continue falando o capo Beneditti. -Incentivei dando um sorriso cínico vendo até onde chegaria.

O clima que nos rodeia é tenso extremamente volátil, pois dentro dessa sala, cada homem aqui tem uma personalidade hostil e violenta, ficamos algum tempo em silêncio,aguardando que o capo Beneditti se explique.

Esse intruso que nos e desconhecido, está trazendo grandes problemas dentro do nosso território. Fui informado na noite passada pelo meu pai e o chefe dos meus soldados, sobre intruso no nosso território na África, ele está nos trazendo problemas com os habitantes locais, dando trabalho aos nossos soldados.

-todos aqui sabemos o que deve ser feito. -Beneditti me encarou diretamente ,levando o copo de whisky até os lábios e um gesto casual-Que devemos encontrar eliminar esse intruso. -Vociferou

Sem nenhum resquício de bom humor observo o velho, que é uma pedra no meu sapato, e observo os demais homens a nossa volta na mesa de madeira maciça.

A organização foi levada para outro patamar, deixando de ser apenas um grupo familiar rural, por meio do senhor a minha frente Paolo de Stefano, se tornando uma das maiores organizações do mundo.

Nosso clã e passado o comando de geração para geração, caso o don não tenha filhos, ele apadrinha alguém da sua escolha. Meu bisavô Domenico Colombo era o braço direito de Paolo de Stefano, Paolo apadrinhou meu avô, porém Paolo passou o comando para meu bisavô por motivos de saúde .

Não será a merda de um soldado, que me dará ordens, ou aceitarei que enfrente ao meu pai que é o dom, o capo dos capos.

- Domenico irá para a África resolver esse problema.- Anunciou meu pai

- Esse garoto, não será capaz de resolver esse assunto . -Retrucou Beneditti

Meu pai bateu sobre a mesa furioso, pela ousadia que o seu subordinado estava lhe enfrentando.

-Domenico foi treinado, para assumir o comando após a minha morte, se isso for necessário.- Furioso rebatendo a afronta

- Não se preocupe Dom Bruno.- Chamei meu pai de Dom, em sinal de respeito na frente dos demais membros da organização.

Olhei diretamente o soldado de respeitoso, dele um belo sorriso cínico. Pois meu treinamento, me faz está preparado para traição a qualquer momento. Matando meu oponente, sem lidar tempo de reação.

-O dever do Dom, é acatar a decisão do clã.- Disse Francisco Caruso, dedilhando a borda do seu copo de whisky, é um gesto autoritário -cabe ao clã decidir quem irá resolver esse problema.- Me disse afrontosamente.

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