Estou sentado em um dos meus escritórios, eu observo o objeto metálico em minha frente que se movimenta de forma padronizada, e cadenciada. Criando um movimento pendular, em cima da minha mesa.
A mente humana trabalha de uma forma estranha,como tudo se fosse interligados como elos de correntes, juntando o passado e o presente, olho em direção às fotos presas na parede.
Voltando a minha atenção e meu olhar, para a peça em movimento, vejo a imagens desfocadas, através da peça que me fascina. Uma mulher de cabelos negros e pele morena, filha de um dos meus alvos, meu segundo alvo é o filho é Herdeiro do clã rival.
Abri a minha gaveta pegando quatro dardos, o primeiro atirei em direção a mulher, o seguinte ao Herdeiro do clã rival, o próximo dardo trinquei meus dentes ao ver seus patriarcas, arremessei o dardo com força acertando no meio das suas testas enrugadas.
Vou fazer seus patriarcas sofrerem o tanto que sofri, ainda colocarei um contra o outro causando uma guerra entre clãs rivais. Os manipularei, os jogando em uma arena, que será as ruas e causando sua auto destruição enquanto observo.
Esses miseráveis sentiram a dor que senti, ao me tirarem a pessoa a qual mas amava. O meu ódio me fez suporta a dor, me dando forças dia após dia para prosseguir, me dando um motivo para viver, enquanto não tiver a minha vedetta, não viverei em paz, o ódio me consome.
Eu confesso que meu fascínio é a degradação humana, sinto prazer em testar os limites da mente humana, meu maior anseio e ver o quanto uma pessoa pode suportar, e até aonde suporta a dor, levado ao delírio e aos limites da sua sanidade mental, enquanto a manípulo segundo ao que me dá prazer, e lógico que me trás regalias que o dinheiro pode me dar junto com o poder.
O único problema que tem em meu caminho, é exatamente quem quero destruir a Família Campanaro e a família Colombo, ao qual acabaram com a vida do meu pai.
A raiva é o medo são peças fundamentais, para meu jogo psicológico, eles são reativos , com um mísero estímulo se propagam, fazendo as pessoas agirem de forma Irracional. A ganância é o poder que comando esse mundo da máfia, vou avançar lentamente recrutando o máximo de homens possível, para trabalhar as sombras, avançando dentro do território, corrompendo quem estiver no meu caminho, para trabalhar a meu favor.
Vou trabalhar as sombras e colocar um clã contra o outro, acabar com a paz que foi estabelecida a alguns anos, os fazendo romper o acordo feito entre si.
Passei anos estudado a mente humana, a psique do ser humano e fascinante. Eu me sinto a vontade com a insanidade dos outros, tanto como a minha própria.
Para ser sincero, todos somos loucos, imprevisíveis e instáveis, mas em diferentes níveis, temos que conviver com lado bom e ruim dia após dia, só as mentes saudáveis sabe conviver e dosar cada uma delas.
Levo o copo de uísque a minha boca, e sou obrigado parar de apreciar a minha bebida, enquanto faço análises sobre o ser humano. A porta do meus escritórios é aberta, por um convidado indesejado e inesperado.
Controlo a minha vontade de sacar a minha arma da gaveta, e estourar os miolos do miserável, eu fito a figura que para diante meus olhos. Confesso que me esforço, para não demostrar a minha surpresa, não esperava pelo homem em minha frente.
Olho para o homem parado em minha frente, seu rosto escorrendo suor com suas faces avermelhadas e rechonchudas, seu odor forte de suor, observei o ser em minha frente, que se acha superior aos demais.
Dois de meus soldados avançam em sua direção para tirar da minha frente, com um simples gesto,eu ergo a minha mão e mando deixarem o homem, meus soldados saem porta a fora, fechando a porta assim que atravessam ela.
- Estou surpreso em vê-lo aqui,depois que recusou a minha proposta.- quebro o silêncio que domina o ambiente, o fuzilando com os olhos - O que lhe fez mudar de ideia?
- Me parecia impossível conseguir a confiança da senhorita Campanaro. Agora podemos negociar.- o homem me diz, cheio de soberba e autoconfiança em excesso, tenho que reconhecer o tamanho da sua coragem de vir aqui com essa arrogância.- conquistei a confiança da garota, ela não desconfia de mim, nem da minha lealdade.
Estreito meus olhos e franzo o meu cenho, captando atento cada uma das suas palavras e sua veracidade. Esse maldito vive com meu inimigo a anos, analiso bem para ver se não é a merda de um infiltrado, esperando a primeira oportunidade para me derrubar.
Pelo visto a ganância pelo poder e o dinheiro fala mas alta, assinto olhando para a gaveta a minha direita, na parte interna da gaveta, em um gesto rápido pego a caixa de charuto, a coloco sobre a mesa. Sem me importa que Ciro me olhava de pé, abro a tampa e deslizo meus dedos pelos charutos, sentindo a respiração ofegante de Ciro, o aroma do tabaco adentra as minhas narinas, estou pouco me importando de está sendo observado por esse intruso.
- como lhe disse Michela Campanaro confia em mim.- se gabou cheio de arrogância - Será fácil manipula-la, para o que o senhor deseja.
Corto a ponta do charuto, o ascendo e dou a primeira tragada me deleitando com seu sabor. Enquanto o velho suado se gaba diante a mim, quando não tiver a menor utilidade me livrarei desse idiota presunçoso.Terei o prazer de abrir a sua barriga gorda, com um bisturi e vê-lo sangrar até a morte, cortando as camadas de tecido e gordura desse infeliz, até deixar as suas viceras em exposição para que os cães comam.
Analiso seu olhar e seu semblante, enquanto dou mas uma tragada no meu charuto, o cheiro do tabaco misturo com clima, trás um ar de negociação, negociação essa que tem que prevalecer meus interesses, destruir a Família Colombo e a campanaro e fazer parecer que foi briga entre essas duas família.
- Você me entregará a cabeça de Michela Campanaro e Domenico Colombo?- o questionei , esperando para ver até aonde seria capaz de chegar
Semicerro meus olhos enquanto dou uma tragada em meu charuto,observando a ponta se queimar conforme eu trago. Pego a minha arma na gaveta, o pegando de surpresa, o coloco em minha mesa, com a habilidade que conquistei com anos de treinamento atiro em sua direção, puxo o gatilho sem o menor Hesitação, o miserável não me demostra o menor medo, em uma fraçao de segundo desvio, atirando duas vezes contra a parede.
- Me traia e esses tiros serão na sua cabeça.- o avisei, rodando a arma em minha mão, sobre os olhos impassível e atentos de Ciro
A pólvora em minha mão e o som da minha arma, fazem parte do meu cotidiano, com passar do tempo meu corpo e mente se acostumaram com o eco estrondoso do disparo da minha arma, me fazendo me tornar um homem frio e calculista, sem sentimentos de bondade e compaixão.
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Rainha vermelha degustação
Romancemichela campanaro e fria e calculista, utiliza das pessoas como peças, de um jogo de xadrez para conquista seus objetivo. Provar ao seu clã de mafioso que é paz de ser a sucessora do seu pai. até Domenico cruzar seu caminho, arrogante manipulador t...