Rainha vermelha degustação

capitulo 16

Desde a reunião desagradável com o conselho se passaram  exatos 3 dias, reuni os homens e o equipamento necessário,para enfrentar o nosso inimigo desconhecido. Chegamos a África entrando pelas suas fronteiras, assim teremos o elemento surpresa.

Entramos na Nigéria sem trazer alarde a máfia local, a Black axé ( Machado negro),esse clã de mafiosos são ligados ao tráfico de pessoas, fraudes na Internet e assassinatos e temidos por toda a Nigéria e região vizinha.

A Black axé é conhecida por ser extremamente violenta, o que assusta não é o sangue, nem o som dos tiros, mas sim seu método de atuação, e sim as torturas que o grupo faz. Suas vítimas suplicam entre gemidos de dor que dá para se ouvir em longas   distância, suas vítimas pedindo a piedade divina, enquanto estão sendo torturadas, pedindo clemência a Deus, não aos seus agressores impiedoso.

Nosso foco é chegar ao Níger, aonde é o país que recepta as nos drogas, e prática o contrabando das drogas, para a rota que nos ordenamos, assim conseguimos distribuir por toda Europa, sem a interferência da polícia internacional.

O país é economicamente  um  dos mas pobre do mundo, possui poucas terras cultiváveis, escasso de recursos naturais.

Estamos avançando em direção ao povoado de Níger que fica na fronteira com a Nigéria, aonde a cocaína é interceptada vindo do Brasil, Colômbia.

- DOMENICO.- Dario me chamou mas uma vez
Me mantive na mesma posição, apenas balancei a minha cabeça, para que falasse logo

- Chegaremos ao povoado em questão de três  horas no máximo .- me avisou esperando as minhas ordens

- Mande o motorista parar a poucos metros do povoado, entraremos a pé. - ergui meus óculos escuros- Temos que nos camuflar entre os aldeões, pegar o invasor de surpresa.- abaixei os óculos retornando a minha posição friamente.

Voltei a minha atenção a paisagem está começando a escurecer por aqui, observando os animais desnutridos, enquanto a poeira se levanta conforme o carro passa na estrada empoeirada. E evidente que por essa região não chove a dias, os animais estão bebendo no que devia ser um lagoa, um líquido esbarracento.

- Dario.- o chamei sem me mover - Deixe claro aos nosso homens, que quero o invasor vivo, em mesmo lidarei com esse miserável.- rosnei furioso.

Por instinto checo mas uma vez os meus armamentos, a munição devidamente nos meus bolsos e as facas alinhadas em meu colete, preparados para entrar no nosso território, ao qual vou defender custe o que custar.

Passei minha mão no silenciador acoplado na minha arma, verificando as travas de segurança, no lado oposto pendurado nas minhas costas, está minha submetralhadora carregada. Conforme avançavamos a noite se inicia.

Em poucos segundos os carros do nosso comboio para, com os homens descendo um a um, seguindo as ordens que dei, ficar em pontos estratégicos e agir quando forem ordenados, fiz um gesto com a cabeça para Dario me seguir.

Com a minha arma preparada e engatilhada começo a caminhar, cauteloso em direção ao povoado, seguindo caminho até o acampamento médico, aonde são cuidados os feridos e doentes. O médico responsável é um associado dos Ndrangheta, que nos alertou do intruso está nos causando alguns problemas, incitando revoltas.

Em um gesto de ansiedade passo a mão nos meus cabelos, suados e desgrenhados os arrumando. Apesar da neblina na noite escura, avistei a tenda improvisada aonde funcionava o hospital. Com sua fraca iluminação habitual, pelos escasso recursos elétricos, são poucas casa aqui no povoado que tem energia elétrica.

Na minha esquerda um veiculo antigo na cor vermelha parado, me aproximei analisando se tem alguém dentro, averiguo para constatar que está vazio.

Prossigo caminhando em direção ao hospital, paraliso no meu local, com gesto ordeno que os homens parem aonde estão, começo avistar alguns vultos, a silhueta do vulto me chama atenção, fico observando o vulto para certificar que minha mente não está me pregando uma peça.