capitulo 21

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Pressiono a arma contra a palma da  minha mão, sentindo a minha ira aumentar deixando os meus músculos tensos, a tensão se espalha pelo meu corpo, se centralizando na minha nuca que lateja a cada segundo mas intenso, deixando meus instintos em alerta para qualquer movimento do inimigo do lado de fora da sala.

Olho mas uma vez a mulher morta, me trazendo repulsa ver o sangue ainda jorrando da sua garganta, melando suas vestes e o chão, o cheiro de sangue fresco entra pelas minhas narinas.

- Dario.- rosno o chamando - pergunte a esse infeliz aonde está Dume.- trinquei meus dentes

Olhei enfurecido para Dario que permanecia em silêncio, abaixou a cabeça assim que nosso olhares se cruzaram. Sua atitude fez a raiva que ando sentindo por sua incompetência aumentar.

- Domenico...- Lucca começou a rir, me deixando ainda mas irado - Dario mal fala Itáliano.- Lucca debochava claramente do chefe dos meus soldados, recebendo um olhar furioso de Dario.

- Inferno.- praguejei dando as costas para o homem - Mate-o.- ordenei caminhando porta a fora, será inútil, nem para isso meus soldados servem, preciso da merda de um interprete.

Prossegui pelo corredor, desviando dos pisos quebrados, deterioriados pelo uso e a ação do tempo, os meus soldados no meu encalço.

No fim do corredor duas salas que ficam de frente as escadas, de longe escutei a voz de Dume a reconhecendo, dando gargalhadas demostrando a sua felicidade, quem em questão de segundos terei o prazer de acabar com ela.

Com cuidado me encostei na parede, me atentando olhar pela fresta da porta entre aberta,  com máximo de cuidado para não fazer barulho me aproximava lentamente do local,o miserável sentado bebendo e rindo no meio dos seus homens, em volta no chão garrafas vazias espalhadas.

- Chamem a atenção dos inimigos.- ordenei falando pelo rádio transmissor para a primeira equipe, enquanto os soldados os destraem, vou ter uma conversinha com Dume.

Logo ouvi  o som dos tiros sem silenciador, vindo do andar de baixo, em alerta alguns dos homens naquela sala saíram com suas armas, preparados para o ataque desceram as escadas indo em direção aos tiros, deixando na sala apenas Dume e três soldados, gesticulei para Dario e os demais soldados.

- Atirem deixando apenas Dume vivo.- ordenei avançando, enquanto os outros quatro se posicionavam para atirar, tomando o cuidado de não serem vistos.

Não prestei atenção a qual dos meus homens deu o primeiro tiro, certeiro no peito do homem, que colocou a mão em seu peito em seguida caindo de joelhos, em seguida no chão.Os outros dois homens foram abatidos facilmente, com tiros em suas testas, seus corpos caindo no chão sobre as garrafas estilhaçado-as, deixando o piso repleto de cacos de vidro por todos os lados.

Dume começou a praguejar, com seus olhos mexendo de um lado para o outro, Lucca Seguido de Dario foram os primeiros a entrar na sala, com Dume atirando em sua direção, atravessei a porta decidido acabar com a palhaçada, dei um chute na mão de Dume fazendo a arma voar longe, que acidentalmente disparou acertando a perna de Dário, soltou um gemido de dor de imediato se escorou na parede.

- Merda! - o escutei vociferar

Meu foco era descontar a minha raiva, acertei alguns socos o jogando sobre a mesa, sujando os dólares e a moeda nigeriana sobre a mesa, com o sangue do rosto do Nigeriano, que me xingava na sua língua, consegui notar os xingamentos pelo seu tom de voz.

O peguei novamente, o joguei sobre a cadeira, gesticulei para meus soldados os segurar, olhei ao redor notei Dario escorrado na parede, enquanto tentava conter o sangramento, amarrado um pedaço da sua camiseta no local, fazendo um torniquete improvisado.

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