capitulo 30

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Ergo minha cabeça e olho fixamente, para o grupo de soldados, se movimentando de um lado para o outro.

Vem um em minha direção, o avaliei conforme se aproximava, a cada passo que dá em minha direção vejo que o homem, e puro músculos. Laura que gosta de homens assim, puro músculos e zero de cérebro.

- Rainha vermelha, seja bem vinda.- seu comprimento foi seguido por um sorriso cínico, que bem conheço - Domenico lhe aguarda. - girou o corpo e fez um gesto para segui-lo

Respirei fundo, fiz um gesto para o subchefe dos meus soldados me seguir. Passo a minha mão nos meus cabelos o colocando atrás da orelha, mordo de leve meu lábio inferior. Meu coração está batendo acelerado, parecendo que vai sair pela boca.

De soslaio observo em volta do galpão os homens espalhados, parei aonde estava fingindo amarrar os cardaço. Enquanto isso, observo a lateral e os fundos do galpão, uma trilha para uma possível trilha.

Me levantei entreolhando o subchefe dos meus soldados, que fez um gesto para os nossos homens, solto lentamente o ar entre os meus lábios, passo as minhas mãos pelas minhas pernas secando o suor.

O rapaz parou diante ao portão, se virou me entrolhou e deu um sorriso.

Em um gesto automático, deslizo o meu dedo pelo relógio em meu pulso, olhou as horas, que já passam das duas da amanhã, em breve amanhecera.

O homem puxou a porta e me deu passagem, assim que atravessei a porta, olhei para trás esperando o subchefe dos meus soldados, na falta de Fred, ele que me acompanha. O rapaz colocou a mão no peito do meu soldado o impedindo.

- Você não. Apenas ela negociará com Domenico só os dois.- disse afastando-o

Assenti em concordância, fazendo com que meu soldados recuasse. O portão foi fechado, prossegui caminhando, com meus instintos em alerta, um calafrios percorreu a minha espinha me alertado o perigo em minha frente.

Com meus olhos vasculhei a procura do tal Domenico, ao qual Escobar se gabou tanto. Isso se não for um moleque chato e inexperiente, metido a playboy.

- Finalmente você chegou! Já estava ficando cansado de te esperar.- a voz masculina me chamou atenção, me virei a procura do dono dessa voz.

A voz vinha de um canto escuro, que não dava para distinguir bem a voz de quem falava comigo.

- Você me criou sérios problemas na África.- sua voz estava em um tom furioso

Permaneci em silêncio, analisando qual seria o meu próximo passos que darei. O homem deu dois passos a frente, deixando seu rosto em evidência.

Me surpreendi ao ver que é o homem do aeroporto que tem atormentado minhas noites de sono.

- Por acaso o conheço? - indaguei com desdém, me fazendo parecer fria e distante

Deu uma gargalhada que ecoou pelo galpão, se dirigiu a cadeira e se sentou, me olhando direto nos olhos, foi inevitável não repara-lo  a camisa branca deixa transparecer seu peitoral definido, com os primeiros botões abertos, os cabelos bem cortados, a barba por fazer, a barba assim contra a pele deixa marcas, seus olhos azuis de uma tonalidade incomum.

- Você é uma intrometida e muito corajosa, em se meter nos meus domínios.- rosnou mostrando seu descontentamento

Passei a mão sobre a minha cintura a localizando sobre o meu colete a prova de balas.

- Não estava escrito seu nome no local.- respondi com ironia - E apenas negócios.

- Ainda teve a cara de pau de vim negociar com meu avô.- rosnou mudando de posição - você sabe com quem está se metendo?

Se levantou dando alguns passos se afastando, o vi pegar uma garrafa de vinho e se servir, levou a taça a boca enquanto seus malditos olhos fixados nos meus.

- Não. E nem me importo, com quem você seja ou deixe de ser.- respondi com sarcasmo

Caminhei até a cadeira e me sentei com meus olhos cravados em suas costas, meus olhos percorreram contemplando, o homem másculo na minha frente , mas egocêntrico e arrogante.

O vi derramar em outra taça uma dose generosa de vinho, veio em minha direção e me entregou, fez um gesto para que eu bebesse o vinho.

Nos entreolhamos, enquanto levei o copo aos meus lábios, umedeci os meus lábios com o vinho o saboreando.

Se inclinou para colocar a garrafa no chão, desviei meu olhar para sua cintura a procura de aonde está a sua arma. Coloquei as minhas mãos sobre a minhas coxas, observando cada movimento que darei a segui.

O tal Domenico meu tormento pessoal, se reclinou deixando seus lábios a altura da minha orelha, sua respiração pesada chicoteando contra a minha orelha e minha nuca me deixou com os meus pelos irritadiço.

- você está mexendo com Domenico Escobar Colombo.- se gabou

- Grande coisa.- menospreze sua arrogância

Girou a cadeira me fazendo nossos rostos ficar centímetros um do outro. Sua respiração entre cortada deixando meus sentidos em alerta.

Minha mente está sendo traicoeira comigo, me fazendo ter pensamentos impuros e insanos, logo nesse momento tenso e insano que estamos. Por mas que não queira negar, a Laura estava certa.

Coloco meus pés no chão tomando impulso para trás, fazendo a cadeira se afastar, o pé da cadeira se arrastando e marcando o piso, causando um son irritante.

Sobresalto da cadeira, avaliando a situação atual que estamos, girei o meu pescoço a procura de uma saída rápida desse local.

- Você é uma maledetta intrometida. Devia era procurar um homem  e sossegar.- rosnou caminhando em minha direção, enquanto dou passos para trás recuando.

- um como você? Egocêntrico.- respondi rosnando, parei meu olhar vendo uma escada que leva ao andar superior perto de duas janelas, que estão abertas, pela posição se pular dali caírei nos fundos, bem próxima à vegetação. Isso é a merda de uma armadilha

- Um homem que te encha de filhos para cuidar, ocupando a sua mente, e te fazendo sucegar dentro de casa, isso aqui é para homens- girou o corpo se vangloriando

- Um babaca machista como você?- cuspia as palavras perdendo por completo a minha paciência inexistente.

Meus olhos fixos analisando minhas possíveis rotas de fuga.

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