capitulo 25

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Estou sentindo a raiva me consumir por dentro, esses tapas não são capazes de aplacar a fúria incontrolável dentro de mim,nem amenizar a merda da minha frustração de não ter conseguido pega-la.

Em um gesto enraivecido aperto, meus dedos em volta da cintura da garota a minha frente, com tanta força que meus dedos ficam dormentes. Respiro fundo e fecho meus olhos, a imagem dela vem a minha mente, mas uma vez Me atormentar, não consigo evitar em ser a pessoa incontrolável e destrutiva que sou.

Eu vou encontra-la.. não importa quanto tempo que vai demorar...não me interessa se vão ser dias, horas e muito menos se será meses, eu estou disposto a encontrar aquela Maldita intrometida.

O Herdeiro dos Ndrangheta é do quartel de Medelim, não pode ser esse ser descontrolado, com sede de sangue e por morte que estou me tornando, tudo por culpa daquela maledetta que nem o nome eu sei.

Minha mente a cada segundo fica mas obscura e insana, que para saciar a minha fúria e matar, torturar e estripar, deixando um rastro cheio de sangue, para saciar o demônio que tenho dentro de mim.

Aquela maledetta está querendo tirar a minha autoridade, dentro do meu território, fazendo que meu demônio insaciável, alimente dia após dia minha alma diabólica e corrovisa, que usa meus gestos violentos para acalmar a minha mente.

Solto a garota com brusquidão, em sua pele esta a marca das minha mãos marcadas em seu corpo, o local em breve ficará arroxeada.

Aquela miserável que se entitula de rainha vermelha, está em minha mente como a bosta de um fantasma, que me assombra a cada instante do meu dia e da minha noite.

Solto o ar que estava preso em minha garganta, me xingando mentalmente,enfurecido com a insistência dos meus pensamentos, que está rondando e refletindo a sua imagem no meu subconsciente.

Caminhei pelo quarto, sem me importa com a garota sobre a cama, abri a mesinha de cabeceira, pegando um preservativo, rasguei a embalagem com dente, para sentir o cheiro do látex misturado com lubrificante, o coloquei.

Eu sou um homem vivido e experiente, um demônio frio e sem coração, instruído e obrigado a matar , me tornando um desalmado, uma pessoa sem escrúpulos sem qualquer tipo de piedade.

Como uma desconhecida consegue fazer isso comigo? Aqueles malditos olhos castanhos! Meu maior desejo e ve-los fixados nos meus enquanto estiver dentro dela, sentindo o calor do seu corpo, nem que depois disso eu a mate, acabe logo com esse inferno, que está atormentando a minha mente.

Solto o ar com irritação, não posso ser Vulnerável, ainda mas com uma mulher. De certa forma meu pai tem razão, aquela maledetta será a minha ruína. Não vou sossegar enquanto não colocar as minhas mãos nela.

A rainha vermelha é sagaz, quem imaginaria que pagaria ao funcionário do hotel para que apaga- se todos os registros, se não fosse a ganância do seu colega de trabalho jamais saberia, que realmente ela esteve ali, não deixou nenhum rastro como pagar o hotel com cartão de crédito, nem compras, fez tudo com dinheiro em espécie para não deixar rastros para trás.

Está conseguindo roubar a minha linha de raciocínio e toda a merda da minha concentração, passo a mão nos meus cabelos os deixando ainda mas bagunçados, ranjo meus dentes involuntariamente, sentindo a frustração tomar conta do meu ser.

Essa maldita sede de encontra-la não me deixa em paz, nem por um mísero milésimo de segundo, estou parecendo um lunático, sedento. Tira-la de vez do meu caminho, será a única solução para acabar com isso de uma vez por todas, essa obsessão que chega ser doentia.

Me aproximei da cama observando a garota na minha frente, o tom de pele e o mesmo, os cabelos, mas cadê a maldita arrogância e alto confiança? Cadê aquele malditos olhos castanhos com aquele brilho cheio de mistério.

Me aproximei da cama, me debruçado em cima da garota, puxei sua calcinha com força, deixando a marca do elástico em sua pele, com um único puxão estraçalhei a peça de renda negra.

Afastei as pernas da garota me encaixando no meio, se remexeu se ajeitando contra o meu corpo. Abaixei as alças do seu sutiã, deixando os mamilos a mostra, abocanhei com vontade os sugando, a distraindo para a minha real intenção, de penetra-la em um único movimento.

Acabei me envolvendo em um jogo perigosos e excitante, nesse jogo estou as cegas, sem saber qual será o próximo passo, sem saber meu alvo é específico, apenas rastros sem direção.

Fecho meus olhos, apenas me concentrando nos meus próprios batimentos cardíacos, a imagem daquela maldita vem a minha mente mas uma vez Me atormentar, movimento meu corpo para frente com força, procurei os lábios da garota para beija-la, meu corpo e minha mente sabe que essa garota não é ela, mas preciso desse maldito alívio, imaginar que estou possuído, sentindo o calor do seu corpo seu cheiro, aquele maldito cheiro ainda está preso nas minhas narinas, como um maldito viciado em uma droga.

- DON.- minha mente leva segundos para processar a voz da garota

- Cala a boca.- rosno a cortando, minha voz saiu arranhada, me mostrando quanto instável estou nesse momento, estou a beira da minha auto destruição- Eu não estou aqui para ouvir suas lamurias. - grunho comigo mesmo

Desviou meu olhar, encarando a escuridão dos lugares aos quais não acendi as luzes, os cantos dos meus lábios se curvam em um sorriso perverso e cruel, acelerei meus movimentos pouco me importando em ser delicado, se pudesse a dividiria ao meio para aliviar toda a ira continda dentro do meu ser.

Me movimento para frente e paraliso no lugar esticando a minha mão, para alcançar as cordas, prendendo as cordas em volta dos seus pulsos, a impedindo de reagir as minhas próximas atitudes contra seu ser inútil,puxei a corda prendendo na cabeceira da cama a deixando com os braços esticados, enquanto estou dentro dela por completo, pulsante.

Puxei a ponta do lençol para amordaça-la, não quero ouvir a sua voz.

Empurrei as suas pernas as deixando sobre seu abdômen, me dando livre acesso sua região genital, estou como um animal sedento por sexo, pelo cheiro, tentando espantar o cheiro daquela maledetta da minha mente.

A penetrei ainda mas profundo com força, arrancando grunhidos de dor pela força, lágrimas se formaram no canto dos seus olhos.

Aumentei os movimentos, os acelerando cada vez mas, da minha testa pingava o suor, que cai sobre as pernas da garota.

Com meus olhos fechados, comecei a urrar como um animal, querendo alívio para suas dores. Com meus pensamentos atordoados,com a imagem desfocada daquela miserável, estou prestes a perder a minha sanidade.

Meu corpo precisa de alívio, ao qual não estou conseguindo. Perdendo a minha paciência, sai de dentro da garota, a desamarrei. Me olhou sem entender nada.

- Saia. - ordenei lhe dando as costas, retirei o preservativo e arremessei em um canto qualquer. - Suma daqui.- rosnei a encarando cheio de ódio

A garota amentrontada, recolheu o que restou das suas roupas do chão, saiu me deixando sozinho, só ouvi o barulho da porta se batendo.

Me sentei na beira da cama, fechei meus olhos me lembrando daquele malditos os olhos castanhos cheios de mistério.

Passei a mão sobre meu membro imaginando que era ela, que estava fazendo isso, me concentrei nessa ilusão, fazendo alguns movimentos , com meus olhos fechados a imaginando sua respiração ofegante contra o meu ouvido.

Acelerei os movimentos, quando o êxtase se aproximou, gemi libertando o desejo acumulado, olhei para as minhas mãos que ficaram sujas com meu esperma. Agora mas que nunca eu vou encontrar aquela maledetta rainha vermelha, e acabar com esse joguinho.

Rainha vermelha degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora