capitulo 26

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A cada dia que passa estou ficando ainda mas irritado,estressado,minha forma de extravasar é sendo violento, ver sangue escorrendo.

Nem caminhar entre as mata fechada,como sempre fiz tendo treinamento, com adrenalina na veia adiantou.

- O que está acontecendo com você pequeno Yaguarete ( jaguar)?- escutei a voz do meu avô

- Não está acontecendo nada!Inferno! Até você Vovô.- reclamei me virando em sua direção

Seu olhar enigmático, encontrou o meu, respirei fundo, passou a mão na sua barba esbranquiçada pela idade avançada.

- Domenico, eu possuo um senso enorme. - Deu um sorriso girou e olhou em direção a foto do meu bisavô Pablo Escobar- Quando vi o olhar da sua mãe para seu pai, ali vi que teria sérios problemas, e assim foi.- como sempre meu avô se gabou sobre isso

- E o que eu tenho que haver com isso resmunguei o respondendo

- Garoto você precisa transar com urgência, você é como um animal insaciável a procura da sua fêmea, e quem é ela?- começou a merda do interrogatório.

Bufei de raiva, me afastando para pegar uma bebida, derramei o líquido sobre o copo, observando o vinho descer até a taça.

- Se meta com a mulher errada, e encontrará a sua destruição.- meu avô parou diante a mim - você e um felino nato, louco para destroçar quem se meta no seu caminho.- o canto dos seus lábios se ergueram cheio de orgulho

- Apenas quero pegar e eliminar esse maldito, que quer se meter nos meus negócios.- resmunguei lembrando daquela maledetta

- Intrusa.- meu avô deu uma gargalhada - extravase antes de elimina-lá pelo o que ouvi e uma bela moça.

- com certeza vou me divertir.- respondi irônico ainda mas que e ela.

Atormenta meus pensamentos a cada segundo, só me darei por satisfeito quando, saciar meus desejos mas primitivos e pervertidos.

Vou lhe mostrar que com Domenico Colombo, mulher nenhuma se brinca!

Meu avô começou a balançar o copo em um gesto inusitado, o girando em círculos, levou a boca tomou em um único gole, balançou a cabeça enquanto encarava o copo em sua mão.

- vá Domenico. Cumpra o seu dever, mas lembre-se,não confie em uma mulher, ainda mas sendo sua inimiga. - respirou fundo, gesticulando para prosseguir

Verifiquei a minha arma na minha cintura, afastei com a mão meu paletó verificando a outra arma e a faca na minhas costas, na capa de couro.

Hoje mostrarei aquela maledetta quem eu sou, sorri arquitetando em minha mente, como vou tortura-la.

- Domenico para aonde vamos?- escutei a voz irritante de Dario

- você para lugar nenhum.- rosnei parando aonde eu estava, parando a poucos metros do meu carro que já me esperava de portas abertas - você com essa sua boca grande, ainda vai me atrapalhar. - grunhi trincando meu maxilar

- Que isso Domenico, sou chefe dos seus soldados.- se gabou achando grande coisa

- você ultimamente só comete erros.- rebati, girando meu corpo observando a minha volta - Porém vou te dar uma chance, a última.- virei sobre os meus calcanhares em direção ao meu carro - Se cometer um erro se prepare que vou te matar.

Entrei no meu carro, batendo a porta com força, sorri ao ouvir o ronco do motor, acelerei com vontade cantando os pneus, os soldados correram para abrir o portão para mim, conforme o carro ganha velocidade, vejo meus homens me seguindo sem conseguir me acompanhar.

Logo entrei na estrada de chão, chegando no galpão, que é um lugar longe sem vizinhos atrás do galpão fica a mata fechada.

Desci do carro, chutei uma pedra indo em direção ao galpão, puxei ao porta do galpão o fazendo rangir, olhei em volta.

Sorri ao ver tudo preparado uma cadeira, bem no centro galpão, caminhei até a cadeira me sentei, percorri meus olhos pelo a procura das cordas que pedi.

Revirei meus olhos quando vi Dario entrando com Lucca o seguindo.

- Não quero erro de nenhum dos dois, essa hora meu avô deve esta com aquela maledetta.- rosnei dando um salto da cadeira me aproximando dos dois.

- Eita que o homem está furioso.- Lucca cheio de sarcasmo

Retirei a arma da minha cintura, apontei em direção aos dois.

- Pelo visto o homem está na seca.- debochou Dario da minha cara- Na seca pela Rainha vermelha.

- Eu vou matar os dois- rosnei armando o gatilho da minha arma, atirei em volta dos pés dos dois

A minha ira aumentar a cada segundo desses dois idiotas.

- Espero que os maricas respeitem o jaguar.- virei meu rosto para encontrar meu padrinho e treinador Pablo Juarez - vocês dois estão querendo morrer?

Meu padrinho nunca errou um tiro a poucos metros como está dos dois idiotas. Mirou acertando na lateral de Lucca fazendo a arma em sua cintura ricochetear e cair alguns metros de distância. Dario deu um tiro que foi de raspão bem próximo do seu ombro.

- Deixe o Jaguar, e jovem e cheio de saúde, tem mas que curtir a vida, se divertir com quantas mulheres quiser. - meu padrinho caminhou e se sentou na cadeira a nossa frente. - E os dois maricas aí, irem fazer seu trabalho, o Herdeiro dos Escobar e dos Colombo tem mas que ter regalias, aos quais vocês dois nunca terão seus idiotas.- meu padrinho deu mas dois tiros em direção aos idiotas dando gargalhadas.- Garoto se divirta com essa tal rainha vermelha, aproveite o que a vida te dá de bom. - meu padrinho sempre foi um homem extremamente mulherengo.

Mulherengo e um conquistador, do qual meu avô sempre pode confiar. Se aproximou de mim, me deu dois leves tapas no meu ombro em seu habitual gesto de carinho.

- E vocês dois, já para suas posições- os encarou cheio de fúria- Enquanto Domenico se diverte, vamos cuidar para não ter falhar, nem possíveis homens dela vim atrapalhar a brincadeira.

Meu padrinho gesticulou dispensando os dois inúteis, os acompanhou com olhar sombrio costumeiro.

- Garoto, se divirta com essa tal rainha vermelha de orgulho ao seu velho padrinho.- meu padrinho me deu um sorriso sacana e saiu, me deixando a mercê da minha mente insana.

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