O cansaço está tomando conta do meu corpo, me causando mal humor, ainda tem essa malditas olheiras que dão trabalho para esconder com a maquiagem, estou estressada com mínimos ruidos a minha volta.
Ainda tem a questão, de fuso horário de um país para o outro, preciso me recompor, em questão de horas estarei indo para a Africa, prosseguir meu plano, com minha presença no território africano conseguiremos avançar.
Na volta encontrarei uma maneira de ir a Colômbia, só vou parar quando alcançar o que desejo.
Juan Escobar terá que me receber custe o que custar, não desistirei assim tão fácil.
Observei de sosleio ao meu pai, que parece abatida com algumas olheiras, algo em seu semblante está fora do habitual, seus cabelos com os fios perfeitamente alinhados, seu terno preto e a gravata vermelha me chamou atenção. O que está acontecendo?
- Michela já se decidiu?- me perguntou diretamente sem rodeios, me fitando
- Será que a princesinha aceitará?.- Dino sarcástico me provocando - se submeter ao papel de submissa, com deputado.
Direcionei meu olhar ao imprestável do Dino, o deixando evidente que seu comentário e desnecessário e incoveniente como sua presença.
- Não uso da minha posição para obter regalias, a conquistei com trabalho árduo.E você querido irmão?- Rebati, o vi engolir em seco.
- Já chega.- meu pai bateu sobre a mesa
- considere feito papai, irei com a Laura para Milão, amanhã vamos fazer algumas compras.- dei um meio sorriso, coloquei a minha mão sobre a do meu pai, em um afago. - Já conseguimos os contatos certos que me apresentará ao deputado em Roma.
Meu pai devolveu o gesto carinhoso, beijou a minha mão.
Como o esperado saiu apressado me deixando a sós com Dino.
Cautelosa, observei o carro passar pelos portões se afastando, girei ficando diante de Dino, relaxado na poltrona com celular na mao.
Percorri meu olhar o avaliando, os cabelos lisos desgrenhados meio oleosos, o cordão de ouro 18 quilates no pescoço, a pulseira do mesmo formato ambos com pingente no formato de um D. E o relogio, em sua habitual roupas casuais, como se fosse jogar uma partida de tênis.
Rangi meus dentes, usei das minha habilidade adquiridas com os anos de artes marciais, segurei com firmeza pelo colarinho pegando Gino de surpresa, o fiz se erguer, apertei com força dificultando sua respiração, apertando sua traqueia, suas pupilas se dilataram com a dificuldade respiratória, se esbugalhando fixos nos meus olhos.
- Nunca mas me desafie, na frente do papai. Caso contrário, não exitarei em mostrar a ele quem é o verdadeiro Dino Campanaro.- rosnei aumentando o aperto Contra sua traqueia - O merda de um playboy, viciado e preguiçoso, mulherengo, que mal sabe pegar em uma arma.
O soltei deixando cair sobre a poltrona, o vi esfregar seu pescoço, enquanto lutava para restaurar sua respiração.
- você e uma mal agradecida, devia me agradecer.- reclamou se achando dentro da razão - Graça a mim, você não e uma simples garota de recado. - se gabou com olhar de superioridade
Comecei a dar uma gargalhada, com sua acusação cheia de arrogância , que me deixou furiosa foi o ar de superioridade, e acreditar que fez grande coisa para mim.
- Sou o monstro que você criou! O monstro ao qual você vai ter que conviver, monstro esse que saiu do seu controle - afirmei o fitando - Monstro esse que não aceita mas suas ordens, monstro esse que não aceitara que me atrapalhe meus planos , não hesitarei um segundo em cravar uma bala na sua cabeça, caso se torne uma barreira no meu caminho.- gesticulei lhe demostrando com as mãos um tiro em suas direção.
Extravassei minha ira,fazendo o preguiçoso ao qual tenho de irmão,me olhar cheio de receio em minha direção, em seus olhos amedrontados e cheios de medo.
- Não ouse mas me provocar, posso me esquecer facilmente que somos irmãos.- lhe dei um aviso.Voltei a minha atenção para janela, observando o pátio e os jardins, minha frente os soldados a postos, enquanto Dino resmunga atrás de mim.
Sorri ao ver o carro da Laura entrando, essa manhã saiu para cumprir a ordem de extorquir o CEO , quando a vi descer do carro, notei seu semblante sua fúria, algo com certeza saiu errado.
Antes que entrasse fui em sua direção, interceptando- a antes que Laura fale demais na frente de Dino.
A peguei pelo braço a levando para os fundos, Laura lutava para se soltar furiosa, se debatendo.
- O que está acontecendo?- perguntei a segurando pelo braço.
- O ceo e um velho.- rosnou
Soltei uma gargalhada, em seus olhos faiscavam de ódio , se pudesse me aniquilava com apenas um olhar.
- Infelizmente, não tinha como prever.- me defendi a soltando- Afinal o que você queria?
- O bonitão do aeroporto.- me disse fazendo uma careta
Não aguentei e comecei a rir sem parar, deixando Laura ainda mas furiosa.
- você, você...- gaguejou com seus olhos cravados em mim
- Eu o que?- a enfrentei - você está dando importância demais a essa parte sexual.- tomei controle da situação - Se recomponha, amanhã iremos para Milão, aproveite para fazer as compras que deseja. Quer tanto acabar com seu atraso sexual, Dino está a disposição.- a provoquei esperando sua explosão de raiva.
- Você enlouqueceu de vez!- exclamou me olhando diretamente- Dino e um vagabundo drogado, se ainda fosse dom campanaro.- deu um sorriso provocativo
Trinquei meus dentes, semicerrando meus olhos, me mantendo fixa no lugar, arquitetando como matarei Laura sem deixar vestigios.
- Ei calma.- me pediu me impedindo de agir - Rainha vermelha, Don campanaro não dá brecha a nenhuma mulher desde que sua mãe morreu. - suspirou - Mas qual mulher não desejaria está com ele?- me questionou
- Escute bem, será a primeira vez e a última que vou falar.- comecei a caminhar em direção a piscina - Não quero que volte a falar assim novamente, exijo respeito com meu pai.
- sim senhora.- bateu continência em um gesto irônico
Abriu sua bolsa retirando as passagens para a Africa, olhei o horário na passagem, quatro horas depois que chegarmos a Milao, partirei em direção a Africa.
Dessa vez o chefe dos meus soldados me acompanhará, já lhe deixei bem claro que se abrir sua maldita boca, o matarei.
- E o dinheiro? - perguntei a Laura
- Já providencie uma conta na África com meu nome.- pegou em sua bolsa os documentos falso, com a minha foto, jogou em minha direção , enquanto se sentava em uma espreguiçadeira.
- Mude essa cara.- a repreendi - Em Milão você terá um cartão sem limites para fazer compras para mim e para você - me sentei a encarando
- Finalmente renovarei seu guarda roupa.- em um gesto cômico seus olhos brilharam
- Apenas tem permissão para comprar o que quiser, mas na cor vermelha.- impus as minhas condições - compre algumas peças, para que me parece com uma moça de família conservadora e inocente, submissa.- fiz careta ao me imaginar submissa
Já basta aos anos que fui ingênuas e submissa, sob controle de Dino.
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Rainha vermelha degustação
Romancemichela campanaro e fria e calculista, utiliza das pessoas como peças, de um jogo de xadrez para conquista seus objetivo. Provar ao seu clã de mafioso que é paz de ser a sucessora do seu pai. até Domenico cruzar seu caminho, arrogante manipulador t...