capitulo 32

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Aperto as minhas unhas contra a palma da minha mão, alimentando o meu ódio que cresce a cada segundo, com as palavras machistas desse imbecil. Seu haálito quente contra minha nuca, me deixando com leves calafrios.

- Você nunca me verá assim. Casada com imbecil machista como você, ainda mas com filhos.- dei uma gargalhada zombando das suas palavras - Nasci para destruir homens egocêntrico como você, que tem que diminuir uma mulher para se sentir mas homem.

Não consegui mas me segurar, girei meu corpo enquanto me ergui da cadeira, ficando frente a frente com esse machista de merda.

Engulo em seco, com meu ódio aumentando a cada segundo, passo a mão no cós da minha calça puxando a pistola, que aponto em direção a ele. Com um sorriso cínico se sentou na cadeira, me fitando com intensidade.

- A princesinha sabe usar uma arma.- cheio de sarcasmo

- Sei perfeitamente causar um belo estrago com ela. - rebati seu deboche

Me concentrei no menor movimento ao qual pudesse fazer, preparada para atirar. Com uma agilidade incomum me pegou desprevenida, disparando a minha pistola, o som ecoou pelo galpão a fora, enquanto meu corpo se chocou, contra o corpo másculo e forte, para me deixar ainda mas irada,cai sentada no seu colo.

- Está precisando melhorar seus reflexos.- passou sua barba por fazer contra meu rosto, caminhando em direção ao meu pescoço, afastou meus cabelos para o lado. Embrenhou seu rosto em meus cabelos, puxando o ar com força

- Rosas? - me indagou

Ignorei sua pergunta pensando em uma forma de sair do seu colo. Rocei uma perna na outra, desprendendo a minha faca, respirei fundo me balancei para frente me abaixando o máximo possível para alcançar a minha faca, me soltando do seu aguare.

Ergui meus pés que seguravam a faca de cada lado, com a ponta dos meus dedos a peguei. Deslizei pela perna desse idiota machista, fazendo um belo rasgo em sua calça.

- Se não me soltar, terei o prazer de crava-la na sua perna. - dei- lhe um aviso, caminhei com a faca sobre a sua perna cortando alguns fiapos de pelo, um pouco mas de força causará um belo corte.

- Princesinha.- aproximou seus lábios da minha orelha dando uma leve mordida - Terei o prazer de te domar na cama.

Soltei uma gargalhada, quem esse idiota acha que é? Puxei o ar com força, em um impulso empurrei a faca contra sua perna, suas mão se fechou sobre o meu pulso.

Tomei impulso e desci em direção a suas partes genitais, escutei quando soltou um grito de dor. Suas mãos me soltaram, sobresaltei ficando de frente para ele. Sua respiração era ofegante por causa da dor que está sentindo.

- Maledetta. - me xingou se contorcendo de dor, suas pernas se encolhendo a cada movimento que dá.

Engulo em seco e sinto a minha garganta seca, dificultando a decida. Abro dois botões do meu blazer tirando a minha arma que papai me deu, a destravo colocando o machista de merda na minha mira, com um simples movimento do meu dedo estouro seus miolos.

Seu sorriso debochado me deixa ainda mas irritada, com seu ar de superiodade.

Se levantou lentamente da cadeira me encarando, com um sorriso debochado nos lábios. Deu dois passos em minha direção, desabotou a camisa, colocou o cano encostado no seu peito.

- Pode atirar. Mas lhe garanto, que antes que faça isso, você estará presa contra a parede e meu corpo.- Seu tom de voz enrouquecido me deixou irritada.

- Eu sempre lutei contra imbecis machistas como você. Não é o primeiro, nem será o último.- rosnei rangendo os meus dentes.

- Você está errada! - rebateu, pegou a arma em minha mão e jogou longe - Eu serei o último rosto que verá.- sua confiança desmedida me irrita.

Dou alguns passos para trás, me afastando enquanto, a adrenalina corre por minhas veias, correndo pelo meu corpo a fora. E minha mente me alertando do perigo.

Puxei o gatilho e observe o trajeto da bala, ansiando ver o estrago que a bala causaria. Para a minha surpresa, conseguiu desviar, avançou em minha direção, em seus olhos cheios misteriosos e sombrios.

Com uma atitude rápida, corri em direção às escadas que dá para segundo andar, a cada passo sobre a estrutura metálica, escuto o som irritante que causa.

Logo atrás de mim vem o tal Domenico, jamais deixarei me alcançar. Corro para até o fim do corredor, olho em volta procurando uma saída, me meti em um beco sem saída, percorri meus olhos, a procura de uma solução rápida para a minha fuga.

A Laura tinha razão! Mas nunca lhe darei a satisfação de admitir isso.

- Agora você não tem saída.- se gabou, em seu rosto se formou um sorriso cínico, se achando o vitorioso.

Parti em sua direção, lhe atingindo seu peito prendendo seu braço para imobiliza- lo, o impacto nos desequilíbrou, me fazendo ficar presa por baixo, puxei em minha memória as minhas aulas de artes marciais, girei meus quadris movimentando O tal Domenico o tirando de cima de mim.

Sua mão esta presa na minha cintura, a puxei para me liberta, em um gesto rápido me prendeu com suas pernas.

Tomei impulso nos fazendo girar pelo corredor minúsculo, minha intenção é faze- lo bater a cabeça contra a parede o deixando atordoada.

- Minha vitória será ainda mas saborosa.- se gabou me girando me prendendo meu braço direito.

Bati com a minha cabeça contra a do homem imponente a minha frente, deixando sua testa ensanguentada. O sangue descendo pelo seu rosto a baixo.

Tomei impulso colocando meus dois pés no chão, tomei impulso de empurrar com todas as forças possíveis para girar Domenico, o fazendo bater com a cabeça contra a parede, criando outro corte, o sangue pingou na sua camisa deixando a manchada pelo sangue fresco.

Me levantei , girei minha cabeça em direção a janela olhando o lado exterior, para ver os risco e as fraturas que uma queda me causaria.

Encostado a janela a poucos passos tem uma árvore, com impulso certo cairei em cima da árvore.

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